segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Chapter 2007 - The year has passed

O ano está acabando e chegou a hora daquele momento Avaianas de Pau: "Eu aprendi que...". Vamos ver o que nós aprendemos.

Em 2007 EU APRENDI QUE:

- É legal ver o Corinthians ser rebaixado. Mal posso esperar pra ver isso acontecer com o Flamengo.
- É possível fazer origamis complicados.
- Nosso país nunca vai mudar, os políticos vão continuar a roubar.
- Que temos que tomar cuidado com más influências e com os vampiros mentais que roubam a nossa energia.
- Falar a verdade é moralmente certo mas no fim das contas é errado. As pessoas não gostam de ouvir a verdade. Se você fala a verdade fatalmente você vai ser visto como uma pessoa escrota.
- Apesar de tudo a verdade é libertadora. Mentir corrói a sua alma.
- Isso eu já tinha aprendido, mas 2007 serviu para mostrar que o mundo é injusto.
- Justica é um conceito relativo e muitas vezes absurdo. É injusto um Leão matar um cervo ferido, mas seria idiota da parte dele deixar ele vivo só porque é "injusto".
- Tudo é feito à bangu, o importante é fazer parecer que é feito direito. As coisas feitas corretamente em geral não dão certo.
- Não devo ter medo. Medo é o assassino da mente. Medo é a pequena morte que traz a obliteração total. Enfrentarei o meu medo. Permitirei que passe por e sobre mim. E quando ele passar eu virarei meu olho interior para ver seu rastro. Aonde o medo tiver passado não haverá nada. Somente eu existirei.
- C is for Cookie, that's good enough for me.

O que eu espero de 2008:

- O Corinthians provavelmente vai voltar pra série A.
- O Botafogo não vai disputar nada de importante, então mesmo que o time seja 10 vezes pior do que o de 2007, vai ser menos vaiado pois não vai chegar em nenhuma decisão pra amarelar.
- Os vampiros mentais vão continuar a sugar a energia das pessoas.
- As pessoas vão continuar a se incomodar quando a verdade é falada.
- Sempre que possível falar a verdade.
- Pretendo dobrar origamis mais complexos ainda.
- Até o fim ano tirar uma música legal no baixo.
- Comprar um pedal legal pro baixo.
- Escrever mais histórias.

Abraços às pessoas que visitam ou visitaram este blog.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Chapter 701 - Dune Messiah

Segundo livro da série de Duna, "O Messias de Duna" não é tão bom quanto o primeiro. A narrativa neste livro é um pouco mais confusa e alguns artificios usados por Herbert demoram a surtir efeito na história.
Neste livro, Muad'dib é o Imperador de todo o universo, controlando o Mélange e conquistando mundos com seu exército. Ele é alvo de uma conspiração para tirá-lo do trono imperial, envolvendo a ordem das Bene Gesserit e dos Bene Tleilaxu. Ao mesmo tempo, sua esposa a Princesa Irulan tenta de todas as formas ter um filho com o Imperador enquanto envenena Chani, a mulher de Muad'dib, para que ela não tenha filhos. O Imperador também é presenteado com um Ghola, uma espécie de zumbi, que possui o corpo de Duncan Idaho, um precioso servo de Muad'dib que morrera na primeira parte da saga. Soma se isso ao fato de Alia, a irmã de Muad'dib ter crescido e ter ganho grande importância religiosa entre os fanáticos de Duna.
Novamente a parte mais brilhante deste livro é o debate sobre fanatismo religioso e o poder que ele pode exercer no governo. Muad'dib tenta de todas as maneiras escapar de seu destino como um messias e quanto mais ele foge de seu destino, mais ele é arremessado contra ele.
O livro demorar a engrenar e arrisco a dizer que somente a partir da segunda metade do livro o brilhantismo de Herbert aparece. Assim como no primeiro livro, na conclusão todas as peças se encaixam perfeitamente e você pensa: mesmo na desgraça Muad'dib vence.


"There is no escape — we pay for the violence of our ancestors."
Paul Muad'Dib

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Chapter 328 - Can you hear me?


Eu não consigo pensar como eu poderia trabalhar sem um headphone como um desta foto. Depois de um certo período da minha adolescência aonde a minha irmã absorvia música como uma esponja e eu ia escutando na aba, adquiri o hábito de gastar algumas horas de cada dia ouvindo música.
Após um certo tempo notei que a minha audição já não é exatamente 100%. Ela não está seriamente afetada, mas não está completamente saudável. Depois de um tempo eu só conseguia me concentrar escutando música, aumentando ainda mais o problema. Faz alguns meses comprei um headphone de qualidade com colchões que realmente ISOLAM o som exterior e devo dizer que esta foi um dos melhores investimentos que eu já fiz. Agora não só ouço minhas músicas com uma qualidade muito boa, mas posso escutá-las com um volume bem moderado, sempre sem exageros. Outro grande benefício é escutar menos quem está em volta. Às vezes passo horas sem escutar música mas com o headphone, pelo simples prazer de não escutar meus colegas berrarem e darem chiliques no horário de trabalho.
Depois disso eu comecei a perceber como as pessoas hoje em dia consomem mais produtos relacionados a som. O iPod criou um nicho de mercado que varia desde capinhas para o dito cujo até milhares de tipos de fones de ouvido. Há 5 anos atrás você acharia talvez uns 4 ou 5 modelos de fones, mas hoje é possível achar mais de 30. A grande maioria é um lixo. Fones pequenos que agridem a orelha e o mais grave, o tímpano. É muito comum vermos um office boy entrando no elevador com um genérico de iPod tocando aquele pancadão no último volume.
Caso não saibam a audição humana é muito frágil. Dentro de nosso ouvidos nós possuímos os nossos sensores de som, conhecidos como pelos ou cerdas. Estas cerdas são responsáveis pela neurotransmissão que leva o sinal do som ao cérebro. Antes do som chegar às cerdas ele passa pelo ouvido externo, tímpano, ouvido interno e tantas outras cavidades. Se mesmo assim o som que chegar às cerdas for excessivo, você estará agredindo estas células. Elas irão enrijecer e deixarão de transmitir o som eficientemente ao cérebro. Você vai ficando surdo. Desnecessário dizer que não existem meios conhecidos de regenerar ou recuperar tal tecido humano.
O som que nós escutamos é medido em decibéis (dB) que é uma escala logaritmica. A razão disto é que o nosso cérebro interpreta as variações de som em uma base logaritmica. Não existe muita explicação para isso, a natureza nos fez assim. É fato que 85 decibéis é o limite razoável para a não agressão da nossa audição. Para vocês terem idéia do quão pouco 85 dBs são, uma pessoa falando no ouvido de outra tem a intensidade de 30 dBs. Um iPod no volume máximo gera 120 dBs.
Estou prevendo que quem estudar um meio de recuperar a audição ou criar aparelhos de audição mais avançados vai ganhar dinheiro no futuro. Certamente os donos da Apple já devem ter investido ações em empresas de medicina auditiva.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Chapter 77 - Dead Ends

Eu fiquei olhando para eles. Eles ficaram olhando para mim. Então Agamenon resolveu quebrar o silêncio:
"Isso demanda uma decisão conjunta de nós três. Nós somos a diretoria desta empresa e segundo o regulamento nós votaremos. Jonas, o que você acha que deve ser feito?"
Jonas foi seco e rápido:
"Inferno. Lá sempre tem espaço de sobra. Sol, é a sua vez."
Finalmente havia descoberto o nome da senhora. Ela foi mais amigável.
"Ele não tem culpa disso, deve ir para o Céu. Pelo menos ele deve ser entrevistado para isso. Agamenon, temos um empate. Depende de você."
Eu olhei para aquele senhor, e antes que vocês pensem que rolou um grande suspense digno de final de um episódio de alguma série medíocre, Agamenon foi rápido e com um sorriso meio irônico respondeu:
"Nem Céu, nem Inferno, ele deve ser efetivado. Ele vai trabalhar aqui."
"Temos um empate de qualquer maneira então?" Jonas estava surpreso com aquilo. Ele continuou: "Rapaz seu destino ainda não está garantido, vamos ter que levar essa decisão para o executivo chefe."
"E quem seria ele?" - Sinceramente, essa era a única pergunta que eu podia fazer. Eu estava curioso na verdade, pois eu esperava que visse a Morte em pessoa, o Zé caveira, o cara da foice, o anjo da morte, seja lá o que fosse.
Jonas tratou de responder:
"Bem, todo mundo espera isso, mas você não vai ver a Morte. Ele se foi faz um tempo. Ficou meio pirado largou tudo e saiu vagando por aí. Deixou o negócio com os empregados. Ele disse que tava estressado e pegou uma licença de prazo indefinido. Então você vai conhecer o mais próximo disso, o nosso executivo chefe. De tempos em tempos o cargo passa de mãos em mãos."
"Tá, e hoje quem é o chefe executivo?"
Jonas respondeu com um tom entediado:
"Eu acho que você está com sorte, rapaz, pois o nosso executivo chefe é a pessoa mais bondosa da nossa empresa. É a minha irmã, Anika."
Agamenon pegou um ramal e falou com a secretária executiva. Após alguns minutos ele desligou e anunciou:
"Alexis, você vai ter que ir sozinho para a sala da Executiva Chefe Anika. E Jonas, parece que a sua irmã não está de bom humor. Ela já está sabendo do que aconteceu com o rapaz aqui. Ela disse que depois vai conversar com nós três."
Depois disso eu fui encaminhado para a sala da tal Anika. Pelo o que o Agamenon falou eles três estavam bem ferrados. Até eu morrer com meus 26 anos, eu havia passado quase oito deles em escritórios. Eu era analista financeiro e depois desse tempo eu já havia visto alguns barracos de escritório e eu sabia que eles três ia passar algumas hora ouvindo uns desaforos. Eu não sei que tipo de desaforo o pessoal do escritório da morte enfrentaria, mas não ia ser bom.
Finalmente eu havia chegado na sala. Tinha uma porta de madeira imponente e uma placa dourada com os dizeres "Executivo Chefe". Não era uma novidade para mim. Depois de uns dois minutos esperando ouvi a voz feminina dizendo: "Pode entrar!"
Então definitivamente aconteceu algo muito estranho. A executiva chefe da empresa da morte era uma menina que não aparentava ter mais de 16 anos. Vestida como uma patricinha (elegante até, mas uma patricinha ainda) e com aquele rosto de quem não tem nada no cérebro. Bem naquela hora eu definitivamente havia desistido de tentar entender qualquer coisa nesse novo mundo que eu havia entrado. Eu me espanto até hoje com a naturalidade com que eu abdiquei todo o resto de bom senso que eu ainda tinha. Então Anika começou a falar com uma voz estridente e bem irritante:
"Então você é o garoto que morreu por engano né? Nooooossa que coisa horrível. Bem o que eu posso fazer por você?"
"Eu falei com os três diretores... eles falaram que você é que ia decidir o que vai acontecer comigo?"
"É verdade né? Aquele idiota do meu irmão falou pra você ir pro Inferno né? Coitadinho você não ia agüentar aquilo lá. A Sol, nossa sempre muuuuuito boazinha queria te colocar no Céu. Mas lá sabe, é muito concorrido duvido que você fosse entrar nessa condição, sabe, da gente te colocar pela janela. A gente ia ter que subornar um monte de gente "incorruptível". O Agamenon deu a sugestão de você trabalhar aqui com a gente, mas o que você sabe fazer?"
"Eu era analista financeiro."
Ela começou a pensar. Olhou uns papéis e começou a fazer umas anotações. Depois de uns cinco minutos que para mim pareceram horas ela falou com um tom simples, quase idiota:
"Tá bom."
"Tá bom o que?"
"Você vai trabalhar com a gente, você é bonitinho."
Naquela hora eu só pude pensar como as empresas eram todas iguais.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Chapter 76 - Walking among the dead

Mais um história.. estou com ela na cabeça faz um tempo:

Sabe, eu fui dormir esta noite com uma gripe bem forte, dor de cabeça e nariz entupido. Capotei na cama. Tudo o que me lembro é que tive sensações muito ruims, como falta de ar, um frio muito forte, e parecia que eu estava me afogando. Eu achava que era por causa do nariz entupido.
Eu acordei, a minha gripe havia passado. Sem dor de cabeça. Nariz limpo. E era muito estranho porque eu me sentia leve. Daí eu percebi que havia algo muito errado porque eu não estava na minha cama, muito menos no meu apartamento. Eu estava sentado numa cadeira, num corredor enorme, ao lado de outras pessoas, também sentadas numa fila que para mim parecia interminável e ia até o horizonte. Bem longe em uma das extremidades eu via um balcão gigantesco aonde centenas de atendentes chamavam as pessoas da fila. Calmamente quando uma das pessoas saiam, as cadeiras avançavam sozinhas.
A única coisa que eu consegui pensar foi: "Caralho, que porra é essa???"
Eu não sabia aonde eu estava mas uma coisa eu sabia: não era sonho. Eu me sentia bem acordado. Eu olhei para o teto, e havia apenas uma placa na frente dos balcões escrito: "Primeira Triagem".
Finalmente olhei para as pessoas ao meu lado. Na direita havia um idoso, que parecia conformado e até um pouco feliz. Ele não falava nada e esperava pacientemente. Na esquerda havia uma moça, parecia ter uns 30 e poucos anos, com um olhar assustado e chorando muito.
Antes que eu pudesse pensar muito sobre o que estava se passando. chamaram a moça e logo depois eu foi a minha vez.
No balcão uma senhora simpática começou a me atender perguntando:
"Primeiro nome, e causa por favor?"
"Causa?"
"Sim, filho, como você veio parar aqui?"
"Eu estava dormindo e quando eu vi já estava aqui. E o nome é Alexis."
"Peraí, você chegou aqui sozinho?"
"Sim eu acordei e estava na fila."
"Me dá o seu cartão."
"Que cartão?"
A senhora ficou meio desconcertada. Ela insistiu algumas vezes comigo dizendo que todos que entravam na repartiação tinham que ter um cartão com informações pessoais e que eu deveria ter sido escoltado até o meu lugar na fila.
Então ela decidiu puxar o meu nome no sistema pra ver se tinha algo sobre mim. Então veio aquele barulho típico quando existe um erro no sistema. Ela tentou mais umas três vezes (como se isso funcionasse com computadores) e começou a fazer ligações.
Depois de uns quinze minutos eu me dei conta de que eu nem perguntei aonde eu estava.
"Desculpe senhora, eu sei que é estranho perguntar isso, mas aonde é que eu estou?"
Se ela já estava desconcertada, depois da pergunta ela ficou apavorada. Ela imediatamente apertou um botão vermelho no telefone, e ela só falou uma frase quando atenderam:
"Erramos um cliente."
Segundos depois apareceu um homem de palitó e gravata com um rosto muito preocupado e pediu que eu o acompanhasse até a sala da gerência para que eu fosse atendido corretamente.
Ao entrar haviam 3 pessoas numa mesa grande e uma daquelas cadeiras bem confortáveis para eu sentar. Eu me acomodei da melhor maneira que pude e fiquei olhando para os três que estavam de frente para mim.
Um deles, na esquerda era um senhor idoso, bem barbudo e parecia calmo. O do meio parecia bem jovem, 20 e poucos, um daqueles executivos que começaram cedo eu pensei. Na direita havia uma mulher, parecia ter uns 40 anos, bem conservada eu diria.
O homem que havia me trazido até lá foi embora e o homem do meio começou a falar:
"Primeiro de tudo, gostaria de pedir minhas profundas e sinceras desculpas, já faz mais de 600 anos que isso não acontecia. Hoje não temos um evento como a Peste Negra como desculpa, o que nos torna 100% culpados do que aconteceu com você."
Depois a mulher começou a falar:
"Jonas... eu acho que ele ainda não sabe o que aconteceu. Agamenon, explique para o jovem porque ele está aqui."
Então o senhor começou a me explicar, que eu estava basicamente fudido:
"Alexis meu rapaz, você está na repartição dos mortos. Você morreu. Por engano."
Naquela hora muita coisa fez sentido. ... Na verdade porra nenhuma fez sentido, quem diabos eu quero enganar? Eu havia morrido por engano e estava no lugar para onde todas almas do mundo passavam.
Eu só pude perguntar uma coisa:
"Céu ou Inferno?"
Nenhum deles falou nada. O rosto deles denunciava um pesar uma preocupação enormes. O silêncio foi aumentando. Eu nunca pensei que morrer fosse tão angustiante.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Chapter 670 - Blackout at the Electric Castle


Eu esperava um bom CD do Ayreon. Anneke e Jonas cantando. O que poderia dar errado? Bem, são 100 minutos de música e eu só consegui gostar de uns 10. Então, basicamente deu muita coisa errada.
Eu não entendi o que diabos Arjen estava pensando ao fazer esse CD. Pra começar o título já é idiota. Pra que diabos um byte? Tudo o que eu mais gostava no Ayreon foi de certa forma descartado nesse CD. A maioria das músicas é previsível, vários riffs são quase cópias de trabalhos anteriores, são quase 20 vocalistas que mal têm tempo pra cada um mostrar o que sabe. Os efeitos sonoros dos sintetizadores são os mesmos, quase nenhuma variação em relação aos trabalhos anteriores, um monte de idéias requentadas.
A impressão que o CD inteiro me passa é que as músicas só existem para ligar a historinha que ele quer contar. Sabe, em CDs conceituais como Ayreon acontecem de algumas músicas não serem muito marcantes. Elas estão lá para atar alguns nós. Isso é normal. Não é desejável, mas acontece. Bem nesse CD parece que o CD inteiro é só pra isso. Não tem música. Só historinha. Ele podia ter feito um Audiobook que ia ser melhor.
Putz, os corinhos. Caralho, odeio esta merda e é o que menos tem nos CDs anteriores dele, exceto no Into the Electric Castle que tem um tanto, mas mesmo assim é moderado. Mas neste CD é usado com exaustão. Ele claramente confundiu quantidade de vozes com qualidade. Como se vários caras bons juntos fossem fazer a música ficar boa. Diabos, é tanta coisa junta que a música parece uma poluição sonora bem gravada. Não fica melodioso. Fica só barulho.
A única música que eu gostei só 2 vocalistas cantam: Anneke e Jonas. Nem vou comentar.
Eu não costumo dar notas pra CDs, mas esse vou fazer questão: 4/10.
Muito decepcionante. Arjen devia largar de fazer projetos em tão pouco tempo. Esse Stream of Passion fez mal pra ele. Provavelmente esse CD vai vender horrores já que conta com vocalistas de bandas que estão vendendo bem no cenário de metal. Fãs de metal melódico irão adorar. Eu achei uma grande porcaria.
Continuo achando, Into the Electric Castle e Human Equation são os melhores CDs dele. Ambeon também é excelente.
Melhor música: Garden of Emotions do Into the Electric Castle

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Chapter 5 - Cookie Xmas



Video que faz lembrar que o importante não é a orgia gastronômica de fim de ano e sim as pessoas que estão com você.
Feliz Natal pra cabeçada toda.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Chapter 669 - Low tunes....

Finalmente comprei o meu baixo. Após pesquisar um tanto eu estava entre um Ibanez e este Yamaha. Após rodar um pouco vi este aqui por 500 reais. Testei um pouco e levei na hora!!!
O baixo é um Yamaha RBX-170, uma linha econômica. Escolhi este por vários motivos, principalmente após ler bons reviews na internet, pela Yamaha ter uma reputação de fazer bons instrumentos de baixo custo e devo admitir, achei o instrumento bonito pra cacete.
O baixo é comum, 4 cordas, captadores em configuração P. Possui 3 controles, um de tom, um dos captadores superiores e o outro dos captadores posteriores. O braço tem um bom diâmetro, passa a mão fácil através dele e possui 24 trastes.
Agora a minha missão é comprar um amplificador, um metrônomo e um case maneiro pra guardar o instrumento bem.
A loja em que fiz a compra foi a Acústica Perfeita na rua da Carioca. Apesar do atendimento ter demorado um pouco, posso dizer que não foi por vontade dos funcionários, a loja estava entupida de gente. Bem ou mal foi o lugar que encontrei o melhor preço. Oferece água e café de graça e tem um canto para testar os instrumentos, sem compromisso e sem precisar pedir duas vezes!!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Chapter 107 - Folding until Nirvana

Dobradura de Buda meditando em uma flor de lótus. A dobradura mais difícil que já tentei. Fui obrigado a pular várias etapas porque o papel ficou pequeno demais. Dobrado em papel japonês 24 cm x 24 cm. Apesar da falta de muitos passos, creio que o modelo ficou satisfatório.
O autor da dobradura é Hojyo Takashi, o mesmo do lutador de Kendô.


"Tudo o que somos é resultado do que nós pensamos. A mente é tudo. Nós nos tornamos aquilo que nós pensamos."

Buda

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Chapter 60 - I am the Cookie Monster. This is my cousin. The Swamp Thing.


Mais um clássico que chegou em minhas mãos. Alan Moore para variar cagando na cabeça, transformando um personagem BUCHA num mito dos quadrinhos, o MONSTRO DO PÂNTANO!!!
Esse especial de capa dura, mostra os números da revista Swamp Thing escritas por Alan Moore e que marcaram pelo desligamento do personagem do universo DC padrão (Batman, Superman, etc...).
A revista deu um salto de vendas enorme, com histórias voltadas para o terror e o drama. Além da façanha de reviver um título que estava para ser cancelado, estas histórias motivaram a DC a criar mais tarde o selo VERTIGO, totalmente descompromissado com as histórias comuns da Liga da Justiça e seus spin offs, e de onde até hoje sai boa parte do que eu considero os melhores quadrinhos adultos na atualidade.
Esta edição saiu pela Pixel, capa dura e papel de qualidade. Vale o preço.

ALAN MOORE REGRAS!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Chapter 59 - The Dream is True...


CARALHO!!!! QUE PORRAÇA!!!!

CHEGOU PORRA!!! ABSOLUTE SANDMAN VOLUME 1 E 2!!!!
Eu esperava que estes livros chegassem só no ano que vem. Eu sabia que seriam tão bem acabados quanto Absolute Watchmen (muito foda por sinal) mas Sandman teve um tratamento superior.
Assim como em Watchmen, os livros são de capa dura e guardados em caixas. Porém os a capa dura dos livros é exposta (a de Watchmen é envolta de uma capa mole, como em alguns livros comuns), com um couro preto muito bonito e com vários detalhes em prata e alto relevos.

O papel interno é de alta qualidade, brilhante e muito resistente. As histórias do volume 1 vão das edições 1 a 20 da revista Sandman. As 18 primeiras receberam remasterização das cores. As histórias do volume 2 vão da 21 até a 39, com algumas histórias extras. Um dos números foi completamente recolorido pelo artista original.

NEIL GAIMAN REGRAS!!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Chapter 4 - The Cookiehouse Tapes



Bem que o Opeth ou o Arch Enemy podiam gravar um cover.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Chapter 3 - Cookie Monster: Origins



A pedidos, a primeira parte do Cookie Monster visitando a Martha Stewart. Entendam porque o psicopata azul foi amarrado.
Notem como a velhinha tarada dá em cima do pobre fantoche.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Chapter 106 - The way of the Sword

Um lutador de kendô feito de origami. Composto de duas folhas, uma sendo as pernas e a outra sendo o torso. A parte mais legal com certeza é a cabeça.
Na foto não está muito legal, mas a dobra da cabeça é bem interessante. Aposto que deve ser melhor dobrado seguindo a técnica de wet folding.

Chapter 2 - I emerged from the sea of cookies



Cookie monster tem vocal de Death Metal. Reparem que quando ele é solto ele fala: "ME NO CARE!! ME NO FEEL PAIN!!!" Se você zoar com o Cookie Monster ele vai te enfiar a porrada e ele nem vai se importar se você reagir!!!!
Cookie monster é tão foda que reboca a MARTA STEWART!!! A velhinha que foi pra prisão!!!!
Reparem na sua agressividade e desespero!!!! ELE PRECISA DOS BISCOITOS!!!!

CORRAM!!! SE ESCONDAM!!! NENHUM LUGAR É SEGURO!!!!
COMTEMPLEM O TERROR DO MONSTRO DOS BISCOITOS!!!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Chapter 326 - Samurai Mariachi

Restaurante Mizu

Faz algumas semanas, fui com minha namorada, minha irmã e meu cunhado no Mizu na rua Farani. Naquele dia ele não era a nossa primeira opção, mas ele já havia sido recomendado então resolvemos arriscar.
Reconheço que fui cético na improvável combinação de comida mexicana com japonesa mas realmente é muito bom ter as duas coisas juntas. O Rodízio é meio salgado mas vale a pena se você comer muito ou e você gosta de combinações exóticas.
O rodízio funciona no esquema de preencher cartelas com os pedidos e se sobrarem peças você ganhar multas. Todas as peças foram muito bem feitas, tanto de japonesa quanto de mexicana. É possível pedir pratos japoneses quentes como Yakisoba e Misoshiro, já incluídos.
Recomendo que peçam Doritos para se comer com os molhos mexicanos servidos à mesa. Os Nachos também são muito bons.

Segue o site do restaurante (só abre corretamente no MS Internet Explorer)
http://restaurantemizu.com.br/

domingo, 2 de dezembro de 2007

Capítulo Série B - VAI, TOMAR NO CÚ TIMÃO!!!

Só um comentário: nunca torci tanto pro Grêmio e pro Goiás na minha vida toda.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Chapter 75 - Making of...

No último post eu terminei a minha primeira história. Eu não esperava que fosse tão longa e acho que superou muito as minhas expectativas. Eu pensava que duraria uns 3 ou 4 posts, mas precisei escrever 9 posts.
A idéia inicial era uma tentativa de reescrever histórias simples como 3 porquinhos e chapeuzinho vermelho sob um ótica "Sin City". O personagem principal claramente é um anti-herói e embora eu não quisesse, é difícil não compará-lo com Hartigan ou com Dwight de Sin City.
A minha namorada me deu a idéia de introduzir a chapeuzinho vermelho na história, embora eu pensasse em colocar ela em uma história separada. De qualquer maneira eu pensava em colocar ela como uma prostituta.
O cenário é fictício, embora eu tenha mencionado morros e traficantes (o que indicaria que a história se passa no Rio). O mais complicado de tudo foi arranjar um jeito de terminar a história. Confesso que no penúltimo post eu me coloquei numa sinuca, pois eu não tinha idéia de como resolver a situação do protagonista sem recorrer à alguma seqüencia de ação super mentirosa estilo Rambo. No final eu tive que recorrer à uma solução Deus Ex Machina aonde os próprios criminosos revelam a informação e o personagem se utiliza de uma ajuda externa para concluir a história.
Talvez eu escreva uma seqüencia focando na Penélope, que seria uma espécie the versão da chapéuzinho vermelho. De qualquer maneira existem muitas outras histórias para serem recontadas.