segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Chapter 15 - Magic: The Gathering

Jogo inventado em 1993 por um caboclo chamado Richard Garfield. O jogo consiste de várias cartas, divididas em 5 cores, Branco, Azul, Preto, Vermelho e Verde. Além destas cores existem os Artefatos (como a Black Lotus no fim do texto) e as Lands (Terrenos). O jogo tem uma mecânica relativamente complexa, muitos passos, regiões da mesa (como o Cemitério), horas em que certas cartas podem ou não ser jogadas fora outras palhaçadas.
Os símbolos engraçados que aparecem nos cantos superiores das cartas mostram o custo delas serem lançadas no jogo. Este custo é pago com as famosas "manas", que em literatura de fantasia nada mais é do que energia mágica. Tipicamente a mana vem de terrenos, mas através de algumas cartas ela pode ser conseguida de outras maneiras.
Magic ao longo de tempo foi se modernizando e virou uma espécie de quase esporte. Existem torneios e campeonatos mundiais. Existe um órgão para controlar os duelistas ( A DCI ) e é ela que organiza os campeonatos. Existe até uma lista de cartas proibidas e restritas para evitar apelações supremas.
O jogo existe até hoje, mas posso dizer que mudou MUITO. A aparência das cartas já não é a mesma, o estilo de jogo já não é o mesmo e a molecada que joga definitivamente não é a mesma.
Na minha época as partidas demoravam de 10 a 15 minutos. Hoje em dia se demorar 6 ou 7 é muito. Os baralhos possuiam estratégias e hoje em dia tudo se trata de combinações mirabolantes que terminam a partida de maneira súbita.
Eu nunca fui um jogador excepcional, nem hardcore. Mas para mim definitivamente a única coisa que restou do Magic são as ilustrações, e ultimamente nem isso tem prestado. O Magic optou por se tornar um jogo quase profissional. Se você não gasta rios de dinheiro você fica pra trás. As premiações dos campenatos no fim só servem para você comprar mais Magic e deixar a Wizards of The Coast (empresa que lança as coleções do Magic) mais rica. A cada 3 meses eles lançam coleções novas com zilhões de cartas com regras e habilidades novas e que impossibilita qualquer pessoa normal de seguir com o jogo.
A profissionalização do Magic de certa forma era o único caminho para ele prosseguir, mas foi o que prostituiu o jogo. Tem lojas que vendem as cartas separadas a preços absurdos, tirando todo o fator de sorte e troca que o jogo deveria ter (afinal, é um Trading Card Game não é?). Hoje em dia não tem muito espaço pro jogador casual, só pros viciados.

Vamos falar um pouco das cores e de algumas cartas.

A cor branca evoca a mana de planícies. O Branco é relacionado com tudo tem a ver com proteção, paz e o divino. Embora esta cor pareça meio bobinha, ela possui algumas das mágicas mais destruidoras como o Armagedom e a Cólera de Deus. Certamente a minha carta favorita de Magic é a Serra Angel, umas das melhores criaturas brancas do jogo.

Serra Angel, quebra geral.

O Azul tira sua mana das ilhas. O Azul é manipulador e suas mágicas tiram extremo proveito da mecânica do jogo, impedindo o outro jogador de executar ações ou interferindo no ciclo do jogo. Certamente Force of Will é uma das cartas mais famosas do Azul e hoje uma das cartas mais valorizadas de todas as coleções.


Force of Will, carta chata pra cacete.

O preto é relacionado com a morte e o sofrimento. Suas cartas geralmente tem desenhos grotescos e suas mágicas envolvem muito o cemitério do jogo e o descarte de cartas. Uma cor extremamente poderosa, pois muitas vezes pune o próprio usuário afim de chegar na vitória. Juzam Djinn é um clássico, mas certamente a carta preta que mais tocou o terror nos campeonatos foi a Necropotência. O preto evoca sua mana dos pântanos.


Juzam Djinn, fez a felicidade de muitos jogadores.

O Vermelho é a cor de destruição. O negócio é enfiar a porrada e rápido, antes que possam revidar. Muitas magias de dano direto, criaturas explosivas e rápidas. Uma das minha cores favoritas, pois é bem honesta. Ela tá ali pra enfiar a porrada. Dentre as vermelhas mais famosas estão o Shivan Dragon e a Balduvian Horde, mas escolhi a Incinerate por ser uma carta comum e muito eficiente. A mana vermelha vem das montanhas.

Incinerate, baratinha e boa.

O Verde é a cor da natureza e evoca rapidez e mana em grande quantidade. Muitas criaturas têm como habilidade a criação de mana acelerando a velocidade do jogo. É a cor que eu mais gosto mas reconheço que seja uma das mais fracas na maioria das coleções. Figurinhas carimbadas eram a Sálix do Outono, Force of Nature, Ernham Djinn. Escolhi a Regrowth por ser meio lendária no jogo. O mana verde vem das florestas.


Regrowth, muito valorizada no passado.

Os Terrenos possuem um papel fundamental no jogo. Os cinco terrenos básicos são a base de qualquer baralho, mas muitos terrenos não básicos são populares. Os terrenos de Urza eram figuras fáceis nos baralhos de veteranos. Outros terrenos que fornecem mais de um tipo de mana são extremamente valorizados.
Torre de Urza, combinada com outros terrenos de Urza gerava uma grande quantidade de mana.

Artefatos são outro tipo de carta, que como o nome já explica são em geral objetos que te trazem alguma vantagem. Sempre gostei de artefatos pelo fato de maioria das boas ilustrações serem deste tipo de carta. Os artefatos era úteis também pois muitas vezes cartas tinham proteção contra deteminadas cores e os artefatos acabavam funcionando como uma cor neutra. Muitos artefatos são famosos, mas a Black Lotus é definitivamente a carta mais famosa de Magic, por ser a mais rara de todos os tempos.



Black Lotus, rara pra cacete.



Um aspecto de Magic que sempre gostei, era a história. As primeiras coleções de Magic descreviam o mundo de Dominaria, um mundo fantasioso com vários personagens, dentre os mais famosos os dois irmãos Ártificies, Urza e Mishra. Muitas cartas levam o nome dos dois irmãos e muitos textos de carta tem seus nomes envolvidos. Era comum em várias cartas existerem textos ilustrativos que contam a história do jogo e para mim era divertido ver relação entre as cartas. A grande maioria dos jogadores caga e anda para isso e eu acho que era o aspecto mais inteligente e inexplorado do jogo. É possível achar na Amazon vários pockets com histórias de Magic e muitos são elogiados pela boa narrativa e histórias excelentes.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Chapter 683 - Ziltoid the Omniscient



Álbum de 2007 de Devin Townsend, que ficou mais conhecido como vocalista do Steve Vai e pela banda dele, o Strapping Young Lad. Neste álbum conceito, Devin conta a história do alienígena Ziltoid, que vem até até a Terra demandando todo o café do planeta. Ao longo das músicas a história de Ziltoid é contada com o humor típico de Devin, com algumas interpretações bem engraçadas. A música é de um teor mais progressivo, mas com momentos bem pesados, baterias firmes e rápidas, toda feita eletrônicamente dando um tom mais artificial, talvez até mais adequado ao tema de ficção científica pastelão do conceito. O uso de sintetizadores e efeitos nas guitarras é bem feito, alcançando sons interessantes e que chamam a atenção. A voz de Devin como sempre é versátil e vai do agressivo até o suave, passando pelo melancólico e pelo estridente. Porém, é um álbum pouco acessível, com um som que certamente pode agradar fãs de metal, mas certamente requer mais de uma audição para que seja devidamente apreciado.

Nota: 8,0

Música Preferida: Hiperdrive

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Chapter 14 - Weapon of Mass Destruction

Eu não me responsabilizo pelo o que acontecer com a pessoa que clicar no link abaixo:

(vejam com som)


Isso derrete o cérebro!!!


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Chapter 682 - High Tunes

Depois de comprar um baixo tem que vir a guitarra. Planejava comprar uma mais tarde, mas apareceu esta belezinha aqui, uma Schecter Tempest Extreme por preço justo e que eu dificilmente eu iria achar novamente. Além da qualidade da Schecter não pude deixar de me sentir atraído pela beleza do instrumento. Esse modelo de guitarra lembra um pouco as Les Paul da Gibson, mas com algumas curvas diferentes e mais modernosas. Eu ainda tenho que estudar muito pra ver se tiro 100% do que esta guitarra realmente pode oferecer.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Chapter 306 - The Life as it is...



Não adianta, sempre que vejo isso acabo rindo no fim.

Apesar dos pesares, "A Vida Como Ela É" é interessante pois é um daqueles trabalhos que a Globo nunca mais faria. Filmado com milimetragem de cinema, bons cenários e iluminação acima da média e por incrível que pareça vários atores têm uma atuação acima da média (talvez por serem contos curtos). A narraçao de José Wilker alterna entre o bizarro e irônico, no que talvez seja o seu "personagem" mais marcante. A música tenta passar o clima da época que Nelson Rodrigues escreveu os contos e mesmo não sendo marcante cumpre a missão.

Nesta história, o que me fascina é que o grande culpado e canalha da história é o marido, mas depois de tantas refeições você acaba achando que as mulheres é que são as desgraçadas da história. Antônio Calloni tem uma atuação que te dá pena ao vê-lo suando frio nas refeições. As mulheres são interpretadas por Giulia Gam e Isabela Garcia que atuam bem castigando o pobre diabo a cada jantar.

"Morro porque não quero mais jantar duas vezes."

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Chapter 681 - Greatest Hits

Bandas de metal agora tocam hits da Bahia....





sábado, 8 de novembro de 2008

Chapter 680 - Zero Order Phase


Aguardado álbum solo de Jeff Loomis, o melhor guitarrista de metal em atividade (na minha opinião pelo menos). Loomis compõe e toca com o estilo que o consagrou no Nevermore, com uma liberdade única fazendo um álbum de músicas instrumentais e não meramente uma demonstração tola de habilidade com a guitarra.
Quase todas as músicas são pesadas, com baterias rápidas e muito bem executadas, e muitos riffs inspirados abusando intensamente da habilidade já comprovada de Loomis com a guitarra de sete cordas. Logicamente os solos tem um lugar especial e em quase todos é possível sentir alguma emoção na execução e não somente uma exibição.
Muitos podem argumentar que os Steve Vais e Malmsteens da vida são melhores, mas quase tudo que eu escutei desses caras é muita técnica com pouca música. Neste álbum existe uma preocupação clara de se executar música que proporciona uma boa experiência ao ouvinte e ao mesmo tempo gratifica os fãs do instrumento.
Destaque para a música Cashmere Shiv, que conta com duas colaborações, sendo uma delas com um solo de baixo fretless e outra com um solo de guitarra fretless, muito pouco típicos em um álbum de metal.

Ps: para os neófitos, fretless = sem trastes = sem as peças de metal no braço do instrumento = braço liso


Nota: 9,0

domingo, 2 de novembro de 2008

Capítulo F1 2008

Uma das corridas mais emocionantes do últimos tempos. Um início confuso, um meio sonolento e as 10 últimas voltas mais eletrizantes da temporada. Felipe Massa fez uma corrida perfeita, Hamilton quase pipoca novamente e por um triz consegue um merecido título.
Galvão Bueno foi chato como sempre, mas durante os minutos finais da corrida, ele fez o que sempre o tornou carismático nas transmissões da F1. Torceu por um brasileiro como todos fariam em suas casas. Eu li na internet alguns jornalistas criticando-o por isso. Pensem bem: o cara é um completo idiota o ano inteiro, e no único momento que ele faz algo que preste vocês esculacham o pobre diabo? Ele fez isso por Piquet, Senna e até pelo perdedor do Rubinho. Deixem ele torcer pelo menos por um bom piloto que é Felipe Massa.

Meu novo ídolo agora é Fernando Alonzo: "Irei torcer por Massa."



segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Chapter 13 - And so it begins...

Estou finalmente começando a escrever meu projeto final... tomando vergonha na cara.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Chapter 604 - Marvel Ultimate Alliance

Joguinho porreta com vários heróis da Marvel, mas muitos mesmo. Escolha quatro deles e saia baixando a porrada nos vilões com movimentos tirados diretamente dos quadrinhos. Muito divertido, sem enrolações, somente ação desenfreada e fidelidade aos quadrinhos.
Meus personagens favoritos acabaram sendo o Thor e o Deadpool que está muito engraçado.
Recomendado, diverte muito.

Nota: 8,5 - é muito curto.

sábado, 4 de outubro de 2008

Chapter 303 - Tasogare Seibei


Filme japonês de 2002 que conta a história de Seibei (Hiroyuki Sanada), um samurai de classe menor que ganha somente 50 koku trabalhando nos armazéns do castelo de seu senhor. Seibei perde sua esposa doente de tuberculose e tem duas filhas mais sua mãe senil para cuidar. Com o tempo ele se torna avesso às tradições e à violência, se dedicando somente às suas tarefas de sua família. Depois do expediente na parte da tarde ele sempre voltava para sua casa, e por causa disso seus colegas o chamavam de "O Samurai do Entardecer".
Apesar de sua família passar dificuldades, Seibei parece feliz, porém vários acontecimentos fazem com que ele vá de encontro com suas convicções e sua ética pouco comuns para sua época, como incentivar as filhas a estudar e preferir cuidar de sua fazenda a empunhar uma espada.
O filme mostra um homem melancólico sem grandes ambições que deseja apenas cuidar de sua mãe e filhas e, mesmo sendo pobre, consegue ver felicidade na sua vida. Na minha opinião e grande lição deste filme é mostrar que um homem não precisa de muitas coisas para se sentir feliz. Um ótimo filme que foge do estereótipo comum dos filmes de samurai e que foca principalmente nas emoções dos personagens. O ator principal, Hiroyuki Sanada (também protagonista de Ringu e coadjuvante de O Último Samurai), tem uma atuação muito sólida, passando muito bem a humildade, serenidade e sabedoria do Samurai do Entardecer.


Nota: 9,0



terça-feira, 23 de setembro de 2008

Chapter 305 - See You Space Cowboy...


Finalmente consegui adquirir esta série em DVD. Devo dizer que a espera valeu a pena, pois esta caixa foi bem barata e toda série foi remasterizada, resultando numa qualidade de som e de imagem realmente surpreendentes.
Considerando que esta é uma caixa comemorativa de 10 anos da série ela vem com uma quantidade mediana de extras, dentre os mais freqüentes, os episódios comentados. Ignorei os episódios comentados por americanos, e vi apenas os comentados pelos japoneses e devo dizer que todos eles são meio pancadas da cabeça. Em geral todos eles só falavam besteira durante o episódio, mas também freqüentemente falavam sobre como foi fazer uma certa parte da série ou sobre o processo criativo. No geral é possível sentir que mesmo após anos todos os profissionais envolvidos na série ainda consideram Cowboy Bebop um anime único e muitas vezes eles falam como os tempos mudaram, que a censura não permitiria certas cenas ou que simplesmente os seus trabalhos atuais não são tão densos ou gratificantes.
Nos últimos discos é possível também ver um especial com pequenas entrevistas com vários profissionais da Sunrise, desde roteiristas até o diretor Shinichiro Watanabe passando pela compositora Yoko Kanno (que parece ser completamente LESADA). É possível também ver os dubladores e seus comentários bizonhos e dentre os profissionais de animação, a frase mais ouvida é: "os prazos são apertados" e "estão colocando muito dinheiro nisso aqui".
Talvez a frase mais interessante seja a do próprio Watanabe, aonde ele diz que os produtores queriam uma série que tivesse espaçonaves. Poderia ter QUALQUER coisa, mas deveria ter espaçonaves.
No fim, esta caixa é a melhor oportunidade de um fã ter esta série em suas mãos de maneira legal e genuína, com uma qualidade excepcional. Recomendo para qualquer fã da série.
Talvez o único problema é a caixa que faz com que alguns discos sejam dificeis de serem retirados, obrigando a torcê-los um pouco. Provavelmente irei colocar alguns discos numa embalagem separada.

Nota: 9,0

sábado, 20 de setembro de 2008

Chapter 12 - FINISH HIM!!!


Devo confessar que foi um alívio descobrir que não perdi nenhuma peça.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Chapter 304 - Refração Flash!


Mais uma série que terminei de ver. Flashman foi a série Super Sentai produzida logo após Changeman. A série possui 50 episódios e possui o mesmo esquema: um grupo de 5 heróis luta contra um poderoso grupo alienígena que quer destruir/dominar a Terra.
Da série em si eu já falei em outro post portanto irei me concentrar no fim da história e na crítica.
A série é mais bem feita que Changeman em vários aspectos. A começar pelas maquetes que são todas melhores. Flash King de longe é um robô muito mais bem feito que o Change Robô, e o Titan Jr definitivamente é o mais divertido. Durante a história são evocados momentos passados dos personagens e algumas vezes os heróis se vêem em situações emocionais que não são típicas em um seriado infantil.
O grande problema é que por mais que a série seja bem executada, nenhum personagem é muito carismático. Nenhum deles possui o humor ou a personalidade de personagens como Ozora ou Hayate e de longe Change Dragon caga na cabeça como líder. Os vilões são meio toscos com a notável exceção de Kaura que de longe é o personagem mais interessante da série. Mesmo assim, a morte de Kaura não chega a ser tão memorável quanto a morte de Buba.
Porém, Flashman não deixa de ser uma boa série. No fim os heróis sofrem horrores para vencerem o Cruzador Imperial Mess, ao ponto de ficarem "alérgicos" ao planeta Terra.
Talvez o que mais me intrigue seja o planeta Flash e seus habitantes. Na série temos a impressão deu que o Planeta Flash é extremamente avançado com um povo muito sábio, então porque eles não foram ajudar os Flashman? Me lembro bem que a caracterização deles era bem interessante e certamente um mangá ou um anime que contasse a história destes seres renderia uma série muito boa.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Chapter 679 - The Fathomless Mastery


Caralho!!! Caralho!!! Caralho!!! QUE PORRAÇA!!!

Na boa, eu não levava fé que fosse gostar desse CD mas só bastou uma vez só pra achar quase todas as músicas fodas. Mistura de brutalidade e melodia na medida certa. Ouvindo esse CD só faltou a sala pegar fogo e virar pro lado e ver o capiroto.
Várias mudanças de andamentos, instrumentos muito bem trabalhados e um som pra fazer janelas tremerem. Depois de ouvir esse CD só vou ter vontade de escutar o novo do Metallica daqui a um mês.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Chapter 327 - Samurai San

Nesta semana fui no restaurante Samurai San. Um restaurante pequeno mas muito aconchegante e que na minha opinião serve um dos melhores rodízios de comida japonesa/chinesa. Todos as peças são bem feitas e uma das coisas que eu gosto é que tudo fica num buffet, portanto não existe aquela demora da feitura das peças.
Outra coisa que me agrada muito é que o restaurante é pequeno e fica num lugar reservado, então o barulho é muito pouco, tornando o ambiente muito agradável. O atendimento é bom e os garçons sempre estão coletando copos e pratos vazios.


Samurai San, Rua Barão do Flamengo 35 - Flamengo.

domingo, 7 de setembro de 2008

Chapter 11 - Almost There...

Faltam pouco mais de 200 peças... mas são as mais difíceis...
Sei lá porque o blogger resolveu flipar a foto em 90 graus, mas dane-se, vai ficar assim. Quem sabe vira arte contemporânea.

Chapter 308 - Vamos Change!

Acabei de rever todos os 55 episódios de Changeman e não posso deixar de pensar como uma criança se contenta com tão pouco. Mesmo a série sendo fraca, com uma fórmula repetitiva e obviamente com um público alvo infantil, alguns momentos são deveras dramáticos e podemos ver o caráter dos personagens. Talvez o nostalgismo fale alto, mas não posso deixar de reparar que a qualidade dos desenhos de hoje em dia é sofrível, com personagens que subestimam a capacidade de julgamento das crianças.
Como todas as séries Super Sentai, o que realmente importa são os episódios finais e posso dizer que em minha humilde opinião, o personagem mais profundo é Buba, o pirata espacial. Ninguém sabe porque ele trabalha para Gozma, se foi obrigado ou foi por vontade própria, mas é possível ver nos últimos episódios que de longe ele é o personagem mais trabalhado da série, mesmo que por apenas 2 episódios. Num deles, Super Giluke tenta transformá-lo num monstro espacial. Buba recebe ajuda de sua antiga aliada de pirataria e amante, Gil. Porém ao tentar ajudá-lo Gil acaba falecendo. No final do episódio Buba se ergue dos destroços da nave de Gil e carregando a sua bandeira de pirata, ataca Super Giluke. Porém é impedido pelo Sr. Bazoo.
Alguns episódios mais tarde, Arrames tenta transformar usar Shima em um plano que destruiria os Changeman, mas acarretaria em sua morte. Buba vê a cena aterrorizado e dramaticamente fala: "No fim não passamos de lixo."
Vendo que o Sr. Bazoo e Super Giluke tentarão de tudo para conquistar a Terra, Buba ataca Shima a matando, alegando que não precisaria mais dela para derrotar os Changeman. No fim ele morre lutando com Change Dragon. Antes de morrer, ele vê que Shima não havia morrido, e sim se livrado de sua maldição e sua verdadeira voz se reestabelecido. Buba fica feliz por Shima e deseja que ela seja feliz. Pela última vez ele se levanta e parte para cima de Arrames, mas caba explodindo. Posso dizer com certeza que a cena de sua última luta com Dragon é uma das cenas mais dramáticas e bem feitas de todos os seriados infantis que já vi.
No fim, a tônica da série é o sacrifício pela qual todos os personagens passam, os Changeman defendendo a Terra, e a maioria dos vilões que só lutam por Gozma pois tiveram suas próprias estrelas destruídas ou escravizadas. No fim, todos desertam ou morrem.

Vejam os momentos finais de Buba, o Pirata Espacial:




quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Chapter 302 - Almost Famous

Certamente um dos filmes que eu mais gosto de assistir até hoje. Almost Famous conta a história de William Miller, um garoto normal dos anos 60 até descobrir que sua mãe havia feito ele pular 3 anos na escola. Sua irmã mais velha Anita, cansada das excentricidades de sua mãe, quando faz 18 anos vai embora de casa para ser aeromoça e deixa de presente para William sua coleção de LPs, com vários clássicos do Rock dos Anos 60 e 70.
William adquire uma ótima capacidade de escrita graças à educação da mãe que é professora de literatura inglesa e, prestes a se formar na escola com 15 anos, acaba conhecendo seu ídolo, o crítico musical Lester Bangs. Após escrever alguns artigos ele é contratado pela Rolling Stone para ecrever um artigo e é escalado para seguir a banda Stillwater. Acompanhando a turnê da banda ele se afeiçoa a Penny Lane, uma groupie que segue o guitarrista Russel Hammond.
É complicado falar mais deste filme sem estragar a história. O fato é que este filme é uma espécie de terapia familiar do diretor Cameron Crowe, que realmente pulou 3 séries na escola e antes de ser diretor de cinema foi jornalista de Rock e editor da Rolling Stone. Durante a série é possível ver inúmeras referências a bandas e músicos dos anos 60 e 70. Outra coisa interessante é que para o filme foram reunidos alguns músicos para compor músicas para a banda Stillwater e uma delas, Fever Dog, foi incluída no CD da trilha sonora comercial do filme.
Eu devo dizer que após assistir tantas vezes, eu prefiro a versão extendida do filme, pois na minha opinião possui algumas das melhores falas alguns momentos que considero esclarecedores e essenciais para o entendimento das personagens e do filme como um todo. As falas são muito bem escritas e todos os atores foram bem escalados, com destaque para Kate Hudson no que considero o melhor papel de sua carreira, como Penny Lane e para Billy Crudup que faz um trabalho competente como Russel Hammond. Porém quem destrói no filme é Frances McDormand no papel da mãe de William. A direção é competente e evidentemente o destaque é para a interação da trilha sonora com os momentos dramáticos/cômicos do filme.

Nota: 10,0 para a versão extendida 9,5 para o corte original.

Melhor momento: quando o avião da banda está prestes a cair.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Chapter 301 - Blue Submarine No.6

Blue Submarine No. 6 é um desenho japonês de 1998, e tentou ser pioneiro em animação 2D + 3D. A história se passa num futuro apocalíptico aonde as calotas polares derreteram e a raça humana sobrevive meio à bangu. Pra melhorar um cientista louco criou uns híbridos de animais, gerando um exército de criaturas bizonhas com máquinas igualmente bizonhas para destruir a raça humana com o velho discurso "vocês são a praga do planeta e vamos destruir vocês." A raça humana contra ataca com as frota de submarinos oriunda da guerra-fria e uma frota especial, a Blue Fleet que, sem precisar pensar muito, é composta dos submarinos Blue, entre eles o número 6 que é o mais focado na história.
Essa série saiu para o mercado de vídeo caseiro e só teve quatro episódios, o que tornou a história um tanto corrida e mal contada, usando claramente uma estratégia de encher os olhos do espectador com ação desenfreada e efeitos especiais 3D. Apesar disso a série tem seus méritos. A combinação 2D + 3D é a melhor que eu já vi até hoje, e caga na cabeça de similares americanos tipo Titan A.E. A história até o segundo episódios é razoável pra boa com um desfecho na metade que deixa o espectador curioso. Mas da metade pra frente, a história vai ladeira abaixo com um final bem safado.
Talvez o motivo de eu gostar muito dessa série é a trilha sonora toda composta e executada pela banda japonesa The Thrill. Toda a trilha é um estilo Jazz - Blues -Pop sei lá o que, e até hoje me pergunto porque gosto tanto das músicas. Somente uma delas é cantada, a de encerramento (que considero a melhor) que deixo neste vídeo.



O nome da música é Mina soko ni nemure. Não sei o que quer dizer. Só acho que a música devia ser 100% em japonês, as partes em inglês ficam estranhas.

domingo, 24 de agosto de 2008

Chapter 10 - Stairway to Heaven

Nota 1 - Acabou o mato.
Nota 2 - Só sobrou céu.

1 + 2 = fudeu.

domingo, 17 de agosto de 2008

Chapter 9,5 - Yo ho ho ho ho, e uma garrafa de rum!

E o progresso tem sido fantástico. Só que fudeu agora, só tem mato e céu...

domingo, 10 de agosto de 2008

Chapter 9 - Just keep swimming...

Cara, demorou... mas finalmente vejo luz no fim desse túnel.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Chapter 8 - sobre a capacidade de se impressionar

A cada dia que passa mais eu me convenço de que a raça humana está ficando cada vez mais burra. Eu poderia enumerar várias razões para isso, mas a que mais me impressiona é capacidade das pessoas de se impressionarem com as coisas mais idiotas do mundo.
Exemplo prático:

Email falando sobre como as empresas pegam leite vencido e reempacotam pra economizar dinheiro. É só conferir um número no código de barras se o leite e novo ou reaproveitado.

Me lembro uma vez que várias pessoas receberam um e-mail desses e ficaram revoltadas. Tinha até gente respondendo dizendo que sentiu um leite meio azedo e comprou outro sem o tal número no mercado e aquele sim estava bom.
Será que nenhuma dessas pessoas parou pra pensar na asneira que estão fazendo? Vamos pensar um pouco:
1 - A empresa pega leite vencido e revende pra economizar
Tá, até aí faz algum sentido.
2 - Reempacotam.
Já começou a ficar zoado. A empresa tem que economizar. Então ela pega milhões de litros de leite empacotados e leva de volta pra fábrica?
3 - Colocam um número "xyz" no código de barra, e por esse número dá pra saber que aquele leite é batizado.
Puta que pariu, se uma empresa fosse fazer isso ela ia deixar na cara pra todo mundo descobrir que o leite tava estragado?
Outra coisa, essas antas que acreditaram nisso tudo por acaso já viram leite estragado? Fica tipo uma pasta.

Mas sempre tem uma criatura que pode argumentar:
"Não, mas podem colocar vários conservantes e outros produtos químicos pra deixar o leite parecendo novo."

Sim, eles poderiam fazer isso, mas não seria um custo a mais? A idéia é eles abaterem o custo de comprar mais leite dos produtores. Se eles gastam mais dinheiro, é pura burrice, fora o fato de várias pessoas se cagarem com uma dor de barriga federal e depois de um tempo tacarem processo e uma inspeção da vigilância nas fábricas.
Outro fator que as pessoas não são obrigadas a pensar mas é relevante: o pacote de leite (o Tetrapak) é custoso e muitas vezes mais caro que o próprio leite, portanto é completamente inviável eles fazerem tal artimanha.
Podem falar o que quiser, isso é burrice, e quem acreditou é porque ficou com preguiça de pensar. Tenho pena da pessoa que ficou procurando o leite "certo" no mercado.

Existem outras 30 modalidades de e-mails pega trouxas. Crianças desaparecidas, eventos astronômicos inexistentes, produtos de uso comum que causam mutações, leis absurdas (estilo vão abolir a lei da gravidade) e todo o tipo de bizonhice.

Porém o que mais me frustra ultimamente é como as pessoas olham superficialmente as coisas. No meu trabalho, aonde as coisas deveriam ser extremamente técnicas e objetivas, as pessoas observam quase 100% das vezes na aparência final do produto. Cores, disposição, visual agradável, e quase nunca reparam se o produto atende às suas necessidades. É possível produzir algo completamente sem objetividade, mas se a aparência for correta você receberá elogios.
Eu me lembro, que eu estava a 4 horas de uma demonstração de produto e embora eu tivesse cumprido com 90% do prometido, sabia que se não colocasse algo para impressionar o público, a recepção não seria das melhores. Eu não tive dúvidas e coloquei uma figura bem chamativa. O resultado não foi outro além de vozes impressionadas. Na verdade eu acho que só a figura sozinha já faria o serviço todo.
É pedir demais para as pessoas pensarem um pouco? Porque uma figura impressiona tanto e algo funcionando não é nada mais do que o esperado?

No fim, a pergunta é sempre a mesma: porque as pessoas acreditam em tudo tão facilmente? Porque quando você duvida, você é o cara pessimista, é o cara chato? Acho que ser céptico é dever de cada pessoa pela simples natureza cruel de nosso mundo. Só existe malandro porque tem otário.

Hoje em dia a coisa tá tão grotesca que qualquer pessoa liga pra sua casa e diz que seqüestrou filho ou irmão. A coisa tá tão ridícula que ligam até pra pessoa que não tem parente.

Muito se fala sobre a sociedade atual ser a sociedade da informação. Pois bem, deveríamos dizer que essa é a sociedade da informação burra. A informação mais requisitada é a informação inútil, enquanto um punhado de pessoas usa a informação útil para enriquecer e deixar a população mais burra e alienada.


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Chapter 300 - Shurayukihime


Lady Snowblood (ou Shurayukihime no original) é um filme japonês de 1973. A história é simples e direta: uma jovem garota é treinada desde criança para vingar seus pais que foram mortos por um grupo de golpistas. O grupo matou seu pai, e seu irmão ainda muito pequeno. A mãe foi estuprada pelo grupo seguidas vezes e foi largada na rua. A mãe de Yuki conseguiu matar um deles, mas foi para a prisão. Consumida pelo ódio, se entregou para vários homens na prisão, para que pudesse gerar um filho que concluiria sua vingança. Porém uma menina nasceu e a mãe morreu pouco tempo depois do parto. As colegas de cela que a ajudaram no parto enviaram a criança a um monge que a treinou.
Não é preciso dizer muito que a garota sai retalhando geral no filme. A cada corte os membros dos adversários saem voando com direito a uma jorrada de sangue falso bem fajuto. Caros, não se iludam pensando que isso é parecido com Kill Bill. Tarantino copiou na cara de pau várias sacadas deste filme, ao começar pelo enredo de vingança, artes marciais, um protagonista do sexo feminino, o fato dela correr atrás de cada um deles para matá-los um a um, o treinamento duro com um velho sábio, e o sangue voador mal feito, a foto acima não me deixa mentir.
Apesar disso tudo, Lady Snowblood não tenta ser engraçado em momento nenhum. A história é simples mas é razoávelmente trabalhada e os atores, embora não sejam brilhantes, não comprometem. Algumas cenas de lutas são meio estilo seriado japonês com aqueles saltos meio bizonhos mas são lutas legais e não muito longas o que não as torna tediosas. A trama é dividida em capítulos (algo que Tarantino também copiou) e ao longo do filme é possível entender o porque dela ser dividida assim. Não vou contar o porque disso, mas creio que seja uma das melhores sacadas narrativas que vi nos últimos tempos.
O filme pode ser achado no e-mule. Recomendo o blog Cine Divx Bizarro (cata no google), lá tem links para o filme e para as legendas.

Nota: 9,0

Melhor momento: o treinamento da menina é totalmente sem noção.

sábado, 26 de julho de 2008

Chapter 299 - Choushinsen Flashman

Como falei de Changeman no post anterior, fica difícil não falar de Flashman. Não sei ao certo se esta foi o Super Sentai seguinte a Changeman no Japão, mas certamente foi posterior. No Brasil foi exibido pela Manchete na esperança de repetir o sucesso de Changeman. Porém o fato da série ter o formato igual (5 integrantes coloridos, mata monstro, cresce monstro, robô mata monstro gigante) fez com que os telespectadores considerassem flashman uma imitação.
Sob todos os aspectos técnicos, Flashman é uma série mais bem feita. Os efeitos são menos mal feitos (algumas montagens de naves espaciais são razoáveis), os monstros são um pouco menos toscos e a história é um pouco mais trabalhada, mas pelo fato de ter vindo depois dos Changeman, seus personagens nunca tiveram o mesmo carisma.
Talvez a escolha dos dubladores brasileiros não tenha sido a melhor. Embora a dublagem seja competente, algumas vozes simplesmente não são tão carismáticas e algumas vezes são estranhas mesmo.
A história consistia de cinco jovens que foram raptados quando crianças por uma raça conhecida como caçadores espaciais. Os caçadores são comandados pelo Monarca LaDeus, um ser poderoso que comanda o Cruzador Imperial Mess. Por algum motivo não explicado eles foram parar no Planeta Flash, um planeta longínquo, com 4 satélites, habitados por um povo avançado. As crianças são acolhidas e recebem treinamento com o objetivo de voltarem à Terra e derrotarem o Cruzador Espacial.
Em algum momento de suas vidas, os Flashman descobre que Mess está indo para a Terra. Mesmo contra a permissão do povo do planeta Flash, eles vão para a Terra a bordo de uma grande espaçonave e assim começa a luta.
Mess empregava os caçadores espaciais afim de coletar material genético de todo o universo para produzirem mais monstros e soldados mais poderosos e assim dominar todo o universo. Isso os leva à Terra, e ao chegarem são surpreendidos pela grande gama de seres existentes na terra.

Segue uma descrição dos personagens:


Jin - Red Flash - como sempre o vermelho é o líder. Como sempre é o cara que na hora da merda se levanta e baixa a porrada nos inimigos. Foi criado no planeta Flash.

Dan - Green Flash - é o mais forte da equipe pois foi criado no satélite Green Star aonde a gravidade era mais intensa.

Go - Blue Flash - é o zoador da equipe e o mais novo. Ele tinha o poder de andar nas paredes e tinha uma agilidade extrema. Também era um dos mais resistentes e conseguia viver muito tempo sem água. Ele foi criado no satélite desértico Blue Star.

Sara - Yellow Flash - é a mais inteligente e aprendeu a controlar o ar e o frio. Vivia no satélite gelado Yellow Star. É a única a achar seus pais na série.

Lu - Pink Flash - é a menos aprofundada na série e não tem uma personalidade bem definida. Tinha o poder de levitar e viveu no satélite Pink Star.

Mag: robô idiota que era a segurança da nave dos Flashman.

Star Condor: era o genérico da Base Shutle. Era de formato bizonho e trazia os veículos que se transformavam no robô Flash King. Os veículos eram o Tanque Comando e Delta Craft e Omega Craft, dois jatos.

Titan Flash: um segundo veículo gigante dos Flashman. Era um caminhão. A parte da frente se transformava no robô hiperativo chamado Titan Jr. A carroceria mais tarde se juntaria a ele formando o Grand Titan, que realmente baixava a porrada nos monstros. Ele só aparece no meio da série.

Vilões:

Monarca LaDeus: era o Sr. Bazoo genérico. Não fazia muita coisa além de falar, ao contrário do Sr. Bazoo que realmente tocava o terror. No fim até ele é transformado em monstro.

Dr. Keflen: era o cara que criava os monstros, através do sintetizador bio-molecular, que não passava de um teclado estilizado que saía uns sons de órgão. No fim da série ele descobre que é um terráqueo.

Neffer: comandante do grupo, tem uma aparência de ser uma onça misturada com sei lá o que. No decorrer da série ganha mais poderes e baixa muita porrada nos flashman. O poder especial dela consistia na Visão Infernal, que iludia os Flashman causando muitos danos.

Wandar: outro comandante, era meio fresquinho. Também ganha mais poderes ao longo da série e consegue congelar o tempo por 3 segundos, fazendo miséria com os Flashman.

Urk e Kirt: personagens inúteis só apareciam um pouco nas lutas.

Gals: outro inútil, só dava um pouco de trabalho nos Flashman.

Kaura: se em Changeman tinha Buba, Kaura era o seu equivalente. Ele se revelou o responsável pelo rapto dos Flashman. Ele era acompanhado de quatro caçadores espaciais. Um dos personagens mais interessantes, quando ele aparece na série faz com que os Flashman tenham muito mais dificuldade de derrotar o Império Mess, inclusive conseguindo destruir o Flash King, deixando os Flashman na merda até a chegada de Titan Jr. Assim como Buba, morre em luta dramática com Red Flash. Em um certo momento da série passa a lutar contra Mess e contra os Flashman ao mesmo tempo.

Medusan: Genérico do Gyodai. Ele foi criado a partir do DNA de criaturas marinhas. Tosquinho, sem graça e nem um pouco carismático (o Gyodai era engraçado pelo menos). Só servia pra aumentar os monstros.

Assim como Changeman, Flashman evolui de maneira semelhante. No início a série tem vários episódios focando em cada personagem. Conhecem alguns personagens importantes e em algum momento, um novo vilão aparece para desequilibrar as forças (Ahames em Changeman, Kaura em Flashman). Os heróis conseguem superar essa diferença, mas algum evento deixa os vilões em vantagem (aura energética em Changeman, novos poderes de Wandar e Nefer em Flashman). Os heróis ficam na merda, sofrem mas superam os problemas. Os vilões regulares são mortos seguidamente até o fim da série e então o embate final acontece.
Não me admira que o sucesso de Flashman tenha sido limitado no Brasil, o roteiro é quase idêntico!
Mesmo assim, Flashman tem alguns méritos.
- Foi o primeiro Super Sentai a ter dois robôs gigantes.
- Abordou o tema de manipulação genética. De maneira ingênua, mas o fez.
- Mostra os heróis de maneira mais dramática, pois todos procuram seus pais.
- Os heróis ficam sem robô gigante por alguns episódios o que tira um pouco da mesmice.

O resumo da série é bem parecido com o que eu descrevi acima. Além disso, eles conhecem a família Tokimura, que no final se revela ser a família de Sara. Ao longo do relacionamento deles com a família eles descobrem uma reaçao negativa à Terra, por causa do tempo que passaram no Planeta Flash. Eles tomavam um choques bizarros e não podiam tocar plantas e pessoas. No fim da série eles tinham um tempo limitado para derrotar o Mess e agonizavam ao lutar. Ao vencerem o Mess, eles voltam ao planeta Flash para serem tratados e poderem voltar à Terra.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Chapter 298 - Denkegi Sentai Changeman


Esses dias eu tava vendo porcarias na internet e me deparei com uns links do e-mule para a série completa. Eu já queria baixar faz um tempo para rever e já consegui assistir alguns episódios. Primeiro eu não lembrava que eram tantos episódios assim (55) e realmente eu não lembrava que eles eram tão mal feitos.
A história é totalmente jogada. Começa com vários maluquinhos em roupas militares tomando uma surra do comandante Ibuki. Geral fica puto com o treinamento e quando todos ameaçam abandonar a organização conhecida como Defensores da Terra, o exército de Gozma invade a terra. Como alguma coisa tem que acontecer, do nada, sem explicação, cincos dos caras são atingidos por uma força bizonha que o comandante diz ser a força terrestre. Os caras ganham essas roupas ridículas e sem explicação nenhuma eles baixam a porrada nos monstros, o monstro morre com a Power Bazooka, o Gyodai faz o monstro crescer, eles chamam a Base Shuttle, eles juntam os veículos e montam o robô e matam o robô com a espada.
Assim começa o ciclo interminável de matar monstro, monstro crescer, chamar robô, matar monstro gigante. Quase todos os episódios são bizonhos, as tramas são mal escritas e as maneiras que os alienígenas tentam dominar a Terra simplesmente são idiotas.
Embora exista uma ingenuidade extrema nos roteiros, de vez em quando há lampejos de inteligência. Aos poucos percebemos que os vilões na verdade também são oprimidos quanto os terráqueos, já que a maioria deles já haviam lutado contra Gozma e o Sr. Bazoo. Muitos deles esperavam que conquistando a Terra, teriam como pedir ao Sr. Bazoo a liberdade de seus planetas.
A qualidade dos efeitos especiais era precária, monstros bizonhos, isopor e papel maché e montagens bem podres. As maquetes eram razoáveis e apesar disso tudo podia-se notar que a série havia investido uma grande quantidade de dinheiro. Em várias cenas nota-se o uso intenso de figurantes, em algumas cenas são usados helicópteros e os changeman várias vezes usam motocicletas e carros durante algumas cenas.
A dublagem brasileira era decente, e é possível reconhecer algumas vozes no elenco. O dublador do Change Griffon (o preto) é o mesmo que dublou o Jaspion. Quem dublou Buba, o pirata espacial também dublou o Sr. Barriga de Chaves e quem dublava o Gata (o bicho verde de Gozma) e o Gyodai tem uma voz muito parecida com a do dublador do Nhonho do Chaves.
Segue um resumo dos principais personagems:
Comandante Ibuki: o cara que montou os defensores da Terra. Nos episódios finais ele se revela um alienígena que teve seu planeta destruído por Bazoo. Ele havia vindo para a Terra e montou a organização para tentar derrotar Gozma.
Tsurugi Hiryu: Changeman Vermelho, Change Dragon, é o líder deles. Foi jogador de baseball e tinha uma bola que desaparecia, chamada Bola Dragão.
Hayate Shou: Changeman Preto, Change Griffon, é o pegador. Sempre penteia o cabelo antes de lutar.
Ozora Ryuma: Changeman Azul, Change Pégasus, é o atrapalhado do grupo.
Sayaka Nagisa: Changeman Branca, Change Mermaid, é a certinha e talvez a mais inteligente.
Mai Tsubasa: Changeman Rosa, Change Fênix, é a marrentinha que quer partir pra porrada.
Nana: talvez uma das personagens mais importantes da série. Nana era uma criança do planeta Tecnolíquel. Os seres deste planeta tem por característica terem uma infância curta e quando alcançam a adolescência, o fazem subtamente liberando a aura energética. Quem fosse irradiado por essa aura se tornaria muito poderoso. A busca pela aura fez com que Gozma perseguisse Nana.
Rei Bazoo: é o cara que toca o terror na série. Ele manda na porra toda e mata quem não fizer o trabalho direito. No fim é descoberto que Bazoo era só uma projeção da consciência do planeta Gozma.
Comandante Giluke: ele lidera inicialmente o exército de Gozma contra a Terra. Após falhar em adquirir a aura energética de Nana, ele é morto por Bazoo. O seu ódio faz com que seu espírito assombre a já adolescente Nana, fazendo com que ela irradie a aura uma segunda vez. Ele revive dos mortos como Super Giluke.
Rainha Ahames: outra comandante de Gozma, ela aparece no meio da séria. Ela é banhada pela primeira irradiação da aura de Nana e adquire novos poderes tornando-se muito poderosa. Ela possui um dragão de duas cabeças chamado Jangueran (pronunciado "Iangueram").
Buba: pirata espacial, adversário mais feroz de Change Dragon. Morre em luta dramática após libertar Shiima de seu feitiço.
Shiima: outra combatente de Gozma, Shiima é uma mulher com voz de homem. Quando Buba quebra seu feitiço, Shiima volta a ter sua voz normal e se alia aos Changeman.
Gata: bicho verde de Gozma, meio idiota e caricato. Era navegador da nave de Gozma. No fim ele se alia aos Changeman por causa de sua família que passa perigo.
Gyodai: clássico personagem, fazia os monstros crescerem. Ele apenas era leal ao Gozma pois eles davam o que comer para ele. No fim acaba se aliando aos Changeman após ser abandonado.

Dados curiosos:
-Changeman foi a primeira série Super Sentai a ter um bicho que aumentava os monstros derrotados.
-O ator que fazia o Change Griffon hoje é programador de jogos.
-Sim o dublador do Change Griffon era o mesmo do Jaspion, o que significa que ele é o Takeshi, do Shoptime.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Chapter 903 - Revised - Absolute Sandman Volume 3


Terminei de ler Absolute Sandman volume 3. Certamente até agora contém alguns dos arcos mais instigantes especialmente por serem histórias que contam o passado de Morpheus (Sandman) e também sobre sua relação com seus irmãos. Neste volume, Sandman e sua irmã Delírio tentam a qualquer custo encontrar seu irmão desaparecido, Destruição e ao longo da busca, vários fragmentos da história são revelados.
A arte como sempre é variada e no estilo Vertigo, aonde o artístico supera a exatidão.
Talvez este volume não empolgue tanto pelo fato de percebermos que Gaiman parte para o fim da história. Não só pelo fato de estarmos no volume 3 (de um total de 4), mas principalmente pelo volume de emoções que ele passa nas histórias pessoais do Sandman.
O meu destaque vai para a quantidade generosa de extras, que vão desde a dezenas de ilustrações, até uma pequena história com a personagem Desejo, e fotos de alguns items curiosos, como bibliocantos temáticos e estátuas de porcelana do Sandman em várias formas.
Além disso tudo, temos o roteiro detalhado com os rascunhos de Gaiman para a história de Sandman #50, Ramadan.

Nota: 8,5

domingo, 20 de julho de 2008

Chapter 297 - Why so serious?

Se você for no cinema esperando um bom filme de heróis, fique longe de The Dark Knight. Este é um filme sobre a humanidade e podridão dos tempos modernos.
O filme começa como um soco no estômago e vai assim até o fim. Nenhuma cena é gratuita, todas elas existem por alguma razão. Todos os atores estão competentes mesmo quando pouco aparecem.
Heath Ledger realmente fez o papel de sua vida com o Coringa, mas acho exagerado que ele deva ganhar um Oscar, embora não possa dizer até agora se neste ano tenha existido uma atuação melhor.
Christian Bale segue competente no papel de Bruce Wayne, embora ele muitas vezes pareça até um coadjuvante.
No lugar da fraca Katie Holmes, Maggie Gyllenhaal interpreta Rachel Dawnes, promotora de Gothan City.
Aaron Eckhart é quem realmente brilha no filme com o papel de Harvey Dent, promotor, namorado de Rachel e mais tarde o homem que seria conhecido como Duas Caras.
Gary Oldman, Michael Caine e Morgan Freeman seguem competentes em seus respectivos papeis, Jim Gordon, Alfred e Lucius Fox.
Christopher Nolan destrói como diretor, mostrando como é possível fazer um filme profundo usando heróis e vilões como protagonistas. No fim o que se vê é que os heróis e suas fantasias são um pequeno detalhe perto das pessoas que compõem o cenário do filme.
Muitos críticos disseram que The Dark Knight faria pelos filmes de quadrinhos o que o Watchmen fez pelos quadrinhos e concordo em parte. No fim, ambas as obras falam sobre temas muito parecidos, a sociedade moderna (Watchmen lidava com a guerra fria e a possibilidade de um holocausto nuclear enquanto Dark Knight fala da criminalidade e principalmente da corrupção) e como elas seriam influenciadas por personagens que desiquilibrariam a ordem natural das coisas.
Certamente o Coringa em muitas horas lembra o Comediante (especialmente no que diz respeito à visão do mundo e das pessoas), e no fim ambas as obras recorrem ao sacrifício de muitos como a única saída para a redenção de todos.



Nota: 10

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Chapter 296,5 - Bad and Good News

Hoje eu tive duas surpresas cinematográficas. Uma relativamente agradável e outra meio bizonha.
Descobri que soltaram o primeiro trailer de Watchmen. Cofesso que estava com muito medo de que o filme ficasse uma bosta, mas o trailer mostrou que existe esperança.

O trailer pode ser visto nesse link:
http://www.apple.com/trailers/wb/watchmen/

A surpresa ruim ficou por conta de Spirit que sai no fim do ano. O trailer mostra que Frank Miller definitivamente está ficando senil. Tem horas que o filme parece uma grande merda colorida. Spirit deveria ter um clima NOIR e não um ar escalafobético.

O trailer pode ser visto aqui:
http://www.interney.net/blogs/melhoresdomundo/2008/07/17/trailer_do_spirit/#more21767

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Chapter 904 - Sanctuary

Mais um mangá de Yakuza. Sanctuary conta a história de dois amigos de infância que possuem um passado misterioso. Ambos tem metas ambiciosas em suas carreiras e eles prometem que juntos cumprirão a promessa de criar o que chamam de Santuário. Chiaki Assami decide seguir carreira política enquanto Akira Hôjo decide virar um Yakuza.
O mais interessante deste mangá é o retrato da política japonesa, com uma forte crítica à estagnação de pólos políticos dominados por dirigentes idosos e regras que priviliegiam o tempo do político em detrimento à habilidade ou ao carisma, muitas vezes fazendo a nossa política parecer fichinha.
As cenas de Yakuza são também interessantes e razoávelmente realistas, sem nenhuma luta absurda no estilo Crying Freeman. Assim como Chiaki tem como objetivo mudar a política, Akira tenta mudar a mentalidade da Yakuza, usando estratagemas e o carisma ao invés de pura força bruta.
A história tem um passo dinâmico e com muitas reviravoltas, fazendo de cada volume uma pequena trama que leva ao volume seguinte.
Os desenhos são do competente Rioychi Ikegami, de Crying Freeman. Neste título o traço mostra uma evolução, com uso mais intenso de retículas, tornando o desenho mais rico em texturas. O roteiro é de Sho Fumimura.
Este título está sendo publicado pela Conrad, que sofrívelmente distribuiu até o volume 6. A história vai até o volume 12.

Nota: 8,0


quinta-feira, 26 de junho de 2008

Chapter 903 - Absolute Sandman Volume 3

Acabou de chegar aqui em casa Absolute Sandman 3. Tenho diversão pra umas duas semanas. =)

terça-feira, 24 de junho de 2008

Chapter 703 - Children of Húrin

Me lembro que quando esse livro foi lançado eu achava pouco provável que eu comprasse. Mas outro dia vi na Saraiva por um preço baratinho e acabei levando. Children of Húrin é mais um daqueles livros que o filho do Tolkien editou que sempre me fazem pensar se isso é uma idéia boa ou ruim, afinal, se o próprio autor não lançou, será que era porque nem ele achava o material bom o suficiente?
Desconsiderando estes fatores, a minha opinião após ler o livro é de que a história é boa mas não chega a ser algo comparável a títulos anteriores de Tolkien. Senhor dos Anéis, Hobbit e as outras coletâneas como Silmarillion e Contos Inacabados são muito mais longos e certamente são muito mais épicos. O ponto a favor de Children of Húrin é que certamente é a obra mais "intimista" do autor. Tolkien sempre falou que as histórias da Terra-Média eram sobre a morte inevitável, uma influência direta do seu tempo de serviço na Primeira Guerra Mundial. E em Children of Húrin o que não falta é morte e desgraça, tornando-se o título mais "doom" do autor.
A história começa narrando a vida de Húrin, um nobre senhor humano na Terra-Média que luta lado a lado com elfos combatendo o senhor das trevas, Morgoth. Após uma grande batalha aonde o exército dos humanos e elfos é massacrado, Húrin é levado até Morgoth. Húrin desafia o senhor das trevas que lança uma maldição sobre seus filhos, os condenando à desgraça. Como pena, Húrin iria viver acorrentado vendo o sofrimento de seus filhos. Seus filhos Túrin e Nienor acabam se separando ao longo dos anos e sofrem a estigma da maldição.
O interessante sobre Túrin, é que segundo Tolkien, este seria o seu maior herói e certamente alguns feitos dele nos mostram isso, mas o livro não consegue nos passar essa impressão., pelo menos não imediatamente. A vida de Túrin é cheia de desgraças que se confundem com a maldição e a própria arrogância e ódio que ele sente e no tudo o que resta é uma história extremamente trágica (embora bela em muitos momentos) e repleta de erros e arrependimentos. Somente no fim da história podemos ver como Túrin é capaz de se redimir de seus erros e finalmente acabar com o seu sofrimento.
Embora o livro seja novo a história não é completamente inédita, pois uma versão mais compacta é contada em Silmarillion. Esta versão contém mais diálogos e a história é um pouco mais detalhada, mas as páginas fluem com rapidez, e para os leitores mais ávidos a leitura durará um dia ou dois.
O minha opinião final é que é um livro bom, não essencial, mas que representa a obra mais adulta de Tolkien, sem qualquer tipo de alívio cômico ou esperança para as personagens, sem exceção.

Nota: 8,0

Melhor momento: A morte, pelas mãos de Túrin, de Glaurung, o pai dos dragões.

Tolkien também regras.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Chapter 678 - Pegasus Ryuseiken!!!

Antes que vocês pensem que isso é um post sobre desenhos, é na verdade sobre música. Faz um bom tempo eu baixei 1 GB de música no e-mule, só com a trilha sonora do desenho. Além do apelo nostálgico, devo dizer que a trilha tem seus méritos.
A quantidade de faixas é assustadora e para um fã do desenho é engraçado escutar a primeira vez cada uma e lembrar dos momentos em que elas eram executadas no desenho. Uma das partes mais divertidas são as músicas de ponte (bridge). Às vezes elas possuem menos de 10 segundos, mas é possível reconhecer o trecho como sendo quase um ícone do desenho.
Mas o melhor mesmo são as dezenas de faixas que no desenho são secundárias mas conseguem passar emoções com muita exatidão. Algumas delas poderiam ser usadas em séries e jogos hoje sem parecerem datadas ou bregas (embora algumas sejam lamentáveis).
A maior parte da música é feita em sintetizadores, mas a qualidade dos samples é considerável e em alguns trechos até os metais (tropetes, trompas, trombones) parecem verdadeiros. As linhas de baixo são ricas e algumas músicas até tem uma guitarra meio X-Japan
Eu poderia tentar explicar tudo sobre a trilha, mas prefiro colocar um pedaço do desenho para que vocês possam testemunhar:




quarta-feira, 18 de junho de 2008

Chapter - Backup

Sim caros, estive ausente. Meu computador foi pro saco e demorei um pouco a montar outro.
Só pra não dizer que este post é completamente inútil, recomendo o download do Firefox 3.0. Tem um botão no lado direito do site.

sábado, 31 de maio de 2008

Chapter 702 - Children of Dune


Terceiro livro da série de Duna, Children of Dune é sem dúvida o que mais se aproxima do primeiro livro. No primeiro livro é contada a história de Paul Atreides, um jovem que através de intenso treinamento e um exílio no planeta deserto de Arrakis se torna o messias Muad'dib. No segundo livro, é mostrado como Paul vive seus dias como messias e imperador do universo. No fim, o peso de se tomar as decisões como uma espécie de Deus faz com que ele abandone o trono e se jogue ao deserto sem fim de Duna.
No terceiro livro, seus dois filhos, com apenas nove anos, são alvo de uma intensa conspiração pelo domínio do universo. O que a maioria das pessoas não entende é que como filhos do Messias, eles possuem um grau de conhecimento quase infinito. Leto, e Ghanima juntos trilham um caminho cheio de planos dentro de planos aonde até as últimas páginas não se sabe realmente quem está enganando quem.
O ponto alto deste livro é que certamente ele é mais parecido com o primeiro. Leto passa por provações similares ou mais duras que seu pai sofreu, e a transformação mental e física que ele sofre também reflete as escolhas que seu pai fez ao se tornar Muad'dib e Imperador. Herbert neste livro debate mais uma vez sobre as sociedades, religião e a dependência da humanidade em recursos escassos, uma clara metáfora do Mélange e da água como o petróleo na nossa humanidade.
Outro aspecto assustador no livro é o caráter de Leto, com uma personalidade que leva tudo até às últimas conseqüencias, aonde os fins justificam os meios. "Eu fiz o que o meu pai teve medo de fazer. Eu trilharei o caminho dourado."

Nota: 9

Melhor momento: Leto discutindo com sua avó, Jessica Atreides, dá um esculacho homérico mesmo tendo apenas nove anos.


domingo, 25 de maio de 2008

Chapter 296 - Pirates of the Dark Cookie

Pirates of Dark Water, foi um desenho produzido pela Hanna Barbera entre 92 e 93. No Brasil só chegou lá pelos idos de 96. O desenho se destacava pela criatividade e pela tentativa de se criar uma história contínua. Como quase tudo que presta na TV americana, teve pouca audiência e acabou sem um fim.
A história se passava no mundo fictício de Mer, numa espécie de mundo fantasioso no estilo capa e espada com elementos de magia. O mundo era infestado de piratas e por uma praga, as águas sombrias, uma entidade que habitava os mares e sugava tudo que era tocado. O personagem principal era Ren, príncipe de um reino destruído, que deveria coletar 13 tesouros mágicos que juntos iriam destruir as águas sombrias. Ele contava com a ajuda de Ioz, um pirata típico, Tula, uma espécie de druida que controlava as forças da natureza e Niddler um macaco voador.
O vilão era Bloth, um pirata gordão e mau que nem um pica-pau, e que tinha um navio feito de um esqueleto gigante de Leviatã. Bloth odiava o pai de Ren e também estava a procura dos tesouros para obter o controle das águas sombrias.
O desenho era especial por ter uma criatividade elevada se comparado com a maioria dos desenhos americanos dos anos 90. Várias criaturas e pessoas era elaboradas e os roteiristas tentavam dar um clima Tolkeniano, criando referências históricas e geográficas. Infelizmente o desenho não sobreviveu, principalmente pela animação ser trabalhosa o que aumentou os custos de produção. Isso aliado a uma audiência mediana deixaram a história do desenho pela metade (somente 8 dos tesouros eram encontrados).
Alguns elementos claramente eram referências a filmes como Guerra nas Estrelas. Na figura acima vemos Bloth arremessando Ren ao Constrictus, uma criatura que abitava o casco do Maelstrom (navio de Bloth), que claramente é uma referência ao Sarlacc de O Retorno de Jedi.
Hoje em dia, Pirates é considerado quase um cult entre os amantes de desenhos animados, justamente por ser uma tentativa de se criar uma história épica e com um mundo autêntico, numa época aonde as animações americanas estavam sendo claramente surradas pelo início da invasão japonesa nos canais americanos.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Chapter 603 - Cookie Trigger


Chrono Trigger, um RPG para SuperNES, até hoje considerado por muitos o melhor jogo já feito do gênero. Não tem vez para os Final Fucking Fantasy da vida, Chrono Trigger supera a maioria dos RPGs em todos os quesitos.
A história é completamente sem pé nem cabeça, mas ao longo do jogo forma um argumento forte.
Chrono é um garoto espadachim que vive numa vila comum, num mundo fictício, com alguns elementos medievais/vitorianos/modernos. A história começa quando começa a feira do Milênio, um evento para comemorativo do reino. Chrono vai à feira e conhece uma garota chamada Marle. Juntos eles visitam uma das atrações principais, uma máquina de teletransporte inventada pela amiga nerd do Chrono, Lucca. A máquina funciona quando Chrono usa, mas quando Marle tenta usar, ela simplesmente disaparece. Restando somente um colar com um pingente misterioso que a menina usava. Chrono por pura falta do que fazer (e também porque não ia ter história) entra na máquina novamente com o pingente e vai atrás de Marle.
Toda a história gira em torno de viagens temporais e os efeitos gerados pela manipulação de eventos nas diversas linhas de tempo. Viajando por várias eras, Chrono e seus amigos vão descobrindo outras pessoas de diversas eras e todos se vêem ligados por eventos em volta de um mesmo ser, Lavos (o nome é meio idiota mesmo), um enorme bicho bizarro que parece um ouriço gigante do espaço que possui energia ilimitada e aos poucos devora o mundo. Não precisa de muito esforço para ver que Chrono e seus coleguinhas vão tentar baixar a porrada no ouriço gigante espacial.
A história é bizarra, o argumento até agora não parece nem um pouco bom, então como este jogo é essa maravilha toda???
Bem, superficialmente a história beira o ridículo. Mas quando desenvolvida, vemos que existe um mérito, especialmente pelo aprofundamento que existe em cada personagem. Todos eles acabam revelando seu passado, seus arrependimentos e o porque de estarem envolvidos com Lavos (sim, o ouriço gigante espacial). Os eventos que acontecem ao longo do jogo mostram o caráter de cada personagem diante de eventos como a visão do apocalipse , a morte de um amigo e a busca para trazê-lo de volta da morte. Os diálogos são todos muito bem escritos e acompanhados e músicas igualmente fortes e emotivas. A música é simplesmente a mais rica e mais emotiva que eu já vi em um jogo. Na minha opinião é reponsável por 70% do carisma do jogo. Há músicas que passam melancolia extrema, heroísmo, desespero e todo o tipo de emoção que um pequeno épico possa merecer.
Os gráficos são os melhores da era dos 16 bits, talvez só sendo superado por Secret of Mana 2 que foi feito alguns anos depois.
Chrono Trigger gerou uma seqüencia para o PSX, chamado Chrono Cross, mas não tinha quase nenhum personagem no primeiro, a história era mais fraca, e talvez somente a música fosse do mesmo nível de seu predecessor.

Segue um vídeo que mostra o quão bem feitas eram as músicas de Chono Trigger:


quinta-feira, 22 de maio de 2008

Chapter 677 - Ending Credits



Musica curta e simples, mas uma das minhas favoritas. O título realmente, tem tudo a ver com música.
Estou treinando para tirar no baixo. Quando conseguir algo satisfatório eu posto um som gravado.

domingo, 18 de maio de 2008

Intermission

Eu tenho feito resenhas de outros filmes, mas pelo teor extremamente nerd/insólito/idiota estou postando no meu outro blog, o Ornitorrinco Mariachi (nome igualmente idiota).
O link está aí do lado.

sábado, 17 de maio de 2008

Chapter 295 - Ten Items or Less


Filme despretencioso e sem compromisso. A premissa do filme é que Morgan Freeman, interpreta ele mesmo. Ele acaba parando em uma vizinhança pobre de Los Angeles sem nenhum tostão no bolso e somente cartões de crédito. Ele não tem celular e esqueceu o próprio número de casa pois havia mudado recentemente. Ao entrar num mercado do bairro acaba conhecendo Scarlet (Paz Vega), a caixa do mercado responsável pela fila de até 10 volumes. Scarlet reconhece o ator de cinema e acaba tentando ajudá-lo pois teme que aconteça algo com ele em um bairro pobre e violento. Como em todos os filmes desse tipo um acaba ajudando o outro e acabam se tornando amigos mesmo que apenas pelas poucas horas que irão passar juntos.
Embora o filme sofra deste pequeno clichê, a maneira como ele é desenvolvido não é típica o que torna o filme divertido. O filme mostra como um ator rico se surpreende com coisas simples do dia a dia das pessoas, como violência, pobreza, e até com o fato das pessoas viverem normalmente com coisas simples e baratas. Ao mesmo tempo Scarlet acaba contando com a ajuda de Freeman para encontrar confiança e tentar melhorar um pouco a sua vida.
O filme tem um estilo muito independente e em alguns momentos chega ser monótono mas consegue ter algumas sacadas muito interessantes. A todo o momento Freeman é reconhecido como o ator que fez "aquele filme com a Ashley Judd", e sempre que o ator encontra uma fita de vídeo daquele filme, ele tenta tirar o preço (sempre muito barato) ou escondê-la. O tempo inteiro Freeman fica observando as pessoas e imitando seus trejeitos como se estivesse em um exercício constante de atuação o que rende algums momentos bem inusitados.

Nota: 8


Melhor momento: quando Freeman e Scarlet entram numa loja Target para fazer compras.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Apêndice A - Piadinha

Qual a semelhança entre o Ronaldo e o Flamengo?





OS DOIS SÃO BI E TOMARAM DE 3!!!!!!!!!!!!

Capítulo Chororô



Foi difícil resistir.


Eu achava que era impossível alguém superar o Riverplate x Botafogo mas eu agradeço ao Flamengo por superar o meu time no quesito "Derrota Mais Vergonhosa Internacional". Eu nem preciso ficar de zoação. É só procurar no google e no YouTube.







A torcida do Botafogo já sabia o que era óbvio. O Souza é um merda.


Isso é para os torcedores vagabundos de qualquer time aprenderem que:

- O teu time do coração não paga tuas contas nem teu salário (exceto os dirigentes ladrões e os "torcedores profissionais").
- O jogador que é teu ídolo ganha muito mais do que você para fazer algo que você faz de graça e de vez em quando até paga.
- Pra você ir no estádio você é sujeito a todo o tipo de sacrifício e humilhação. O dirigente do teu time devia te agradecer e te tratar bem.
-Você não precisa do teu time pra viver. O teu time precisa de você.

ABAIXO AO PÃO E CIRCO DO FUTEBOL BRASILEIRO.
ENQUANTO OS POLÍTICOS NOS ROUBAM O POVO SE OCUPA COM CARNAVAL E COPA DO MUNDO.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Chapter 7 - Cookie Mood

Fiz o teste de personalidade indicado no blog da minha namorada. Descobri que sou um "craftsman", ou seja, um artesão. Tem um banner na lateral com uma explicação. Vou copiar uma descrição do site:


"ISTPs have an adventuresome spirit. They are attracted to motorcycles, airplanes, sky diving, surfing, etc. They thrive on action, and are usually fearless. ISTPs are fiercely independent, needing to have the space to make their own decisions about their next step. They do not believe in or follow rules and regulations, as this would prohibit their ability to 'do their own thing'."

Não concordei muito com essa parada. Até acho maneiro motos e aviões... mas não com eu pilotando ou saltano deles. Idependente?... Acho que só concordo um pouco com a parte de não seguir regras. Especialmente as estúpidas.


"At work, ISTPs contribute their realistic and logical way of meeting situational requirements. They can see the easiest and most expedient route to completing a task, and they do not waste their effort on unnecessary things. They often act as trouble shooters, rising to meet the needs of the occasion. Since many ISTPs have a natural bent in technical areas, they may often function as 'walking encyclopedias' of technical information. "

Enciclopédia ambulante? Só se for de besteira. De resto eu concordo.

O melhor é a lista de pessoas famosas que tem a sua personalidade:

  • Bruce Lee
  • Charles Bronson
  • Clint Eastwood
  • James Dean
E até personagens fictícios:
  • Boba Fett
  • Han Solo
Tou emocionado, tenho a mesma personalidade do BOBA FETT e do HAN SOLO.

domingo, 4 de maio de 2008

Capítulo Carioca 2008 - Epílogo

Ano que vem tem outro campeonato.

sábado, 3 de maio de 2008

Chapter 82 - Nobody cares for a dead man's work

Já fazia um mês que eu estava trabalhando na empresa. Eu ainda morava no quarto emprestado do apartamento Sigmund e a nossa diversão diária era encher a cara no bar. A gente nunca realmente ficava muito bêbado (acredite, quando se morre a tolerância ao álcool fica bem maior) mas o suficiente para demorar a achar a sua própria casa.
Foi uma boa época para mim, eu tinha alguém que me guiasse naquela cidade louca e estranhamente pacífica e a rotinha fazia bem para mim. O meu trabalho consisitia em ficar arrumando umas planilhas horríveis e que a cada dois dias mudavam de formato. Eu já havia avisado a Sol sobre as planilhas mas ela não me deu muita atenção. Eu devia estar fazendo entrevistas com novos candidatos mas alguma coisa emperrou o processo seletivo. Na verdade a empresa toda estava mergulhando numa latrina caótica de burocracia interminável e os diretores achavam que se podia combater burocracia com mais burocracia. Eu nem tentava mais entender eu só seguia o que me falavam.
Conversando sobre isso com o pessoal da sala eu vi que todos eles estavam na mesma situação fazia três meses.
-Então nesses três meses vocês estão só arrumando planilhas?
A reposta foi uníssona: Sim.
Eu pedi que me passassem todas as planilhas. Após duas horas eu consegui juntar todas elas numa só, separei em abas, escrevi umas três macros, colori vários campos (chefes adoram planilhas coloridas) e chamei o pessoal pra dar uma olhada.
Eu não sei o que eu fiz mas todos eles ficaram meio assustados. Eu acho que nem foi pelo fato de eu saber manipular planilhas, mas foi mais pelo fato de eu ter feito sem pedirem. Depois disso enviei a planilha para Sol com umas instruções. Tudo parecia bem até que no fim do dia ela me pediu para ir na sala dela.
-Alexis, querido eu queria falar com você sobre essa planilha que você fez.
-Sim, o que foi?
-Eu enviei isso pra diretoria e todos concordaram que a empresa inteira está se afogando em burocracia então sua planilha vai ser usada como base para um sistema da corporação. Eu já estava tentando implantar a idéia desde que informatizamos a empresa, mas só agora o pessoal lá de cima aceitou.
-Então isso quer dizer que...?
-Você vai liderar a iniciativa da criação e implantaçao desse sistema.
-Olha Sol, eu não sou analista de sistemas.
-Alima entrou alguns meses antes de você. Ela é analista de sistemas. Astrid vinha estudando isso faz 4 anos por conta própria e fora da empresa. Você já tem duas analistas. Vocês tem duas semanas para apresentar um planejamento.
Eu tentei argumentar, mas estava decidido. Eu estava é ferrado. Ao sair da sala contei as novidades. Alima e Astrid pareciam animadas. Sigmund estava com um sorriso maroto e na testa dele estava escrito que eu estava ferrado. As outras meninas ficaram indiferentes.
O espediente acabou e como fazíamos todos os dias, eu e Sigmund fomos para o bar.
-Pode falar, você acha que eu estou ferrado né?
-Alexis, meu garoto juvenil, você está é fodido. Não é pelo trabalho, mas é por causa das suas coleguinhas.
-O que tem elas duas?
-Elas não se batem de jeito nenhum, quase caíram na porrada, de puxar cabelo e arranhar. Muita mulher junto não dá certo cara.
-Que beleza...
-E pra piorar, eu não sei se você notou mas a Úrsula ficou meio puta da vida.
-Ela deve tar chateada porque eu tou na frente de algo.
-É mais ou menos isso... sempre puxou o saco da Sol e de todo os chefes... tava funcionando até agora.
-Tá Sigmund, me ajuda. O que eu preciso saber das duas para eu não morrer nessa brincadeira?
-A Alima é uma menina legal, mas ela leva as coisas pro pessoal. Toma cuidado quando você avaliar algo dela, tem que deixar claro que é profissional.
-E a Astrid?
-Cara, ela quer mandar na porra toda. Quase sempre fazendo do jeito dela que é quase sempre do jeito errado. Mas quando ela faz do jeito certo pode confiar. De qualquer maneira você vai precisar de sorte. Muita sorte...
-Eu só quero sair inteiro dessa coisa toda.
Nos trinta minutos seguintes Sigmund ficou me sacanaeando e reclamando do trabalho. Eu continuei a virar minhas cervejas e fomos capotar como sempre fazíamos. No dia seguinte eu teria que começar o planejamento dessa coisa toda.
Eu nem sabia como começar.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Chapter 676 - Watershed


Mais um CD do Opeth. Devidamente vazado antes do lançamento, já escutei e tenho a minha opinião formada. Devo dizer que este álbum foi em parte decepcionante. Sete faixas das quais somente 3 me agradaram e somente 1 realmente me impressionou.
O CD começa com uma faixa introdutória de 3 minutos ("Coil"), com um violãozinho e até um vocal feminino, nada que impressione. Na verdade nem deveria ser contada como uma faixa.
Depois vem "Heir Apparent", que já havia vazado uma versão ao vivo e definitivamente é a melhor faixa do CD. Tudo o que você pode esperar do Opeth está lá e na melhor qualidade possível. Daí pra frente o treco engrossa.
A faixa "The Lotus Eater" começa bem, com uns sons bem loucos e psicodélicos, mas no fim rola uma tentativa de groove funk/soul anos 60/70 que cagou a música toda.
Depois vem "Burden". Eu estou me perguntando porque esta música foi feita até agora. O Deep Purple deve ter feito umas 5 iguais e o Rainbow mais umas 4. O primeiro verso é cantado de um jeito que me faz lembrar música de caminhoneiro. Não rola, essa música não dá pra engolir. E pra piorar no fim tem um aborto da natureza que consiste em um monte de notas DESAFINADAS. Eu tou sem entender essa porra até agora. Tipo, foi de propósito??!?!?!
Em quinto vem "Porcelain Heart" que é uma música legal mas não chega a ser um primor.
"Hessian Peel" demora a engrenar mas da metade pra frente é muito maneira.
A última faixa, "Hex Omega" começa promissora, mas nunca engrena.

A minha opinião sobre este álbum é que o eles queriam fazer muita coisa nova e no final o álbum não consegue saber o que é. Não é Death Metal, não é progressivo, certamente não é soul/funk e até tenta ser Deep Purple, mas não consegue.
Watershed é o primeiro álbum depois de algumas mudanças drásticas na banda. É o primeiro CD que o novo baterista e o tecladista participam da composição e também há um novo guitarrista. Creio que a maior perda foi a do baterista antigo. Martin Axenrot é bom, bate com firmeza e certamente dá um tom Death Metal, mas não é tão criativo quanto Martin Lopez.
O teclado de Per Wiberg realmente tem uns lances muito legais, mas a passagem bizonha em "The Lotus Eater" me faz pensar que ele fuma erva demais.
O novo guitarrista faz uns solos irados e parece ter contribuido bem ( o solo em "Heir Apparent" é foda!!!).
Uma coisa que me chamou a atenção foram os vocais limpos de Mikael Akerfeldt. Ele precisa revisar o que ele pode ou não pode fazer. A voz limpa dele funciona muito bem quando ele quer passar melancolia ou desespero, mas em "Burden" fica meio ridículo. É o que eu disse, o primeiro verso ficou parecendo música de caminhoneiro ou Roberto Carlos.
Para a meia dúzia de fãs, fiquem calmos, a banda não está ficando comercial. Quase todas as faixas possuem de 7 a 8 minutos e os vocais guturais ainda estão lá.
Eu acho que isso faz parte da evolução natural da banda aonde eles querem chegar mais perto do som que os influenciaram e certamente isso traz mudanças bem vindas ou não. Você pode não gostar do som, mas não se pode negar que eles tentaram mudar e experimentar bastante. O que eu acho é que eles se distanciaram do lugar comum deles de uma maneira excessiva. Também não se pode ignorar a mudança de membros da banda que sempre influencia no resultado final.

Nota: 6,0