segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Chapter 2007 - The year has passed

O ano está acabando e chegou a hora daquele momento Avaianas de Pau: "Eu aprendi que...". Vamos ver o que nós aprendemos.

Em 2007 EU APRENDI QUE:

- É legal ver o Corinthians ser rebaixado. Mal posso esperar pra ver isso acontecer com o Flamengo.
- É possível fazer origamis complicados.
- Nosso país nunca vai mudar, os políticos vão continuar a roubar.
- Que temos que tomar cuidado com más influências e com os vampiros mentais que roubam a nossa energia.
- Falar a verdade é moralmente certo mas no fim das contas é errado. As pessoas não gostam de ouvir a verdade. Se você fala a verdade fatalmente você vai ser visto como uma pessoa escrota.
- Apesar de tudo a verdade é libertadora. Mentir corrói a sua alma.
- Isso eu já tinha aprendido, mas 2007 serviu para mostrar que o mundo é injusto.
- Justica é um conceito relativo e muitas vezes absurdo. É injusto um Leão matar um cervo ferido, mas seria idiota da parte dele deixar ele vivo só porque é "injusto".
- Tudo é feito à bangu, o importante é fazer parecer que é feito direito. As coisas feitas corretamente em geral não dão certo.
- Não devo ter medo. Medo é o assassino da mente. Medo é a pequena morte que traz a obliteração total. Enfrentarei o meu medo. Permitirei que passe por e sobre mim. E quando ele passar eu virarei meu olho interior para ver seu rastro. Aonde o medo tiver passado não haverá nada. Somente eu existirei.
- C is for Cookie, that's good enough for me.

O que eu espero de 2008:

- O Corinthians provavelmente vai voltar pra série A.
- O Botafogo não vai disputar nada de importante, então mesmo que o time seja 10 vezes pior do que o de 2007, vai ser menos vaiado pois não vai chegar em nenhuma decisão pra amarelar.
- Os vampiros mentais vão continuar a sugar a energia das pessoas.
- As pessoas vão continuar a se incomodar quando a verdade é falada.
- Sempre que possível falar a verdade.
- Pretendo dobrar origamis mais complexos ainda.
- Até o fim ano tirar uma música legal no baixo.
- Comprar um pedal legal pro baixo.
- Escrever mais histórias.

Abraços às pessoas que visitam ou visitaram este blog.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Chapter 701 - Dune Messiah

Segundo livro da série de Duna, "O Messias de Duna" não é tão bom quanto o primeiro. A narrativa neste livro é um pouco mais confusa e alguns artificios usados por Herbert demoram a surtir efeito na história.
Neste livro, Muad'dib é o Imperador de todo o universo, controlando o Mélange e conquistando mundos com seu exército. Ele é alvo de uma conspiração para tirá-lo do trono imperial, envolvendo a ordem das Bene Gesserit e dos Bene Tleilaxu. Ao mesmo tempo, sua esposa a Princesa Irulan tenta de todas as formas ter um filho com o Imperador enquanto envenena Chani, a mulher de Muad'dib, para que ela não tenha filhos. O Imperador também é presenteado com um Ghola, uma espécie de zumbi, que possui o corpo de Duncan Idaho, um precioso servo de Muad'dib que morrera na primeira parte da saga. Soma se isso ao fato de Alia, a irmã de Muad'dib ter crescido e ter ganho grande importância religiosa entre os fanáticos de Duna.
Novamente a parte mais brilhante deste livro é o debate sobre fanatismo religioso e o poder que ele pode exercer no governo. Muad'dib tenta de todas as maneiras escapar de seu destino como um messias e quanto mais ele foge de seu destino, mais ele é arremessado contra ele.
O livro demorar a engrenar e arrisco a dizer que somente a partir da segunda metade do livro o brilhantismo de Herbert aparece. Assim como no primeiro livro, na conclusão todas as peças se encaixam perfeitamente e você pensa: mesmo na desgraça Muad'dib vence.


"There is no escape — we pay for the violence of our ancestors."
Paul Muad'Dib

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Chapter 328 - Can you hear me?


Eu não consigo pensar como eu poderia trabalhar sem um headphone como um desta foto. Depois de um certo período da minha adolescência aonde a minha irmã absorvia música como uma esponja e eu ia escutando na aba, adquiri o hábito de gastar algumas horas de cada dia ouvindo música.
Após um certo tempo notei que a minha audição já não é exatamente 100%. Ela não está seriamente afetada, mas não está completamente saudável. Depois de um tempo eu só conseguia me concentrar escutando música, aumentando ainda mais o problema. Faz alguns meses comprei um headphone de qualidade com colchões que realmente ISOLAM o som exterior e devo dizer que esta foi um dos melhores investimentos que eu já fiz. Agora não só ouço minhas músicas com uma qualidade muito boa, mas posso escutá-las com um volume bem moderado, sempre sem exageros. Outro grande benefício é escutar menos quem está em volta. Às vezes passo horas sem escutar música mas com o headphone, pelo simples prazer de não escutar meus colegas berrarem e darem chiliques no horário de trabalho.
Depois disso eu comecei a perceber como as pessoas hoje em dia consomem mais produtos relacionados a som. O iPod criou um nicho de mercado que varia desde capinhas para o dito cujo até milhares de tipos de fones de ouvido. Há 5 anos atrás você acharia talvez uns 4 ou 5 modelos de fones, mas hoje é possível achar mais de 30. A grande maioria é um lixo. Fones pequenos que agridem a orelha e o mais grave, o tímpano. É muito comum vermos um office boy entrando no elevador com um genérico de iPod tocando aquele pancadão no último volume.
Caso não saibam a audição humana é muito frágil. Dentro de nosso ouvidos nós possuímos os nossos sensores de som, conhecidos como pelos ou cerdas. Estas cerdas são responsáveis pela neurotransmissão que leva o sinal do som ao cérebro. Antes do som chegar às cerdas ele passa pelo ouvido externo, tímpano, ouvido interno e tantas outras cavidades. Se mesmo assim o som que chegar às cerdas for excessivo, você estará agredindo estas células. Elas irão enrijecer e deixarão de transmitir o som eficientemente ao cérebro. Você vai ficando surdo. Desnecessário dizer que não existem meios conhecidos de regenerar ou recuperar tal tecido humano.
O som que nós escutamos é medido em decibéis (dB) que é uma escala logaritmica. A razão disto é que o nosso cérebro interpreta as variações de som em uma base logaritmica. Não existe muita explicação para isso, a natureza nos fez assim. É fato que 85 decibéis é o limite razoável para a não agressão da nossa audição. Para vocês terem idéia do quão pouco 85 dBs são, uma pessoa falando no ouvido de outra tem a intensidade de 30 dBs. Um iPod no volume máximo gera 120 dBs.
Estou prevendo que quem estudar um meio de recuperar a audição ou criar aparelhos de audição mais avançados vai ganhar dinheiro no futuro. Certamente os donos da Apple já devem ter investido ações em empresas de medicina auditiva.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Chapter 77 - Dead Ends

Eu fiquei olhando para eles. Eles ficaram olhando para mim. Então Agamenon resolveu quebrar o silêncio:
"Isso demanda uma decisão conjunta de nós três. Nós somos a diretoria desta empresa e segundo o regulamento nós votaremos. Jonas, o que você acha que deve ser feito?"
Jonas foi seco e rápido:
"Inferno. Lá sempre tem espaço de sobra. Sol, é a sua vez."
Finalmente havia descoberto o nome da senhora. Ela foi mais amigável.
"Ele não tem culpa disso, deve ir para o Céu. Pelo menos ele deve ser entrevistado para isso. Agamenon, temos um empate. Depende de você."
Eu olhei para aquele senhor, e antes que vocês pensem que rolou um grande suspense digno de final de um episódio de alguma série medíocre, Agamenon foi rápido e com um sorriso meio irônico respondeu:
"Nem Céu, nem Inferno, ele deve ser efetivado. Ele vai trabalhar aqui."
"Temos um empate de qualquer maneira então?" Jonas estava surpreso com aquilo. Ele continuou: "Rapaz seu destino ainda não está garantido, vamos ter que levar essa decisão para o executivo chefe."
"E quem seria ele?" - Sinceramente, essa era a única pergunta que eu podia fazer. Eu estava curioso na verdade, pois eu esperava que visse a Morte em pessoa, o Zé caveira, o cara da foice, o anjo da morte, seja lá o que fosse.
Jonas tratou de responder:
"Bem, todo mundo espera isso, mas você não vai ver a Morte. Ele se foi faz um tempo. Ficou meio pirado largou tudo e saiu vagando por aí. Deixou o negócio com os empregados. Ele disse que tava estressado e pegou uma licença de prazo indefinido. Então você vai conhecer o mais próximo disso, o nosso executivo chefe. De tempos em tempos o cargo passa de mãos em mãos."
"Tá, e hoje quem é o chefe executivo?"
Jonas respondeu com um tom entediado:
"Eu acho que você está com sorte, rapaz, pois o nosso executivo chefe é a pessoa mais bondosa da nossa empresa. É a minha irmã, Anika."
Agamenon pegou um ramal e falou com a secretária executiva. Após alguns minutos ele desligou e anunciou:
"Alexis, você vai ter que ir sozinho para a sala da Executiva Chefe Anika. E Jonas, parece que a sua irmã não está de bom humor. Ela já está sabendo do que aconteceu com o rapaz aqui. Ela disse que depois vai conversar com nós três."
Depois disso eu fui encaminhado para a sala da tal Anika. Pelo o que o Agamenon falou eles três estavam bem ferrados. Até eu morrer com meus 26 anos, eu havia passado quase oito deles em escritórios. Eu era analista financeiro e depois desse tempo eu já havia visto alguns barracos de escritório e eu sabia que eles três ia passar algumas hora ouvindo uns desaforos. Eu não sei que tipo de desaforo o pessoal do escritório da morte enfrentaria, mas não ia ser bom.
Finalmente eu havia chegado na sala. Tinha uma porta de madeira imponente e uma placa dourada com os dizeres "Executivo Chefe". Não era uma novidade para mim. Depois de uns dois minutos esperando ouvi a voz feminina dizendo: "Pode entrar!"
Então definitivamente aconteceu algo muito estranho. A executiva chefe da empresa da morte era uma menina que não aparentava ter mais de 16 anos. Vestida como uma patricinha (elegante até, mas uma patricinha ainda) e com aquele rosto de quem não tem nada no cérebro. Bem naquela hora eu definitivamente havia desistido de tentar entender qualquer coisa nesse novo mundo que eu havia entrado. Eu me espanto até hoje com a naturalidade com que eu abdiquei todo o resto de bom senso que eu ainda tinha. Então Anika começou a falar com uma voz estridente e bem irritante:
"Então você é o garoto que morreu por engano né? Nooooossa que coisa horrível. Bem o que eu posso fazer por você?"
"Eu falei com os três diretores... eles falaram que você é que ia decidir o que vai acontecer comigo?"
"É verdade né? Aquele idiota do meu irmão falou pra você ir pro Inferno né? Coitadinho você não ia agüentar aquilo lá. A Sol, nossa sempre muuuuuito boazinha queria te colocar no Céu. Mas lá sabe, é muito concorrido duvido que você fosse entrar nessa condição, sabe, da gente te colocar pela janela. A gente ia ter que subornar um monte de gente "incorruptível". O Agamenon deu a sugestão de você trabalhar aqui com a gente, mas o que você sabe fazer?"
"Eu era analista financeiro."
Ela começou a pensar. Olhou uns papéis e começou a fazer umas anotações. Depois de uns cinco minutos que para mim pareceram horas ela falou com um tom simples, quase idiota:
"Tá bom."
"Tá bom o que?"
"Você vai trabalhar com a gente, você é bonitinho."
Naquela hora eu só pude pensar como as empresas eram todas iguais.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Chapter 76 - Walking among the dead

Mais um história.. estou com ela na cabeça faz um tempo:

Sabe, eu fui dormir esta noite com uma gripe bem forte, dor de cabeça e nariz entupido. Capotei na cama. Tudo o que me lembro é que tive sensações muito ruims, como falta de ar, um frio muito forte, e parecia que eu estava me afogando. Eu achava que era por causa do nariz entupido.
Eu acordei, a minha gripe havia passado. Sem dor de cabeça. Nariz limpo. E era muito estranho porque eu me sentia leve. Daí eu percebi que havia algo muito errado porque eu não estava na minha cama, muito menos no meu apartamento. Eu estava sentado numa cadeira, num corredor enorme, ao lado de outras pessoas, também sentadas numa fila que para mim parecia interminável e ia até o horizonte. Bem longe em uma das extremidades eu via um balcão gigantesco aonde centenas de atendentes chamavam as pessoas da fila. Calmamente quando uma das pessoas saiam, as cadeiras avançavam sozinhas.
A única coisa que eu consegui pensar foi: "Caralho, que porra é essa???"
Eu não sabia aonde eu estava mas uma coisa eu sabia: não era sonho. Eu me sentia bem acordado. Eu olhei para o teto, e havia apenas uma placa na frente dos balcões escrito: "Primeira Triagem".
Finalmente olhei para as pessoas ao meu lado. Na direita havia um idoso, que parecia conformado e até um pouco feliz. Ele não falava nada e esperava pacientemente. Na esquerda havia uma moça, parecia ter uns 30 e poucos anos, com um olhar assustado e chorando muito.
Antes que eu pudesse pensar muito sobre o que estava se passando. chamaram a moça e logo depois eu foi a minha vez.
No balcão uma senhora simpática começou a me atender perguntando:
"Primeiro nome, e causa por favor?"
"Causa?"
"Sim, filho, como você veio parar aqui?"
"Eu estava dormindo e quando eu vi já estava aqui. E o nome é Alexis."
"Peraí, você chegou aqui sozinho?"
"Sim eu acordei e estava na fila."
"Me dá o seu cartão."
"Que cartão?"
A senhora ficou meio desconcertada. Ela insistiu algumas vezes comigo dizendo que todos que entravam na repartiação tinham que ter um cartão com informações pessoais e que eu deveria ter sido escoltado até o meu lugar na fila.
Então ela decidiu puxar o meu nome no sistema pra ver se tinha algo sobre mim. Então veio aquele barulho típico quando existe um erro no sistema. Ela tentou mais umas três vezes (como se isso funcionasse com computadores) e começou a fazer ligações.
Depois de uns quinze minutos eu me dei conta de que eu nem perguntei aonde eu estava.
"Desculpe senhora, eu sei que é estranho perguntar isso, mas aonde é que eu estou?"
Se ela já estava desconcertada, depois da pergunta ela ficou apavorada. Ela imediatamente apertou um botão vermelho no telefone, e ela só falou uma frase quando atenderam:
"Erramos um cliente."
Segundos depois apareceu um homem de palitó e gravata com um rosto muito preocupado e pediu que eu o acompanhasse até a sala da gerência para que eu fosse atendido corretamente.
Ao entrar haviam 3 pessoas numa mesa grande e uma daquelas cadeiras bem confortáveis para eu sentar. Eu me acomodei da melhor maneira que pude e fiquei olhando para os três que estavam de frente para mim.
Um deles, na esquerda era um senhor idoso, bem barbudo e parecia calmo. O do meio parecia bem jovem, 20 e poucos, um daqueles executivos que começaram cedo eu pensei. Na direita havia uma mulher, parecia ter uns 40 anos, bem conservada eu diria.
O homem que havia me trazido até lá foi embora e o homem do meio começou a falar:
"Primeiro de tudo, gostaria de pedir minhas profundas e sinceras desculpas, já faz mais de 600 anos que isso não acontecia. Hoje não temos um evento como a Peste Negra como desculpa, o que nos torna 100% culpados do que aconteceu com você."
Depois a mulher começou a falar:
"Jonas... eu acho que ele ainda não sabe o que aconteceu. Agamenon, explique para o jovem porque ele está aqui."
Então o senhor começou a me explicar, que eu estava basicamente fudido:
"Alexis meu rapaz, você está na repartição dos mortos. Você morreu. Por engano."
Naquela hora muita coisa fez sentido. ... Na verdade porra nenhuma fez sentido, quem diabos eu quero enganar? Eu havia morrido por engano e estava no lugar para onde todas almas do mundo passavam.
Eu só pude perguntar uma coisa:
"Céu ou Inferno?"
Nenhum deles falou nada. O rosto deles denunciava um pesar uma preocupação enormes. O silêncio foi aumentando. Eu nunca pensei que morrer fosse tão angustiante.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Chapter 670 - Blackout at the Electric Castle


Eu esperava um bom CD do Ayreon. Anneke e Jonas cantando. O que poderia dar errado? Bem, são 100 minutos de música e eu só consegui gostar de uns 10. Então, basicamente deu muita coisa errada.
Eu não entendi o que diabos Arjen estava pensando ao fazer esse CD. Pra começar o título já é idiota. Pra que diabos um byte? Tudo o que eu mais gostava no Ayreon foi de certa forma descartado nesse CD. A maioria das músicas é previsível, vários riffs são quase cópias de trabalhos anteriores, são quase 20 vocalistas que mal têm tempo pra cada um mostrar o que sabe. Os efeitos sonoros dos sintetizadores são os mesmos, quase nenhuma variação em relação aos trabalhos anteriores, um monte de idéias requentadas.
A impressão que o CD inteiro me passa é que as músicas só existem para ligar a historinha que ele quer contar. Sabe, em CDs conceituais como Ayreon acontecem de algumas músicas não serem muito marcantes. Elas estão lá para atar alguns nós. Isso é normal. Não é desejável, mas acontece. Bem nesse CD parece que o CD inteiro é só pra isso. Não tem música. Só historinha. Ele podia ter feito um Audiobook que ia ser melhor.
Putz, os corinhos. Caralho, odeio esta merda e é o que menos tem nos CDs anteriores dele, exceto no Into the Electric Castle que tem um tanto, mas mesmo assim é moderado. Mas neste CD é usado com exaustão. Ele claramente confundiu quantidade de vozes com qualidade. Como se vários caras bons juntos fossem fazer a música ficar boa. Diabos, é tanta coisa junta que a música parece uma poluição sonora bem gravada. Não fica melodioso. Fica só barulho.
A única música que eu gostei só 2 vocalistas cantam: Anneke e Jonas. Nem vou comentar.
Eu não costumo dar notas pra CDs, mas esse vou fazer questão: 4/10.
Muito decepcionante. Arjen devia largar de fazer projetos em tão pouco tempo. Esse Stream of Passion fez mal pra ele. Provavelmente esse CD vai vender horrores já que conta com vocalistas de bandas que estão vendendo bem no cenário de metal. Fãs de metal melódico irão adorar. Eu achei uma grande porcaria.
Continuo achando, Into the Electric Castle e Human Equation são os melhores CDs dele. Ambeon também é excelente.
Melhor música: Garden of Emotions do Into the Electric Castle

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Chapter 5 - Cookie Xmas



Video que faz lembrar que o importante não é a orgia gastronômica de fim de ano e sim as pessoas que estão com você.
Feliz Natal pra cabeçada toda.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Chapter 669 - Low tunes....

Finalmente comprei o meu baixo. Após pesquisar um tanto eu estava entre um Ibanez e este Yamaha. Após rodar um pouco vi este aqui por 500 reais. Testei um pouco e levei na hora!!!
O baixo é um Yamaha RBX-170, uma linha econômica. Escolhi este por vários motivos, principalmente após ler bons reviews na internet, pela Yamaha ter uma reputação de fazer bons instrumentos de baixo custo e devo admitir, achei o instrumento bonito pra cacete.
O baixo é comum, 4 cordas, captadores em configuração P. Possui 3 controles, um de tom, um dos captadores superiores e o outro dos captadores posteriores. O braço tem um bom diâmetro, passa a mão fácil através dele e possui 24 trastes.
Agora a minha missão é comprar um amplificador, um metrônomo e um case maneiro pra guardar o instrumento bem.
A loja em que fiz a compra foi a Acústica Perfeita na rua da Carioca. Apesar do atendimento ter demorado um pouco, posso dizer que não foi por vontade dos funcionários, a loja estava entupida de gente. Bem ou mal foi o lugar que encontrei o melhor preço. Oferece água e café de graça e tem um canto para testar os instrumentos, sem compromisso e sem precisar pedir duas vezes!!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Chapter 107 - Folding until Nirvana

Dobradura de Buda meditando em uma flor de lótus. A dobradura mais difícil que já tentei. Fui obrigado a pular várias etapas porque o papel ficou pequeno demais. Dobrado em papel japonês 24 cm x 24 cm. Apesar da falta de muitos passos, creio que o modelo ficou satisfatório.
O autor da dobradura é Hojyo Takashi, o mesmo do lutador de Kendô.


"Tudo o que somos é resultado do que nós pensamos. A mente é tudo. Nós nos tornamos aquilo que nós pensamos."

Buda

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Chapter 60 - I am the Cookie Monster. This is my cousin. The Swamp Thing.


Mais um clássico que chegou em minhas mãos. Alan Moore para variar cagando na cabeça, transformando um personagem BUCHA num mito dos quadrinhos, o MONSTRO DO PÂNTANO!!!
Esse especial de capa dura, mostra os números da revista Swamp Thing escritas por Alan Moore e que marcaram pelo desligamento do personagem do universo DC padrão (Batman, Superman, etc...).
A revista deu um salto de vendas enorme, com histórias voltadas para o terror e o drama. Além da façanha de reviver um título que estava para ser cancelado, estas histórias motivaram a DC a criar mais tarde o selo VERTIGO, totalmente descompromissado com as histórias comuns da Liga da Justiça e seus spin offs, e de onde até hoje sai boa parte do que eu considero os melhores quadrinhos adultos na atualidade.
Esta edição saiu pela Pixel, capa dura e papel de qualidade. Vale o preço.

ALAN MOORE REGRAS!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Chapter 59 - The Dream is True...


CARALHO!!!! QUE PORRAÇA!!!!

CHEGOU PORRA!!! ABSOLUTE SANDMAN VOLUME 1 E 2!!!!
Eu esperava que estes livros chegassem só no ano que vem. Eu sabia que seriam tão bem acabados quanto Absolute Watchmen (muito foda por sinal) mas Sandman teve um tratamento superior.
Assim como em Watchmen, os livros são de capa dura e guardados em caixas. Porém os a capa dura dos livros é exposta (a de Watchmen é envolta de uma capa mole, como em alguns livros comuns), com um couro preto muito bonito e com vários detalhes em prata e alto relevos.

O papel interno é de alta qualidade, brilhante e muito resistente. As histórias do volume 1 vão das edições 1 a 20 da revista Sandman. As 18 primeiras receberam remasterização das cores. As histórias do volume 2 vão da 21 até a 39, com algumas histórias extras. Um dos números foi completamente recolorido pelo artista original.

NEIL GAIMAN REGRAS!!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Chapter 4 - The Cookiehouse Tapes



Bem que o Opeth ou o Arch Enemy podiam gravar um cover.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Chapter 3 - Cookie Monster: Origins



A pedidos, a primeira parte do Cookie Monster visitando a Martha Stewart. Entendam porque o psicopata azul foi amarrado.
Notem como a velhinha tarada dá em cima do pobre fantoche.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Chapter 106 - The way of the Sword

Um lutador de kendô feito de origami. Composto de duas folhas, uma sendo as pernas e a outra sendo o torso. A parte mais legal com certeza é a cabeça.
Na foto não está muito legal, mas a dobra da cabeça é bem interessante. Aposto que deve ser melhor dobrado seguindo a técnica de wet folding.

Chapter 2 - I emerged from the sea of cookies



Cookie monster tem vocal de Death Metal. Reparem que quando ele é solto ele fala: "ME NO CARE!! ME NO FEEL PAIN!!!" Se você zoar com o Cookie Monster ele vai te enfiar a porrada e ele nem vai se importar se você reagir!!!!
Cookie monster é tão foda que reboca a MARTA STEWART!!! A velhinha que foi pra prisão!!!!
Reparem na sua agressividade e desespero!!!! ELE PRECISA DOS BISCOITOS!!!!

CORRAM!!! SE ESCONDAM!!! NENHUM LUGAR É SEGURO!!!!
COMTEMPLEM O TERROR DO MONSTRO DOS BISCOITOS!!!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Chapter 326 - Samurai Mariachi

Restaurante Mizu

Faz algumas semanas, fui com minha namorada, minha irmã e meu cunhado no Mizu na rua Farani. Naquele dia ele não era a nossa primeira opção, mas ele já havia sido recomendado então resolvemos arriscar.
Reconheço que fui cético na improvável combinação de comida mexicana com japonesa mas realmente é muito bom ter as duas coisas juntas. O Rodízio é meio salgado mas vale a pena se você comer muito ou e você gosta de combinações exóticas.
O rodízio funciona no esquema de preencher cartelas com os pedidos e se sobrarem peças você ganhar multas. Todas as peças foram muito bem feitas, tanto de japonesa quanto de mexicana. É possível pedir pratos japoneses quentes como Yakisoba e Misoshiro, já incluídos.
Recomendo que peçam Doritos para se comer com os molhos mexicanos servidos à mesa. Os Nachos também são muito bons.

Segue o site do restaurante (só abre corretamente no MS Internet Explorer)
http://restaurantemizu.com.br/

domingo, 2 de dezembro de 2007

Capítulo Série B - VAI, TOMAR NO CÚ TIMÃO!!!

Só um comentário: nunca torci tanto pro Grêmio e pro Goiás na minha vida toda.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Chapter 75 - Making of...

No último post eu terminei a minha primeira história. Eu não esperava que fosse tão longa e acho que superou muito as minhas expectativas. Eu pensava que duraria uns 3 ou 4 posts, mas precisei escrever 9 posts.
A idéia inicial era uma tentativa de reescrever histórias simples como 3 porquinhos e chapeuzinho vermelho sob um ótica "Sin City". O personagem principal claramente é um anti-herói e embora eu não quisesse, é difícil não compará-lo com Hartigan ou com Dwight de Sin City.
A minha namorada me deu a idéia de introduzir a chapeuzinho vermelho na história, embora eu pensasse em colocar ela em uma história separada. De qualquer maneira eu pensava em colocar ela como uma prostituta.
O cenário é fictício, embora eu tenha mencionado morros e traficantes (o que indicaria que a história se passa no Rio). O mais complicado de tudo foi arranjar um jeito de terminar a história. Confesso que no penúltimo post eu me coloquei numa sinuca, pois eu não tinha idéia de como resolver a situação do protagonista sem recorrer à alguma seqüencia de ação super mentirosa estilo Rambo. No final eu tive que recorrer à uma solução Deus Ex Machina aonde os próprios criminosos revelam a informação e o personagem se utiliza de uma ajuda externa para concluir a história.
Talvez eu escreva uma seqüencia focando na Penélope, que seria uma espécie the versão da chapéuzinho vermelho. De qualquer maneira existem muitas outras histórias para serem recontadas.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Chapter 74 - "Sou assassino e cobro 500 ryos"

Eu estava desesperado. Como diabos eu ia descobrir aonde ela estava? E mesmo se eu descobrisse, como eu ia conseguir tirar ela de lá? Era ridículo. Mas eu tinha que arranjar um jeito. Mas primeiro eu tinha que voltar para a casa do Barros. Eu cheguei lá e a polícia nem havia chegado. Entrei com pressa e vi os dois mortos. Peguei um pouco de dinheiro que eu havia deixado lá e uma 9mm e munição que havia na casa. Quando eu estava prestes a sair um carro vinha chegando, e não era da polícia. Eram dois sujeitos que foram entrando na casa e começaram a recolher os corpos do Barros e da esposa dele. Eu me escondi atrás de um balcão na cozinha e comecei a escutar a conversa dos dois.
"Vamos fazer isso logo, colocar os dois no carro, jogar eles na vala e voltar pro sítio."
"O Renatinho tá grilado. Ele não tá conseguindo falar com o Macedo. Ele tava bolado..."
"O Macedo deve tar se divertindo no puteiro, é por isso que ele não atende o telefone. Se você tivesse fodendo e pagando pra isso você ia atender?"
"Falando nisso, você viu aquela menina que levaram pra lá? Caralho, que vontade de comer aquela menina..."
"Aquilo ali não é pro nosso bico... se não tomar cuidado te passam bala..."
Assim que ele terminou de falar aquilo eu atirei no pescoço dele. Ele gorgolejou de uma maneira horrível e cobriu o rosto do outro de sangue. Eu avancei pra cima do bandido atordoado e chutei bem no meio das pernas. Apontei a 9mm na direção dele e comecei a arrancar respostas.
Eu estava fervendo naquela hora. Era uma loucura, porque eu nunca teria como descobrir aonde Penélope estava, mas a resposta veio até mim, graças aos ignorantes dos meus inimigos que queriam recolher os corpos dos meus amigos.
Ele estava se borrando de medo e cuspiu tudo rapidinho. Era um sítio não muito longe da cidade, e deveria estar com umas 8 pessoas lá. Penélope estava presa em um quarto e a maioria das pessoas deveria estar armada. No final ele estava suplicando pela vida.
"Por favor não me mata... eu não quero morrer, pelo amor de Deus!"

Eu apaguei ele sem nem pensar duas vezes.

Pelo o que eu havia entendido o Renatinho era outro nome forte do esquema, devia ser um homem de confiança do Miranda. Eu peguei o carro deles, uma pickup japonesa dessas bem caras e comecei a circular. Eu não tinha como tirar a Penélope de lá sozinho. Eu tinha que arranjar uma vantagem tática. Eu peguei o celular e liguei pra uns colegas meus, perguntando se conheciam alguém da divisão anti-seqüestro que fosse honesto e pudesse armar uma ação tática rapidamente. Rapidamente consegui o telefone de um capitão das antigas, um senhor bem casca grossa que gostava de ação. Fiz a denúncia formalmente e depois consegui levar um papo com ele. Depois de muita conversa eu convenci ele de que eu tinha que participar da ação nem que fosse do lado dele olhando de longe.
Passei pra ele os detalhes e ele disse que em dois dias ela estaria livre. Agora era tudo uma questão de espera. No meio tempo eu fiz vários preparativos, liguei para a minha filha e conferi as minhas últimas finanças. E fiz muitas ligações.
A operação do capitão correu bem. Como prometido eu participei e troquei balas com os bandidos lado a lado com a equipe de resgate. Foi fácil até. Penélope foi resgatada e a imprensa mostrou o caso da filha de um grande empresário que havia sido resgatada após vários dias de seqüestro. Ela foi encaminhada para um hospital com vários ferimentos e muito debilitada. Ela fora internada no CTI mas morreu após entrar em coma. Abstinência de cocaína.
O saldo da operação foi de 8 criminosos mortos e 1 policial morto. O nome dele era Luís Carlos Lobo.
Bem, isso foi o que eu paguei pra ser dito à imprensa. Eu lembro que foi penoso, mas eu gastei tudo o que eu tinha e que não tinha para eu morrer. Não havia como a minha filha voltar pro país sem ser perseguida. Eu mesmo talvez fosse morto antes dela voltar. Me doeu muito, mas eu fiquei feliz no fim porque eu sabia que minha filha receberia o meu seguro de vida. Os avós dela (pais da minha ex esposa) iriam cuidar bem dela e por algum tempo dinheiro não seria problema. Mas eu nunca mais poderia vê-la e eu contraíra uma dívida de honra. Tudo tinha um preço, e toda essa farsa estava muito acima de qualquer dinheiro que eu pudesse pagar naquela hora. Eu havia chamado atenção nesses últimos dias e a partir disso tudo eu iria ter outra ocupação depois dessa "aposentadoria compulsória".
Quando a notícia da morte da filha do industrial saiu nos jornais, eu e Penélope estávamos em um carro numa estrada bem longe da cidade, nos dirigindo para uma cidade do interior de outro estado. Eu queria que ela saísse do país mas Penélope queria ficar comigo e no fundo eu sabia que era isso o que eu queria também, só que eu tinha medo e uma certa vergonha de ficar junto de uma mulher tão mais jovem. Mas no fim eu estava feliz. Eu havia saído vivo dessa bagunça toda e no final eu havia ganhado uma reputação e uma ocupação temível que iria garantir a minha segurança por um bom tempo. Lobo, Assassino profissional, ao seu dispor.

domingo, 25 de novembro de 2007

Chapter 668 - Orion



Vídeo do Metallica tocando Orion, do Master of Puppets. Definitivamente a minha música favorita de todos os tempos. Faz mais de 20 anos, Master era lançado. Durante a turnê o baixista Cliff Burton morreu num acidente no ônibus da banda.
Neste vídeo o Metallica já está pra lá de decadente, o Lars não consegue tocar nem uma marchinha de carnaval na bateria de brinquedo dele, o James Hetfield está cantando de uma maneira ridícula e o Kirk Hammet é o único que parece lembrar o bom guitarrista dos velhos tempos. No baixo está Rob Trujillo, terceiro baixista da banda, um bom músico, já vi vídeos dele tocando com o Ozzy e ele já rodou por muitas bandas. Ele é o mais novo deles e parece que se cuida, ao contrário dos cheiradores do Lars e do James.
Eu não sei exatamente porque gosto tanto desta música, mas acho que o fato de eu escutar ela por anos sem saber exatamente qual parte era tocada por guitarras ou pelo baixo do Burton sempre me chamou atenção. Orion na minha opinião é a o mais progressivo que o Metallica conseguiu ser em toda a sua carreira. Começa com uma seqüencia de riffs de baixo e de guitarra típicos dos bons tempos de Metallica, passando por um mini solo de baixo seguido de outro de guittarra. Depois a música se acalma, com uma seqüencia muito harmoniosa de guitarras culminando com um seqüencia se vários solos de guitarra e baixo e no final vem um riff destruidor para encerrar a música. Quase cabe um pedal duplo nesse final.
Um dia desses eu escrevo mais sobre o Metallica.

Chapter 105 - Jurassic Origami Park

Barosauro de Satoshi Kamiya

Este foi um origami desastroso. Eu cheguei no fim, mas fiquei meio puto.
No livro ele é composto de 104 passos, mas acho que 37 deles são muito inúteis (e eles são duplicados por dois, um para cada lado). Kamiya exagera na complexidade das dobras para as patas. Não é só o fato de eu não conseguir fazer as dobras, mas acho que o principal problema é que não existe um custo benefício em fazer patas tão detalhadas se o modelo todo se concentra no pescoço e na cauda.
No geral é um modelo que engana o dobrador, pois parece fácil. Mas não é. Possui dobras de dar nó no estômago.
No geral o resultado final foi regular, as patas estão um completo desastre, e considerando que mais de 1/3 das dobras se concentrava nelas, eu falhei em 30% de todo o processo.
Não irei repetir este origami simplemente pelo fato de eu não achar ele tão legal assim.
Creio que a única coisa legal dele é que o tamanho do origami é bem parecido com o tamanho inicial do papel, então desde o início você já tem noção do tamanho final. Para vocês terem uma idéia, a régua que está perto dele na foto é de 50cm.
A dobradura foi feita com papel glacê 50cm x 50cm.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Chapter 104 - Me dê sua força pégasuuuuuuss!!!

PÉGASUS de SATOSHI KAMIYA


Pégasus de Satoshi Kamiya, dobrado com papel glacê 50cm x 50cm. Modelo relativamente fácil de dobrar, exceto por dois sink folds muito complexos. O resultado final na minha opinião foi satisfatório especialmente por causa das asas que ficaram bem parecidas com o original. O modelo consiste de 104 passos, modelo trabalhoso especialmente por causa das muitas camadas de papel acumuladas no processo de dobra. Certamente um modelo que ficaria muito bonito num foil paper ou até mesmo em papel manteiga.
Algumas fotos mostram o papel durante o processo de dobra. Como sempre os modelos de Kamiya apresentam muitas fases de marcação de papel. É realmente extraordinária a sua capacidade de marcar o papel e tornar os passos seguintes relativamente fáceis.
Talvez o que poderia ter ficado melhor seriam a cabeça e as patas que ficaram muito curtas na minha opinião. Provavelmente tentarei fazer de novo para melhorar estas partes.

domingo, 18 de novembro de 2007

Chapter 58 - Who Watches the Watchmen?


WATCHMEN

Publicado em 1986, Watchmen até hoje é considerado o maior feito dos quadrinhos. Escrito por Alan Moore e desenhado por Dave Gibbons, teve enorme sucesso de público e crítica e foi objeto de várias tentativas frustradas de adaptações para o cinema.
A história se passa em 1985. A Guerra Fria existe, os EUA ainda disputam a supremacia da Terra com a União Soviética. Porém, nesta realidade forjada por Moore, os EUA são habitados por alguns heróis mascarados. Antes que vocês pensem em superpoderes, todos os vigilantes são pessoas comuns, exceto pelo Dr. Manhattan (falarei dele mais tarde). Em Watchmen, Moore reflete sobre uma questão fundamental para a arte dos quadrinhos: como realmente seria se heróis mascarados existissem?
Moore inicialmente queria usar personagens já existentes de uma editora muito antiga, a Charlton Comics, mas ficou impossibilitado pois ele desejava personagens desligados de qualquer continuidade da DC. Na época a DC estava com planos de usar os personagens na linha temporal de seu universo. Estes personagens seriam ideiais pois eram desconhecidos do público geral e quase todos eles eram humanos comuns sem poderes. Então ele criou seus personagens baseados nestes quadrinhos e adicionou o resultado de sua reflexão neles. No fim Moore e Gibbons decidiram que os personagens seriam únicos e não deveriam lembrar os personagens de Charlton. O resultado foram os heróis de Watchmen, uma mistura de personagens longe de serem realmente heróicos.
Nesta realidade, os primeiros heróis surgiram nos anos 40 e 50, e formaram um grupo chamado MinuteMen. Eles eram pessoas ordinárias, que vagavam pela noite capturando bandidos e ajudando os infortunados. Alguns eram pessoas realmente que queriam ajudar a combater o crime, um deles era financiado por companhias de segurança e uma mulher usou a fachada de heroína para alavancar uma carreira de modelo e atriz. Depois de 20 anos lutando contra o crime, os Minutemen se aposentaram e vieram uma segunda geração de heróis. Porém muito mais distorcida. Na época que os Minutemen estavam se desintegrando existia uma forte pressão para se acabar com a ação dos vigilantes mascarados. Porém, no Arizona, nos anos 60, um cientista sofreu um acidente grave com radiação e foi desintegrado. Semanas depois ele se materializou, com um corpo azulado e com uma compreensão da natureza e dos átomos que nenhum outro ser teria. Havia nascido o Dr. Manhattan.
O Dr. Manhattan é capaz de se teleportar e desintegrar tanques só com um olhar. Ele é praticamente Deus. Com sua compreensão acima do normal ele acelerou a ciência de maneira assustadora tornando os EUA extremamente avançados. Com o Dr. Manhattan ao seu lado, os EUA mantiveram legal a atividade dos vigilantes por vários anos até que nos anos 70 a polícia de diversas cidades entrou em greve protestando contra a atividade dos mascarados. Houveram protestos da população e o governo pediu aos heróis que tomassem conta da situação o que não funcionou. O resultado é que todos os heróis foram banidos e convocados a tornarem públicas suas atividades. Nos dias atuais os heróis são proibidos.
Toda a trama começa com a morte de um dos heróis, o Comediante. O assassinato é envolto em mistério e começa a comover os antigos heróis em uma investigação que acaba por envolver toda a humanidade.
Seguem descrições dos heróis.
Dr. Manhattan: uma vez um Doutor em Física Nuclear, após sofrer um acidente grave, se tornou um ser capaz de controlar os átomos. Porém sua existência nunca mais foi a mesma. Ele nunca mais evelheceu e sua percepção do mundo se torna cada vez mais distorcida. Ele divaga sobre os átomos e suas partículas subatômicas e se vê cada vez mais deslocado da realidade da humanidade. Em suma, ele deixou de ser um humano.
Silk Spectre: filha de uma das heroínas do Minutemen, ele foi treinada pela mãe para seguir sua carreira. Atual amante do Dr. Manhattan, ela vive uma fase depressiva de sua vida, questionando a sua carreira como vigilante e tendo uma crise em seu relacionamento já que o seu amante está cada vez mais desconectado da realidade comum.
Ozymandias: dotado de um intelecto muito acima do normal, se aposentou antes da proibição dos vigilantes e se tornou um dos homens mais ricos do mundo através de negócios e indústrias.
Comediante: um militar-herói, foi usado pelo governo americano como uma espécie de soldado. Um homem de hábitos e ideais questionáveis, considerado por muitos um americano exemplar, por outros um completo canalha.
Rorschach: seu nome vem do exame psicológico das manchas. Possui uma visão muito própria do mundo, aonde não existe meio termo. Só existe o que ele acha certo e o que ele acha errado. E ponto final.
Night Owl: um herói convencional, pegou o nome emprestado de um dos Minutemen. Possui uma série de equipamentos, desde roupas, óculos especiais até uma nave voadora com alta tecnologia.

Durante a narrativa, Moore mostra uma crescente tensão de uma possível guerra nuclear e ao mesmo tempo que os heróis se mobilizam, é mostrada a reação da população, um perfeito retrado da podridão de nossa humanidade. Após cada capítulo, algumas páginas com texto, como se fossem jornais ou revistas são apresentados, um parte da realidade criada em Watchmen, e fornecem ao leitor uma visão mais ampla do universo criado por Moore.
Outro recurso narrativo é o quadrinho "Tales of the Black Freighter", uma história em quadrinhos dentro de Watchmen, que é lida por um jovem. Freqüentemente a narrativa desta história se superpõe à história de Watchmen, em geral dando um fundo poético aos acontecimentos.
Os desenhos de Gibbons não são extraordinários e não irão impressionar, mas são objetivos e sinceros, com traços limpos e proporções muito bem retratadas e cumprem perfeitamente a missão de contar a história. A idéia geral era imitar um pouco os traços da era de ouro dos quadrinhos, com poucos detalhes e com foco na cena e não nos personagens. As cores também seguem esse principio, com o uso de basicamente cores primárias para dar vida às cenas.
Existe muito mais em Watchmen do que eu consigo escrever aqui. Muito do que eu gostaria de contar estragaria a história para quem não leu. Após ler só posso concordar com a crítica geral: Watchmen é o melhor quadrinho já feito.

"Who Watches the Watchmen?"

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Chapter 57 - I am Watching the Watchmen


Hoje eu recebi esta maravilha. Isso sim é uma boa compilação de quadrinhos. Isto é uma obra de arte. Watchmen, considerados por muitos a obra máxima dos quadrinhos, com um bom tratamento. Quando eu comprei eu esperava um bom encadernado com boa impressão e só. Mas o que veio a mim é uma caixa, com um livro de capa dura, coberto por uma capa mole, papel de impressão de primeira qualidade e muitos extras, com textos de Alan Moore e Dave Gibbons e rascunhos do roteiro e dos primeiros conceitos dos personagens.
Se eu fosse comprar a versão brasileira eu gastaria uns 140 reais. E não seria assim. A versão americana me custou 52 dólares com o frete e graças a dólar baixo eu estou pagando mais barato que a versão brasileira.
Recomendo. Procurem na Amazon ou na sua livraria virtual preferida.
Mais tarde farei uma resenha sobre Watchmen.

domingo, 11 de novembro de 2007

Chapter 700 - American Gods


Neil Gaiman, mais uma vez destruindo. Livro muito bom, em nenhum momento é óbvio e surpreende bem no final. Não ouso falar nada sobre a trama pois ela deve ser apreciada a cada página.
Só confirma o que eu já falei nesse blog: NEIL GAIMAN REGRAS!!!

sábado, 10 de novembro de 2007

Chapter 103 - Kick ass origami!!!


Uma coruja de origami em um galho de origami. Realmente a melhor dobradura que eu já fiz. O design é de Hideo Komatsu. Ele credita o galho a Kunihiro Kasahara.
Modelo muito divertido de dobrar.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Chapter 601 - "You got Cookie Jar!"

The Legend of Zelda: Ocarina of Time


Se eu pudesse apontar um jogo como sendo o melhor de todos os tempos, seria esse. O primero Zelda surgiu no NES e foi considerado um marco. Uma aventura muito extensa, muitos items, monstros, segredos, labirintos, tudo muito complexo no mísero cartucho do NES. No Super NES
também chutou o pau da barraca com "A Link to the Past". Porém a revolução mesmo veio na versão do Nintendo 64.
Este jogo foi marcante pelo principal motivo de ser o primeiro do gênero em 3D. Quando o N64 foi lançado o Playstation já tinha uma liderança no mercado de videogames, principalmente pela sua avantajada capacidade de processamento 3D. Porém nenhum jogo realmente havia explorado todo o potencial da nova tecnologia na época. Os gráficos haviam dado um salto gigantesco, porém ainda era fácil ver jogos com uma jogabilidade lamentável. Zelda de certa forma veio para responder a todos os problemas de jogos de ação 3D.
Foi um dos primeiros jogos a ter um mapa realmente grande, uma espécie de mundo auto-contido. Existiam transições para certas regiões do mundo, mas tudo era interligado por um mapa maior. O tempo corria no jogo, e certas tarefas deveriam ser feitas de noite ou de dia. Por exemplo, uma loja só ficava aberta durante o dia, e o coveiro só trabalhava na madrugada.
Porém a principal revolução do jogo foi o sistema de combate. Em sua época quase nenhum jogo explorava o espaço 3D para luta. Em geral existiam batalhas usando modelos 3D, mas a ação ocorria num plano 2D (um espécie de Street Fighter). O principal problema era o jogador conseguir conduzir corretamente o personagem para atingir o alvo na posição certa e no ângulo certo. Em Zelda isso foi resolvido facilmente com uma mira automática. O jogador apertava um botão, e um dos iminigos ficava com a mira travada. O jogador então somente se movia olhando para o inimigo e todas suas ações eram em relação à ele. A mira tinha um limite de distância, se o inimigo fosse para longe a mira se perdia, e em caso de múltiplos inimigos a cada aperto de um botão a mira mudava de alvo. Isso era usado em todo o tipo de combate, com espadas, arcos e outras armas e também era usado pra outros tipos de ação como ler uma placa, ou conversar com um personagem.
Além disso o jogador tinha a ocarina, uma flauta que dependendo dos comandos tocavam certas notas musicais. A ocarina realmente tinha os soms de todas as notas, e se o jogador fosse fanático o suficiente poderia tocar qualquer música de flauta nela.
O jogo tinha gráficos excelentes para a época e dependendo da cena eu diria que alguns gráficos são bonitos até hoje. A história era excelente, muito bem contada e sem furos. O jogo contém dezenas de segredos e todos labirintos e fases seguem uma progressão de dificuldade coerente exigindo inteligência do jogador. Ouvir a vinheta clássica quando se pega um item de uma arca dá uma sensação recompensadora como nenhum outro jogo consegue ("You got dungeon map!").
Zelda acima de tudo provou que não são necessárias horas de vídeos ou historinhas para se ter um jogo bom. Raramente o jogo era interrompido por mais do que 1 ou 2 minutos e as únicos sons dos personagens eram gritos ou risadas (uma limitação do cartucho do N64, mas que obrigou o jogo a ser dinâmico).
Zelda 64 até hoje é um dos poucos jogos que conseguiu 100% em quase todas as publicações de jogos eletrônicos do mundo todo.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Chapter 56 - New X-men: E is for Extinction


A Panini lançou em edição encadernada as primeiras histórias de Grant Morrison na revista New X-men.
Apesar do precinho (25 pilas) vale a pena. Papel bom, impressão das capas originais e até rascunhos dos personagens.
A história já começa chutando o pau da barraca com a destruição total de Genosha (o país dos mutantes na Marvel) matando 16 milhões de mutantes. Fora isso a maioria dos personagens tem algum problema a mais em sua vida. Fera sofreu uma segunda mutação e assumiu uma forma mais animalesca impedindo-o de levar a vida normalmente (se é que já foi normal...). Ciclope e Jean Gray têm uma crise conjugal e o professor X pra variar tá sempre meio ferrado. Emma Frost é adicionada à equipe depois dela sobreviver ao massacre em Genosha e pra variar ela só coloca lenha na fogueira.
Talvez o único grande furo do Grant Morrison nessa história toda seja a invenção da irmã gêmea do professor X, a tal da Cassandra Nova. Nada contra a personagem, mas porra ela era gêmea univitelina do professor, o que é impossível (univitelinos são obrigatoriamente do mesmo sexo). Tá certo que o Morrison pode apelar pro bom e velho clichê mutante, mas ele podia ter feito um pouco melhor. Fica a dúvida se ele fez de propósito ou se ele é meio burro mesmo.
Tirando esse furo, ele comanda bem as histórias, sempre trazendo mais problemas e desgraças aos personagens extraindo o melhor e (principalmente) o pior de cada um.
Melhor cena: Professor X descarregando um pente de 9mm na irmã gêmea filha da puta.
Melhor personagem: Fera

domingo, 4 de novembro de 2007

Chapter 1 - Self portrait

Origami do COOKIE MONSTER!!!!


Não estava levando muita fé nesta dobradura que eu havia achado na internet até minha namorada insistir em dobrar. Me surpreendeu muito, com dobras que variam do fácil ao complexo, com uma dobras reversa bem difíceis. Os olhos são um design clássico usado em várias dobraduras (muito comum em pandas). Os melhores datalhes são os olhos vesgos e uma dobra que inverte o papel para formar o biscoito na mão direita (esquerda na foto). Pra deixar mais realista pintei o biscoito com hidrocor marrom.


Cookie Monster achou esse rapaz da dobradura muito bem apessoado.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Chapter 173 - "And the Truth will set you free"


Acabei de descobrir que o Jorge Kajuru está com um blog novo. Eu pessoalmente não sou um fã dele, acho que ele é meio burro mas posso dizer que ele é um cara corajoso. Ao ponto de parecer idiota.
Eu lembro de um vídeo dele que em menos de um minuto dizia que era broxa, além de broxa não podia tomar viagra (alegou problemas de pressão) , que já tinha sido promíscuo e já tinha dado o rabo. Parece pouco, mas porra em menos de 1 minuto e com outra pessoa fazendo as perguntas!!!
O fato é que Kajuru não tem medo de falar a verdade. E por causa disso nunca fica mais de seis meses no mesmo emprego (o trabalho é um dos piores lugares pra se falar a verdade). Ele também quase morreu mais de uma vez e por muito tempo não pode voltar para o estado do Mato Grosso de onde é nativo, pois era jurado de morte por um ex-governador.

Recomendo o blog dele. Basta clicar aqui. Não é brilhante, mas certamente rende momentos engraçados.

Parece que ele vai lançar um livro sobre todos os problemas que ele teve por sempre falar o que pensa.

"E a verdade o libertará"

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Chapter 290 - Mhuai Thai Cookie

ONG BAK

Ong Bak é um filme de artes marciais tailandês que tem passado na TV fechada. Qualidade acima do esperado, lutas bem feitas e sem dublês e cenas de perseguição ao estilo Jackie Chan com cenas muito boas. A porrada come solta e dá pra ver que apesar de coreografada os caras tão fazendo a luta pra valer.
A história é sobre um vilarejo que tem a cabeça de seu Buda sagrado roubada e o garoto estudante do mosteiro que sabe lutar vai pra Bangkok cair na porrada pra pegar a cabeça de volta, porque sem a cabeça a vila vai cair em desgraça. A história é fraquinha, mas sustenta o filme. Os atores são mais ou menos ruins (em geral são péssimos) e o ator principal Tony Jaa até dá traços de saber realmente atuar.
Se você sente falta de um bom filme de porradaria sem frecura, sem maluquinho voando e sem efeitinho matrix Ong Bak é a sua melhor opção hoje em dia.


Cookie Monster já procura por uma academia de Mhuai Thai...

domingo, 28 de outubro de 2007

Chapter 73 - Goodbye, Bang Bang

Eu peguei o carro e circulei nas ruas. Eu ia procurar o Macedo e pensei no que eu havia dito. Eu ia ensinar ele a ser policial. Era ridículo isso, pois depois do que eu havia feito eu não podia me chamar de policial. Eu iria mesmo era enfiar a porrada nele e arrancar informação dele.
Estava ficando de noite e eu fui num muquifo, uma mistura de boate com puteiro e eu sabia que ele costumava se divertir. Eu entrei e fui pro balcão pedir uma bebida. Ao pagar molhei a mão do barman e perguntei se ele sabia do Macedo. Aumentei a gorgeta e ele me falou em qual quarto ele estava. Ele havia entrado fazia uns 15 minutos então eu ainda podia pegar ele, mas para eu entrar no corredor dos quartos eu deveria pagar por um serviço.
Escolhi uma garota e fui para o corredor. Entrei no quarto dei o dinheiro pra garota e disse pra ela ficar lá se não eu enfiava uma bala na cabeça dela. Ela entendeu rapidinho e ficou em silêncio.
Eu sai do quarto e fui indo em direção à porta do quarto do Macedo. Dava pra ouvir de leve ele transando com a menina então eu fui mexendo na macaneta bem devagar até conseguir abrir. Aquilo estava até fácil demais porque o idiota nem trancou a porta. Abri a porta e já entrei correndo com a arma apontada:
-"Garota, sai daqui em silêncio!! Macedo se você tentar alguma coisa eu atiro e você fica sem pau!!!"
A menina esboçou um grito mas ela entendeu a minha ordem. Ela só conseguir juntar as roupas e saiu do quarto correndo. Eu deixei o macedo colocar pelo menos a cueca dele mas antes disso eu peguei a arma dele. Ele estava puto e dava pra ver na cara dele. Ele ficou sentado na cama e eu em pé de frente pra ele a uma distância segura.
-"O que você quer de mim Lobo? Você devia tar de licença."
Eu dei um tiro no joelho dele pra mostrar que eu não tava brincando.
-"Eu devia estar morto, não é? Para de conversa mole. Eu sei do seu esquema com o Miranda."
Ele gemia que nem um porco. O sangue se espalhava e ele se contorcia de dor.
-"Sim... era pra você estar morto. Na verdade era pra você ter seguido a sua vida. Ninguém achava que você ia explodir. Você sempre foi um cara muito certinho. Pode falar, você ficou puto porque a sua filha quase virou presunto né?"
"O Catatau mexeu com a coisa errada."
"O Catatau era um idiota. Eu avisei pra ele não se vingar. Isso foi tudo errado. E você então.. caralho, como alguém ia imaginar que você ia ficar puto desse jeito e estourar aquela festa...
Tudo foi um engano muito grande.... Você fez muita merda também. Aquela festa ia resolver um monte de problemas nossos, trazer as pessoas certas pro nosso lado... ai como essa merda dói..."
''Então você sabe como a nossa conversa acaba né?"
"Você vai continuar sendo procurado, não importa se eu morrer. Você pegou algo naquela noite que não te pertencia. "
"A garota?"
"Sim. Ela vale muito mais que você meu chapa. Ela sabe de muita coisa. Ela viu muitos rostos, viu muita gente graúda perdendo a linha... puta merda... caralho... você me aleijou seu merda..."
"Você deu a ordem pra me apagar?"
"Não... eu só vi ela correndo com você cara. Eu estava lá naquele dia e falei que era pra pegar ela de volta e deixar ela uns dias sem cheirar como castigo. Ela era a minha melhor... "
"Você vai esquecer a garota entendeu?"
"Você não entendeu. Você está morto."
Eu atirei na testa dele. Eu não ia arrancar nada dele. Como Penélope havia me dito ele só cuidava das garotas. Comecei a fazer a limpa. Peguei a carteira dele, que tinha bastante dinheiro e uns cartões de visita e peguei a chave do carro e um celular. Eu sai do puteiro e peguei o carro dele e peguei o caminho de volta pra casa dos meus amigos. Eu peguei o celular do Macedo e comecei a escutar as mensagens da secretária eletrônica dele. A maioria eu não entendi nada, alguns eram umas putas querendo falar com ele e a última mensagem me deu um soco no estômago.
"Pegamos a garota de volta numa casa. O cara não tava lá, só um casal de velhos que a gente apagou. Ela vai ficar presa aqui na casa do sítio como você mandou. Falou, Renatinho desligando."
Agora tudo tinha ido pro inferno. Meus amigos morreram e a Penélope estava presa e eu nem sabia aonde. Eu apaguei o Macedo antes da hora. Eu havia ferrado tudo.

sábado, 27 de outubro de 2007

Chapter 471 - Ilustrating the Cookie

Segue o endereço para o site do artista Travis Smith que para mim é sinônimo de Heavy Metal. Fez capas e interiores brilhantes para várias bandas.
Seu estilo varia desde o desenho até montagens com fotos e a combinação de ambas as técnicas. Em geral as bandas passam o conceito para ele e com muita liberdade cria as capas, quase sempre perfeitas. Além de capas de CDs ele já fez algumas ilustrações para quadrinhos e até uma versão de um cartaz de um dos filmes de Resident Evil.

Visitem o site e apreciem:

http://www.seempieces.com/display.php


A minha capa preferida é a do excelente álbum Natural Disaster do Anathema

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Chapter 667 - Katatonic Cookie


Capa do CD ao vivo do Katatonia, álbum este que tenho escutado bastante nos últimos dias.
Recheado das músicas do último álbum (The Great Cold Distance) ainda traz músicas do excelente Viva Emptyness, Tonight's Decision e até do Discouraged Ones.
Melhores performances:
Had to (Leave)
Deliberation
Evidence

Realmente na minha opinião só ficou faltando Teargas do Last Fair Deal Gone Down

Pra quem não conhece, o Katatonia é uma banda da Suécia, começaram com um Doom Metal clássico e transicionaram seu estilo para um Metal Progressivo Moderno. Suas músicas se caracterizam por serem melancólicas com temas como solidão, tristeza, arrependimento e decepção.

KATATONIA REGRAS!!!

sábado, 20 de outubro de 2007

Chapter 72 - Desperados

Naquela hora eu queria poder pensar numa solução. Mas eu estava tão desesperado quando Penélope. Na minha busca por vingança eu criei uma desgraça muito maior. Agora eu não só tinha que salvar a minha pele, mas eu tinha que salvar a moça. Não era uma obrigação, mas porra como eu ia abandonar alguém desse jeito? E ela bem ou mal salvou a minha vida. De certa forma eu pensava nela um pouco como a minha filha. Ela não devia ser muito mais velha do que ela e quando a vi chorando eu pensei no que a minha Dalila podia estar passando agora se ela tivesse sido envolvida nessa merda toda. No fundo eu era um cara de coração mole. Pelo menos quando se tratava de menininhas.
Eu tinha que achar um jeito de me livrar dela. Deixar essa menina segura e longe dessa zona.
"E o seus pais?"
"Descobri esses dias que o meu pai está na lista do secretário. A minha mãe morreu alguns anos atrás... Se o meu pai descobrir que estou metida nisso as coisas só vão piorar... eu nem quero imaginar..."
"Eu preciso te deixar num lugar seguro, longe disso tudo. Você não tem ninguém que possa confiar agora?"
Ela abanou a cabeça negativamente com o rosto vermelho de tanto chorar.
"O que mais você sabe sobre eles?"
"Bem, um monte de coisas... se você lê jornal você sabe que o Miranda ( o secretário de segurança) vai se candidatar a governador. E parece que ele vai ganhar."
"Sim eu sei. Ele vai ganhar fácil e agora eu entendo porque. Ele suborna metade do tráfico do estado e tem na mão um monte de gente rica. O que eu sei também é que desse jeito ele deve ter inimigos."
"Isso eu não sei... eu só posso apontar alguns nomes da lista dele..."
Passei horas conversando com ela sobre isso. Era difícil pra ela, porque no fundo ela sabia que ia ter que me ajudar e isso significava mais perigo. E ela sabia também que não ia arranjar mais droga e isso só ia foder com o estado mental dela.
Eu não podia contar com nenhum informante, pois provavelmente eles trabalhariam pra algum aliado do Miranda. Ele com certeza ia ganhar as eleições. Desde que ele assumiu a segurança do estado a polícia ganhou uma força considerável, o tráfico havia recuado em parte, ele conseguira acordos para renovação de frota e armamento, era tudo uma maravilha. Tudo movido a corrupção e pó.
Eu não podia lutar contra o sistema. Eu tinha que descobrir quem era o olho dele e cegar o desgraçado. Ele não podia mandar em tudo, tinha que ter um testa de ferro que cuidava do serviço sujo.
"Penélope, quem é que toca os negócios dele? Ele não pode tomar conta de tudo. Quem é que ameaçava os ricassos com as fitas?"
"Eu sei quem supervisionava as garotas. Era o Macedo. Era um policial também."
"Macedo? Antônio Macedo?"
"Conhece?"
"Um grande filho da puta. Andou avançando nos esquemas então... Eu cuido desse desgraçado fácil...
Penélope, eu quero que você fique aqui por uns dias. Aqui é isolado e vão cuidar de você. Você vai sentir falta da droga mas as pessoas aqui vão te ajudar. Você tem que largar isso senão eu não vou conseguir te tirar dessa, tá entendendo?"
"O que você vai fazer?"
"Eu vou visitar o Macedo. Eu vou ensinar pra ele o que é ser policial."

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Chapter 71 - The Truth Hurts

Eu ia morrer. Tinha tiro vindo de todos os lugares. A mulher do meu lado estava chapada e pronta pra morrer também. Confesso que nesse momento eu pensei em pouca coisa. Pensei na minha filha, nas merdas que eu tinha feito pra chegar a essa situação podre e também fiquei olhando pros peitos da Penélope, porque eles estava bem perto de mim na hora.
Então os tiros pararam. Uma hora tinha que parar porque isso não é uma merda de um filme. Eu arrastei a Penélope comigo na esperança de entrarmos no outro cômodo da casa e quando percebi começaram a tacar fogo. Na outra sala havia uma janela que podíamos pular mas dava de cara para um barranco nada amigável.
Eu quase a arremessei e fui logo em seguida, rolando no barranco, me arrebentando, me cortando e quando percebi nós estávamos a uma boa distância da casa que a esta altura já queimava bem alto.
Tudo isso significava que eu estava muito ferrado. De algum jeito esses caras sabiam do médico que eu havia chamado e tentaram me apagar. Eu não podia pensar muito nisso porque eu tinha uma mulher desmaiada prestes a ter uma infecção séria e nós estávamos no cú do mundo sem carro ou qualquer meio de transporte. Eu deitei Penélope num matagal aonde ela ficaria escondida e comecei a revirar a região. Achei uma bananeira o que ajudou porque ia ser bom comer alguma coisa e também achei uma trilha que levava pra fora daquele fim de mundo. Eu estava com muito medo porque essas trilhas eram também usadas pra levar drogas e pra esconderem presuntos (do tipo errado de carne), e se eu encontrasse alguém eu morreria na certa, fora o fato de estar um breu total. Após umas duas horas voltei e Penélope estava acordada e sentindo todas as dores que não sentia antes. Nós passamos a noite em silêncio até o sol aparecer. Ela chorava muito e eu a mantia em silêncio e a fiz comer um pouco.
Quando o dia apareceu nós caminhamos a trilha e chegamos num bairro de uma parte muito ferrada da cidade. Arrombei um carro, fiz uma ligação direta e começamos a circular em direção aos bairros mais nobres. Era um risco, especialmente se eu fosse visto por um policial mas ficar naquele buraco era mais perigoso ainda.
Então quando tudo estava uma merda completa ela abriu a boca de novo:
"Eles estão atrás de mim agora. Eu sei demais. Eu queria sair, mas... eu preciso da droga senão eu vou acabar morrendo..."
Era uma voz arranhada, fraca até irritante. Com certeza ela deve ter visto todo o tipo de merda acontecendo. Gente famosa e influente comprando sexo e drogas e isso geralmente acaba arrebentando pro lado mais fraco, que estava representado pela mulher bem ao meu lado.
"Você deve ter visto muita coisa ruim de gente importante, né?" eu falei.
"Você não sabe quem eu sou... é muito pior do que você imagina."
Chegando na zona rica eu me dirigi à casa de um amigo meu, de confiança. Eu só recorria a ele nas horas mais fudidas da minha vida e só porque eu já havia feito o mesmo por ele. Era o Barros. Ele fora o meu chefe faz tempo e já era aposentado. A esposa era uma médica das antigas que remendou muito policial furado e eu estava precisando dos dois. Eles me receberam como sempre e cuidaram de mim e da Penélope. Escondi o carro bem longe da casa dele e depois disso consegui ter uma noite de sono.
No dia seguinte eu decidi que era hora de ter uma conversa séria com a dona prostituta:
"Começa a falar. Se eu vou morrer eu quero enteder como essa merda vai acontecer."
"Eu juro que vou falar a verdade, mas eu não vou te culpar se você não acreditar."
Ela cuspiu tudo. Ela era filha de um cara rico, e virou uma porra de uma viciada. Começou a traficar como forma de pagamento. O problema é que o pai descobriu e desertou a vagabunda e ela começou a se vender pra pagar a droga e se manter sozinha. E aí é que toda a sujeira começa.
Sabe eu realmente não acreditei quando ela me falou. Ela fazia parte de um esquema mais sério. Além de levar a galera até às drogas e iniciar novos clientes ela envenenava a sociedade. Ela se vendia pros ricassos, faziam eles cheirarem e fumarem todas e no processo fotos e filmes eram gravados. Tudo isso era usado como barganha para ganhar vantagens. A Penélope não era uma puta qualquer, ela devia ser material bom pra pegar os peixes grandes com a calça arriada. Ela falou que alguns industriais e até um senador haviam caído na armadilha, embora a maioria dos alvos fossem os filhos deles. Os rabos presos cuidadavam do resto.
Mas eu fiquei muito assustado quando ela falou quem era o principal beneficiado disso tudo. E quando ela falou muitas peças se encaixaram e algumas coisas fizeram sentido. O cara que tava armando isso tudo era o meu chefe. O secretário de segurança do estado. Naquela hora eu sentei na cadeira mais próxima e respirei bem fundo e tudo o que eu ouvia era o choro da mulher ao lado...
"Eu não quero morrer... eu quero sair disso... me ajuda..."
Por dentro o meu choro era idêntico ao dela.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Chapter 70 - Her Poison is Sweet

Mais uma parte da história...


Lá estava eu, em frente a uma prostituta apontando uma arma para mim e me pedindo uma carona pra sair de genocídio em miniatura que eu havia promovido alguns minutos antes. Ela não tremia e a arma realmente estava engatilhada então eu tentei ficar o mais calmo possível:
"Muito bem. Você vai baixar essa arma, e a gente vai embora daqui juntos."
Ela demorou alguns segundos mas baixou a arma. Na hora deu uma vontade enorme de descer a porrada na cara dela mas eu estava com pressa e acabei arrastando ela junto comigo. O resto do bando já havia indo embora e por sorte um dos carros ainda estava lá. Entrei com a mulher e saímos rapida e discretamente.
Quando ela me ameaçõu ela estava determinada, mas no carro ela tremia que nem bambum no vento.
"Estou com frio" ela disse. Uma mentira muito mal contada. Ela devia é ter cheirado demais. Todo mundo tava pirado naquela festa e ela não devia ser exceção. A viagem ia ser um pouco longa. Era de noite, a estrada era uma bela porcaria e correr era muito perigoso. Apesar da zona que eu havia deixado pra trás não havia nenhum policial e se tivesse algumas notas de 50 iam me deixar invisível. O fato é que se essa porra louca tivesse um ataque no carro ela provavelmente ia morrer antes de chegar no hospital.
Felizmente ela não piorou e depois de um tempo adormeceu o que me permitiu pegar a arma dela. Quando estávamos chegando perto da cidade perguntei aonde ela queria ser deixada e aí é que começou a merda:
"Não tenho pra onde ir."
"Olha dona, comigo é que você não fica. Nem adianta você procurar a sua arma porque já nem está mais com você."
"Se eu voltar pra minha casa eles me matam."
"Eles quem?"
"O pessoal que você acabou de irritar muito. Se eu fosse você eu nem voltava pra sua casa mesmo por que a essa altura já devem ter te marcado."
Além de puta era mentirosa eu pensei. Aquela desgraça toda aconteceu fazia menos de 3 horas e já teria alguém pra me matar? Tá certo que acabei com a casa de algum ricasso e matei um traficante que tinha uma influência considerável, mas nada disso me marcaria tão rápido. Apesar disso em 2 minutos a puta passaria de mentirosa a salvadora. Do nada ela me empurra pro lado e quando eu vejo tem um furo e uma marca vermelha no para brisa. Era sangue, vindo do ombro dela. Alguém havia tentado me matar e ela havia me salvado.
Antes de eu continuar isso eu tenho que dizer que a partir daquele momento eu estava oficialmente fodido até a alma. Eu não só havia matado um chefe de tráfico o que por si só já era muito preocupante, como agora eu estava marcado por alguém realmente muito poderoso e puto da vida, mas tão puto que bastou algumas horas pra eu já começar a ganhar bala. Pra completar eu tenho que arrastar comigo uma prostituta drogada que provavelmente vai me causar um monte de problemas, como mais balas e crises de abstinência de cocaína e sabe-se lá mais o que.
Continuando, eu acelerei o carro tentando não me matar na estrada e depois de alguns minutos consegui despistar o carro que me seguia. Quando cheguei na cidade segui o conselho da minha salvadora e rodei procurando um lugar quieto. Estacionei e comecei a ligar para todos os médicos clandestinos que eu conhecia. Depois de cinco minutos ligando achei um velho conhecido que aceitou o serviço e comecei a dirigir até o "consultório".
Ela começou a perder a consciência e comecei a puxar conversa pra ela não desmaiar. Falei um monte de coisas idiotas, que estávamos perto, que tudo ia ficar bem, e fiz uma pergunta meio necessária naquela altura dos acontecimentos:
"Qual o seu nome?"
"Você pode me chamar de Penélope."
Eu duvidei que aquele fosse o nome dela mesmo, mas isso nem me interessou na hora porque havíamos chegado e ela havia desmaiado um pouco antes de sair do carro.
O consultório era um casebre no meio do nada, bem escondido. Estava vazio e fui entrando carregando a moça e a coloquei na cama cirúrgica. Comecei a limpar o ombro ensangüentado e conforme o tempo ia passando eu ficava nervoso porque o médico não chegava. O sangramento havia estancado e o fato da bala ter atravessado deixava as coisas mais simples já que uma extração não era necessária. Eu comecei a achar tudo muito estranho e decidi ir embora. Quando levantei Penélope começaram a atirar. Eu joguei a cama de metal no chão, contra uma parede e nos abrigamos contra as balas. Estavam atirando pra matar mesmo, fuzilando e abrindo buracos nas paredes determinados a acabarem com qualquer coisa viva. Penélope acordou com o barulho e ficou num estado catatônico como se aquilo tudo fosse um tédio completo. No meio dos tiros ela agarrou meu rosto e me beijou quase cortando meus lábios. Naquele momento o perfume dela me invadiu e eu quase pude sentir minha mente saindo do meu corpo.
Quando eu voltei a mim eu até entendi o por que desse beijo. Era porque a gente estava para morrer.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Capítulo 171 - Biscoito, você é um fanfarrão!!!



Com certeza o melhor filme brasileiro que eu já vi.
O filme não tem herói, só bandidos e vítimas.
Capitão Nascimento e o BOPE são máquinas de matar necessárias numa cidade em estado de guerra.
Só faltou o CAVEIRÃO!!!

Só um comentário: Chuck Norris nem agüenta o treinamento do BOPE...


Cookie Monster quando tem problemas liga pro BOPE!!!

domingo, 14 de outubro de 2007

Chapter Ever After - Stardust


Terminei de ler o livro, e devo dizer que é excelente.
Não sei dizer se o livro é muito melhor do que o filme porque existem muitas diferenças e muitas delas no filme são boas.
O livro tende a ser mais triste, mais violento e menos óbvio enquanto o filme é mais engraçado e tem um final feliz (o final do livro é feliz também, mas é aquele feliz que dá um pouco de pena).
A principal diferença do livro para o filme é que no papel, Stardust descreve muito o ambiente, e a história é um tanto mais mórbida e violenta. Porém é muito mais inteligente. As ilustrações passam um ar vitoriano que deveria passar um ar de pureza aos personagens mas a narrativa logo se encarrega de tornar os personagens frágeis e humanos.
O filme foca mais nos personagens, com uma narrativa mais movimentada e ao longo do filme tem aquela velha lição do "você tem que ser você mesmo" que acaba juntando com "esta é a pessoa que você realmente ama".
Resumindo: O filme é empolgante e feliz. O livro é mais fantasioso mas é mais triste.

Só pra constar: NEIL GAIMAN REGRAS!!! (traduzido do inglês, "Neil Gaiman Rules!!!")

sábado, 13 de outubro de 2007

Chapter Forever - Stars eat cookies sometimes, don't they?



Hoje eu vi um dos filmes que eu mais esperava neste ano. Stardust, baseado no quadrinho/romance de Neil Gaiman, ilustrado por Charles Vess, o filme não decepciona nem um pouco.
A história é sobre Tristan Thorne, um pobre garoto desafortunado que ama a menina rica da vila mas sempre é esnobado. O garoto promete uma estrela cadente à moça para provar o seu amor e aí a aventura começa.
Bem, provavelmente vocês podem achar a premissa da história imbecil, mas Gaiman com a sua imaginação perfeita faz com que a história não seja nem um pouco óbvia, mas sem destruir o clima de conto de fadas.
Neste momento ainda estou lendo o livro, mas posso afirmar que o filme é fiel à sua maneira, Gaiman pessoalmente supervisionou o filme e disse que está perfeito (o que pra mim é suficiente).
O filme conta com a presença de Michelle Pfeiffer (boa atuação como não se vê faz algum tempo), Robert de Niro (perfeito como sempre) e Claire Danes (finalmente fazendo algo que preste e atuando bem). Nenhum dos outros atores deixa a desejar.
O filme tem uma fotografia exemplar, que é bonita mas não tira o foco dos atores, um roteiro compacto que em momento nenhum deixa o filme ficar chato e um humor muitas vezes mórbido que é atípico das historinhas de fadinhas para criancinhas.

Resumindo: STARDUST É FODA. Vejam o filme e comprem o livro. Não necessariamente nesta ordem.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Chapter 102 - The cookie is baked!!!




Completando 90% dos passos do original aqui está o chocobo dobrado por mim.
Está porco, com várias marcas, as patas estão tortas porque os passos não fazem sentido para mim, mas no final ele fica em pé e apesar de torto, está parecendo um chocobo.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Chapter 101 - Quadrimensional Cookie




Parece que estou num estado berserker de dobraduras.
Agora estou tentando um Yellow Bird (um Chocobo).
Segue o estado atual da dobradura. Estou no passo 47 de um total de 80. Considerando o andamento da dobradura, creio que eu consiga terminar em um estado menos deplorável que a arraia do post anterior.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Chapter 100 - Folding is like baking. You must burn a few cookies until you learn it.


No fim de semana passado eu havia falhado retumbantemente em dobrar o unicórnio de Satoshi Kamiya. Eu também havia falhado em fazer uma arraia que era muito mais simples. Hoje com um papel bem vagabundo e muita insistência consegui fazer algo que se parece com o original.
Devo dizer que esta dobradura pode até chegar ao nível do fácil, desde que se aprenda algumas sacanagens. Segue as imagens da dobradura feita pelo "mestre" e versão de pobre do "gafanhoto" aqui.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Chapter 99 - Fold again. Eat the Cookie. Fold one more time.


Interrompo novamente a história e trago mais um gênio do origami. Robert Lang, autor de vários modelos extremamente complexos. Escreveu vários livros, um inclusive sobre conceitos de design de origami. A obra prima deste autor é o Relógio Cuco Floresta Negra (vide acima). Ele junto com Satoshi Kamiya criou o concurso anual de origamis aonde cada ano é proposto um tema e vários designers submetem seus modelos.

Segue o site: www.langorigami.com
Recomendo a sessão challenge ( o desafio anual ) e monumental, aonde ele descreve o trabalho dele fazendo origamis com papeis MUITO grandes, para decoração e exposições.

domingo, 30 de setembro de 2007

Chapter 69 - The Cookie Girl wears Red

Parte 4 - A história está ficando maior do que eu pensava... Espero que tenham paciência.

A minha estratégia era arriscada. Um dia antes da festa eu armei um encontro com os rivais do Catatau. Ofereci a eles a informação toda da festa, a localização, a quantidade de drogas e como tudo seria feito. Tudo poderia ter dado errado mesmo antes de começar, pois eu era um policial pedindo ajuda aos traficantes. Porém eu tinha um trunfo valioso, eu sabia que nos últimos meses eles têm sofrido muito com a presença do Catatau no território deles. Eu também contava com o fato da festa ser no dia seguinte. Se eu fosse até eles muito cedo ele poderia barganhar a informação pelas ruas, fora o perigo deles mandarem me passarem bala até o dia da festa. No fim, o líder deles, aceitou o acordo sem pensar muito pois ele teria tudo. Ele era um senhor já, um ex-PQD do exército, e ele enxergou tudo de uma maneira extremamente "profissional". No fim tudo era sobre lucros e os benefícios para futuros negócios. No fim tudo o que eu queria eu havia conseguido: eu iria matar o desgraçado.
Logo na saída entrei no carro com os meus colegas do batalhão e viajamos até o local da festa. Nos armamos e esperamos num barranco atrás da casa até a festa começar. Tudo acontecia conforme eu esperava. As pessoas vão chegando aos poucos, carros importados, todos muito caros e blindados, muitos senhores sempre acompanhados de prostitutas. A música rola solta e todos esperam o prato principal: o carro do pó. Mas aí acontece algo que não estava nos planos. Catatau chega ANTES do carregamento de drogas. Eu esperava que ele chegasse junto das drogas, mas ele veio cedo, muito cedo. Eu ligo para o bando do PQD e informo a situação e ele me diz que tem o carro da droga sob controle. Ele me diz para esperar o carro entrar, e estacionar, e insistiu em dizer que quando chegasse a hora de eu agir eu saberia. Eu fiquei sem entender muito, mas aceitei a palavra dele, pois eu não tinha muito mais o que fazer.
O tempo foi passando e a bebida já não era o suficiente para os convidados. Catatau estava irritado pois o carro estava atrasado. Ele ligava quase o tempo inteiro mas nunca conseguia falar com seus homens. Alguns convidados até foram embora. Quando tudo parecia que ia dar errado o carro da droga vai entrando na casa, recebido até com palmas pelos convidados. O carro era uma van branca, com portas laterais e traseiras e devia estar carregada de drogas para todos os convidados. A van manobra e entra com a traseira para a entrada da festa. Catatau manda abrirem as portas de trás, quando eu finalmente entendo o plano do PQD. As portas se abrem e o bando do PQD sai da van atirando com tudo. Os homens do Catatau que deviam estar na van já estavam mortos faz tempo e a droga já devia estar voltando para os pontos de venda do PQD. Eu sinalizo para os meus colegas e a matança começa. Os seguranças da festa começam a atirar de volta, pessoas correm para seus carros e tudo vira um banho de sangue. Eu jogo as granadas no carro do Catatau e inutilizo o carro dele. O meu amigo do batalhão usa a bazuca e destrói a fachada inteira da casa. Em meio disso tudo tem um monte de pedaço de gente e escombros, e quando eu me viro eu vejo o Catatau correndo mancando de uma perna com um revólver na mão. Eu corro atrás dele, ele vira num corredor da casa que dá para um quarto grande. Eu me desvio de um monte de prostitutas histéricas e quando entro no quarto Catatau está segurando uma das putas pelo pescoço e apontando arma na cabeça dela.
Eu aponto a arma pra ele e digo que ele está morto.
"- Eu sei quem você é. Como tá a sua filha? Eu ainda vou dar um jeito de levar ela pro beco seu filho da puta! Você não tem idéia de quem você tá se metendo!"
Eu me concentrava em mirar nele. Ele continuava a falar um monte de asneiras pra me provocar, e se mexia muito tentando deixar a mulher histérica sempre na frente dele. Enquando le falava ele apalpava a mulher a deixando ainda mais histérica. Ela usava um vestido vermelho bem colado no corpo e por alguns segundos isso quase me distraiu. Mas eu sabia que não podia demorar muito, pois a polícia iria chegar alguma hora e se chegasse eu teria que dar adeus a qualquer plano de me manter vivo neste estado e talvez no país inteiro. Então o mais bizarro acontece. A prostituta puxa uma faca borboleta da cinta liga dela e afunda na coxa do Catatau. Ele grita de dor e solta a prostituta, me dando tempo pra fuzilar o desgraçado. Dei quatro tiros, dois deles foram no peito, um no ombro e um na mão que ele segurava arma. Eu chutei o revólver pra longe e comecei a chutar o desgraçado.
Eu virei ele de barriga pra cima e peguei a faca da perna dele girando pra ele sentir mais dor.
A única coisa que eu falei pra ele foi:
"-Você podia ter feito qualquer coisa comigo, mas não podia nem pensar na minha filha. Vai pagar o preço da tua ignorância."
Depois disso ele gritou muito. Eu atirei com a minha 9mm bem no saco do desgraçado e depois usei o canivete pra promover um encontro dele com as entranhas dele. Ele desmaiou no meio disso tudo e pra garantir atirei bem na testa.
Quando eu estava pra ir embora a prostituta que eu salvara falou em voz alta:
"Me leva daqui ou eu te mato."
Ela apontava a arma pra mim. Tudo o que eu podia fazer era olhar para o vestido vermelho colado no corpo dela.