domingo, 25 de dezembro de 2011

Chapter 108 - Master


Ganhei este livro de natal. Já dobrei alguns origamis deste livro quando eu tinha a versão ilegal em PDF, mas sempre tive a vontade de obter o original. O livro é muito bem escrito, bilíngue (japonês e inglês), e a qualidade da impressão é excepcional. Nenhuma dobradura desta obra é fácil, e certamente paciência e persistência são requeridos para se chegar ao resultado final. O livro pode ser obtido nesta loja virtual francesa, http://www.origami-shop.com/ e posso dizer que eles entregam bem.
Não há muito o que ser dito sobre o autor, exceto que talvez seja o melhor artista de origami da atualidade.

Nota: 10

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Chapter 611 - Lunar




Ficção científica de primeira qualidade com o Sam Rockwell (Homem de Ferro 2) em um quase monólogo e a participação especial de Kevin Spacey. Sam Bell (Rockwell) é um astronauta trabalhando para enviar recursos extraídos da Lua, vitais para a produção de energia limpa na Terra. O contrato de Sam está quase no fim, e após quase 3 anos de trabalho, sem qualquer contato direto com humanos e tendo como única compania o robô ajudante Gerty, começa a ficar ansioso e a ter alucinações. Sam está nervoso e tudo o que ele quer é voltar para a Terra e continuar com a sua vida normal.
O filme começa devagar, e se não fosse o interesse que tenho em filmes de ficção científica, talvez ele não sobrevivesse aos primeiros 20 minutos. Porém, de forma sutil, a história te deixa curioso e quando a trama começa a se desenvolver não é mais possível parar. A narrativa é simples, eficiente e te deixa incerto do que irá acontecer e inclusive do que já aconteceu. Sam Rockwell está perfeito como o astronauta exausto e solitário e Kevin Spacey, somente com sua voz está fantástico, emprestando uma expressividade fora do normal.
Lunar (ou Moon com no título original do Reino Unido) teve orçamento de 5 milhões de dólares, provando, como muitos outros filmes, que qualidade não tem nada a ver com dinheiro.

Nota: 10

domingo, 8 de maio de 2011

Chapter 610 - Rainbow Bridge

Acabei de ver Thor no cinema. Embora eu tenha gostado do filme, me deixou uma sensação de decepção no fim. Em muitos aspectos, as referências de HQs estão muito bem preservadas. Uniformes, personagens, e até a caracterização de Asgard como uma civilização extremamente avançada aonde a tecnologia beira a magia, uma idéia dos primórdios dos quadrinhos, estão lá.
Porém, a história é previsível demais. Diversos personagens são pouco aproveitados (imagino que o tempo seja um problema nesse caso) e no fim fica aquela sensação de "história janjão". O filme acaba e parece que nada aconteceu durante o tempo que você ficou na sala do cinema.
Apesar disso tudo, Thor tem muitos acertos. Chris Hemsworth definitivamente é Thor, Anthony Hopkins deixou o modo default de lado por algums instantes e no geral, não temos nenhuma atuação ruim. Nenhuma cena está lá de bobeira ou para encher linguiça, e apesar do roteiro ser janjão, é coerente sem forçações de barra, sem ofender a inteligência do espectador. As referências aos outros títulos da Marvel são bem legais e demonstram o esforço de coordenar as franquias para o filme dos Vingadores.

Sessão reclamações:
1- O Thor não fala de si mesmo em terceira pessoa.
2- Os asgardianos não falam na segunda pessoa.
3- EU QUERO UM FILME DO SAPO THOR!!!

Nota: 8,0

sábado, 16 de abril de 2011

Chapter 909 - Planetary


Se existe algum roteirista atual que se possa comparar a Alan Moore, o que chegaria mais perto na minha opinião seria Warren Ellis. Em Planetary, Ellis exibe qualidades diferenciadas que permitem essa comparação.
A história conta a trajetória dos três membros da organização Planetary, que seriam uma espécie de "Arqueólogos Fantásticos", descobrindo fatos extraordinários e bizarros no planeta Terra, e como eles mesmos dizem "É um mundo estranho, vamos deixá-lo deste jeito". O grupo é formado por Jakita Wagner, uma mulher com habilidades físicas extraordinárias, o Baterista ("Drumer no orignal"), que possui a habilidade de manipular fluxos de informação (como em equipamentos eletrônicos) e um novo recruta, Elijah Snow, que possui a capacidade de extrair energia términa do ambiente, podendo congelar as coisas à sua volta.
Em cada história, a equipe de Planetary descobre um acontecimento bizarro, envolvendo desde monstros gigantes até fantasmas e passando por seres espaciais, porém, como muitas boas histórias, uma trama maior é construida sutilmente capítulo por capítulo. Porém o que chama mais atenção é fato de que cada história é baseada em alguma referência pop do passado, desde livros de ficção científica, fatos históricos, filmes e, logicamente, histórias em quadrinho, dando uma novo sentido à própria natureza "arqueológica" da obra.
Os desenhos são do competente John Cassaday e é possível ver a sua franca evolução durante a execução da obra. Destaque para a excelente colorista Laura Martin, em um trabalho que, pelo menos na minha opinião, muitas vezes carrega os desenhos nas costas.
Planetary no Brasil teve algumas histórias publicadas na extinta Pixel Magazine. Hoje em dia, o caminho lícito mais fácil de se ter o quadrinho em mãos é comprar na Amazon.com ou alguma outra livraria virtual de sua preferência.

Nota: 10