sexta-feira, 27 de maio de 2011

Chapter 611 - Lunar




Ficção científica de primeira qualidade com o Sam Rockwell (Homem de Ferro 2) em um quase monólogo e a participação especial de Kevin Spacey. Sam Bell (Rockwell) é um astronauta trabalhando para enviar recursos extraídos da Lua, vitais para a produção de energia limpa na Terra. O contrato de Sam está quase no fim, e após quase 3 anos de trabalho, sem qualquer contato direto com humanos e tendo como única compania o robô ajudante Gerty, começa a ficar ansioso e a ter alucinações. Sam está nervoso e tudo o que ele quer é voltar para a Terra e continuar com a sua vida normal.
O filme começa devagar, e se não fosse o interesse que tenho em filmes de ficção científica, talvez ele não sobrevivesse aos primeiros 20 minutos. Porém, de forma sutil, a história te deixa curioso e quando a trama começa a se desenvolver não é mais possível parar. A narrativa é simples, eficiente e te deixa incerto do que irá acontecer e inclusive do que já aconteceu. Sam Rockwell está perfeito como o astronauta exausto e solitário e Kevin Spacey, somente com sua voz está fantástico, emprestando uma expressividade fora do normal.
Lunar (ou Moon com no título original do Reino Unido) teve orçamento de 5 milhões de dólares, provando, como muitos outros filmes, que qualidade não tem nada a ver com dinheiro.

Nota: 10

domingo, 8 de maio de 2011

Chapter 610 - Rainbow Bridge

Acabei de ver Thor no cinema. Embora eu tenha gostado do filme, me deixou uma sensação de decepção no fim. Em muitos aspectos, as referências de HQs estão muito bem preservadas. Uniformes, personagens, e até a caracterização de Asgard como uma civilização extremamente avançada aonde a tecnologia beira a magia, uma idéia dos primórdios dos quadrinhos, estão lá.
Porém, a história é previsível demais. Diversos personagens são pouco aproveitados (imagino que o tempo seja um problema nesse caso) e no fim fica aquela sensação de "história janjão". O filme acaba e parece que nada aconteceu durante o tempo que você ficou na sala do cinema.
Apesar disso tudo, Thor tem muitos acertos. Chris Hemsworth definitivamente é Thor, Anthony Hopkins deixou o modo default de lado por algums instantes e no geral, não temos nenhuma atuação ruim. Nenhuma cena está lá de bobeira ou para encher linguiça, e apesar do roteiro ser janjão, é coerente sem forçações de barra, sem ofender a inteligência do espectador. As referências aos outros títulos da Marvel são bem legais e demonstram o esforço de coordenar as franquias para o filme dos Vingadores.

Sessão reclamações:
1- O Thor não fala de si mesmo em terceira pessoa.
2- Os asgardianos não falam na segunda pessoa.
3- EU QUERO UM FILME DO SAPO THOR!!!

Nota: 8,0