segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Chapter 15 - Magic: The Gathering

Jogo inventado em 1993 por um caboclo chamado Richard Garfield. O jogo consiste de várias cartas, divididas em 5 cores, Branco, Azul, Preto, Vermelho e Verde. Além destas cores existem os Artefatos (como a Black Lotus no fim do texto) e as Lands (Terrenos). O jogo tem uma mecânica relativamente complexa, muitos passos, regiões da mesa (como o Cemitério), horas em que certas cartas podem ou não ser jogadas fora outras palhaçadas.
Os símbolos engraçados que aparecem nos cantos superiores das cartas mostram o custo delas serem lançadas no jogo. Este custo é pago com as famosas "manas", que em literatura de fantasia nada mais é do que energia mágica. Tipicamente a mana vem de terrenos, mas através de algumas cartas ela pode ser conseguida de outras maneiras.
Magic ao longo de tempo foi se modernizando e virou uma espécie de quase esporte. Existem torneios e campeonatos mundiais. Existe um órgão para controlar os duelistas ( A DCI ) e é ela que organiza os campeonatos. Existe até uma lista de cartas proibidas e restritas para evitar apelações supremas.
O jogo existe até hoje, mas posso dizer que mudou MUITO. A aparência das cartas já não é a mesma, o estilo de jogo já não é o mesmo e a molecada que joga definitivamente não é a mesma.
Na minha época as partidas demoravam de 10 a 15 minutos. Hoje em dia se demorar 6 ou 7 é muito. Os baralhos possuiam estratégias e hoje em dia tudo se trata de combinações mirabolantes que terminam a partida de maneira súbita.
Eu nunca fui um jogador excepcional, nem hardcore. Mas para mim definitivamente a única coisa que restou do Magic são as ilustrações, e ultimamente nem isso tem prestado. O Magic optou por se tornar um jogo quase profissional. Se você não gasta rios de dinheiro você fica pra trás. As premiações dos campenatos no fim só servem para você comprar mais Magic e deixar a Wizards of The Coast (empresa que lança as coleções do Magic) mais rica. A cada 3 meses eles lançam coleções novas com zilhões de cartas com regras e habilidades novas e que impossibilita qualquer pessoa normal de seguir com o jogo.
A profissionalização do Magic de certa forma era o único caminho para ele prosseguir, mas foi o que prostituiu o jogo. Tem lojas que vendem as cartas separadas a preços absurdos, tirando todo o fator de sorte e troca que o jogo deveria ter (afinal, é um Trading Card Game não é?). Hoje em dia não tem muito espaço pro jogador casual, só pros viciados.

Vamos falar um pouco das cores e de algumas cartas.

A cor branca evoca a mana de planícies. O Branco é relacionado com tudo tem a ver com proteção, paz e o divino. Embora esta cor pareça meio bobinha, ela possui algumas das mágicas mais destruidoras como o Armagedom e a Cólera de Deus. Certamente a minha carta favorita de Magic é a Serra Angel, umas das melhores criaturas brancas do jogo.

Serra Angel, quebra geral.

O Azul tira sua mana das ilhas. O Azul é manipulador e suas mágicas tiram extremo proveito da mecânica do jogo, impedindo o outro jogador de executar ações ou interferindo no ciclo do jogo. Certamente Force of Will é uma das cartas mais famosas do Azul e hoje uma das cartas mais valorizadas de todas as coleções.


Force of Will, carta chata pra cacete.

O preto é relacionado com a morte e o sofrimento. Suas cartas geralmente tem desenhos grotescos e suas mágicas envolvem muito o cemitério do jogo e o descarte de cartas. Uma cor extremamente poderosa, pois muitas vezes pune o próprio usuário afim de chegar na vitória. Juzam Djinn é um clássico, mas certamente a carta preta que mais tocou o terror nos campeonatos foi a Necropotência. O preto evoca sua mana dos pântanos.


Juzam Djinn, fez a felicidade de muitos jogadores.

O Vermelho é a cor de destruição. O negócio é enfiar a porrada e rápido, antes que possam revidar. Muitas magias de dano direto, criaturas explosivas e rápidas. Uma das minha cores favoritas, pois é bem honesta. Ela tá ali pra enfiar a porrada. Dentre as vermelhas mais famosas estão o Shivan Dragon e a Balduvian Horde, mas escolhi a Incinerate por ser uma carta comum e muito eficiente. A mana vermelha vem das montanhas.

Incinerate, baratinha e boa.

O Verde é a cor da natureza e evoca rapidez e mana em grande quantidade. Muitas criaturas têm como habilidade a criação de mana acelerando a velocidade do jogo. É a cor que eu mais gosto mas reconheço que seja uma das mais fracas na maioria das coleções. Figurinhas carimbadas eram a Sálix do Outono, Force of Nature, Ernham Djinn. Escolhi a Regrowth por ser meio lendária no jogo. O mana verde vem das florestas.


Regrowth, muito valorizada no passado.

Os Terrenos possuem um papel fundamental no jogo. Os cinco terrenos básicos são a base de qualquer baralho, mas muitos terrenos não básicos são populares. Os terrenos de Urza eram figuras fáceis nos baralhos de veteranos. Outros terrenos que fornecem mais de um tipo de mana são extremamente valorizados.
Torre de Urza, combinada com outros terrenos de Urza gerava uma grande quantidade de mana.

Artefatos são outro tipo de carta, que como o nome já explica são em geral objetos que te trazem alguma vantagem. Sempre gostei de artefatos pelo fato de maioria das boas ilustrações serem deste tipo de carta. Os artefatos era úteis também pois muitas vezes cartas tinham proteção contra deteminadas cores e os artefatos acabavam funcionando como uma cor neutra. Muitos artefatos são famosos, mas a Black Lotus é definitivamente a carta mais famosa de Magic, por ser a mais rara de todos os tempos.



Black Lotus, rara pra cacete.



Um aspecto de Magic que sempre gostei, era a história. As primeiras coleções de Magic descreviam o mundo de Dominaria, um mundo fantasioso com vários personagens, dentre os mais famosos os dois irmãos Ártificies, Urza e Mishra. Muitas cartas levam o nome dos dois irmãos e muitos textos de carta tem seus nomes envolvidos. Era comum em várias cartas existerem textos ilustrativos que contam a história do jogo e para mim era divertido ver relação entre as cartas. A grande maioria dos jogadores caga e anda para isso e eu acho que era o aspecto mais inteligente e inexplorado do jogo. É possível achar na Amazon vários pockets com histórias de Magic e muitos são elogiados pela boa narrativa e histórias excelentes.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Chapter 683 - Ziltoid the Omniscient



Álbum de 2007 de Devin Townsend, que ficou mais conhecido como vocalista do Steve Vai e pela banda dele, o Strapping Young Lad. Neste álbum conceito, Devin conta a história do alienígena Ziltoid, que vem até até a Terra demandando todo o café do planeta. Ao longo das músicas a história de Ziltoid é contada com o humor típico de Devin, com algumas interpretações bem engraçadas. A música é de um teor mais progressivo, mas com momentos bem pesados, baterias firmes e rápidas, toda feita eletrônicamente dando um tom mais artificial, talvez até mais adequado ao tema de ficção científica pastelão do conceito. O uso de sintetizadores e efeitos nas guitarras é bem feito, alcançando sons interessantes e que chamam a atenção. A voz de Devin como sempre é versátil e vai do agressivo até o suave, passando pelo melancólico e pelo estridente. Porém, é um álbum pouco acessível, com um som que certamente pode agradar fãs de metal, mas certamente requer mais de uma audição para que seja devidamente apreciado.

Nota: 8,0

Música Preferida: Hiperdrive

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Chapter 14 - Weapon of Mass Destruction

Eu não me responsabilizo pelo o que acontecer com a pessoa que clicar no link abaixo:

(vejam com som)


Isso derrete o cérebro!!!


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Chapter 682 - High Tunes

Depois de comprar um baixo tem que vir a guitarra. Planejava comprar uma mais tarde, mas apareceu esta belezinha aqui, uma Schecter Tempest Extreme por preço justo e que eu dificilmente eu iria achar novamente. Além da qualidade da Schecter não pude deixar de me sentir atraído pela beleza do instrumento. Esse modelo de guitarra lembra um pouco as Les Paul da Gibson, mas com algumas curvas diferentes e mais modernosas. Eu ainda tenho que estudar muito pra ver se tiro 100% do que esta guitarra realmente pode oferecer.