sexta-feira, 23 de maio de 2008

Chapter 603 - Cookie Trigger


Chrono Trigger, um RPG para SuperNES, até hoje considerado por muitos o melhor jogo já feito do gênero. Não tem vez para os Final Fucking Fantasy da vida, Chrono Trigger supera a maioria dos RPGs em todos os quesitos.
A história é completamente sem pé nem cabeça, mas ao longo do jogo forma um argumento forte.
Chrono é um garoto espadachim que vive numa vila comum, num mundo fictício, com alguns elementos medievais/vitorianos/modernos. A história começa quando começa a feira do Milênio, um evento para comemorativo do reino. Chrono vai à feira e conhece uma garota chamada Marle. Juntos eles visitam uma das atrações principais, uma máquina de teletransporte inventada pela amiga nerd do Chrono, Lucca. A máquina funciona quando Chrono usa, mas quando Marle tenta usar, ela simplesmente disaparece. Restando somente um colar com um pingente misterioso que a menina usava. Chrono por pura falta do que fazer (e também porque não ia ter história) entra na máquina novamente com o pingente e vai atrás de Marle.
Toda a história gira em torno de viagens temporais e os efeitos gerados pela manipulação de eventos nas diversas linhas de tempo. Viajando por várias eras, Chrono e seus amigos vão descobrindo outras pessoas de diversas eras e todos se vêem ligados por eventos em volta de um mesmo ser, Lavos (o nome é meio idiota mesmo), um enorme bicho bizarro que parece um ouriço gigante do espaço que possui energia ilimitada e aos poucos devora o mundo. Não precisa de muito esforço para ver que Chrono e seus coleguinhas vão tentar baixar a porrada no ouriço gigante espacial.
A história é bizarra, o argumento até agora não parece nem um pouco bom, então como este jogo é essa maravilha toda???
Bem, superficialmente a história beira o ridículo. Mas quando desenvolvida, vemos que existe um mérito, especialmente pelo aprofundamento que existe em cada personagem. Todos eles acabam revelando seu passado, seus arrependimentos e o porque de estarem envolvidos com Lavos (sim, o ouriço gigante espacial). Os eventos que acontecem ao longo do jogo mostram o caráter de cada personagem diante de eventos como a visão do apocalipse , a morte de um amigo e a busca para trazê-lo de volta da morte. Os diálogos são todos muito bem escritos e acompanhados e músicas igualmente fortes e emotivas. A música é simplesmente a mais rica e mais emotiva que eu já vi em um jogo. Na minha opinião é reponsável por 70% do carisma do jogo. Há músicas que passam melancolia extrema, heroísmo, desespero e todo o tipo de emoção que um pequeno épico possa merecer.
Os gráficos são os melhores da era dos 16 bits, talvez só sendo superado por Secret of Mana 2 que foi feito alguns anos depois.
Chrono Trigger gerou uma seqüencia para o PSX, chamado Chrono Cross, mas não tinha quase nenhum personagem no primeiro, a história era mais fraca, e talvez somente a música fosse do mesmo nível de seu predecessor.

Segue um vídeo que mostra o quão bem feitas eram as músicas de Chono Trigger:


3 comentários:

ghfdc disse...

Nesse link do vocêtubo também tocam músicas de Chrono Cross...

E Chrono Trigger é, na minha modesta e correta opinião, absolutamente foda!!!

Já contei a história / estou jogando The Legend of Zelda: a Link to the Past com minha irmã! Estou só esperando ela entender o conceito de viagens temporais para mostrar Chrono Trigger a ela!

Só não jogo com meu irmãozinho porque no momento estou doutrinando-o com relação ao Homem-Aranha (o que deu certo demais; não aguento mais ter que ficar vendo os desenhos com ele em loop infinito)...

Chrono Trigger é tão foda que até meu outro irmão, que só sabe jogar jogos de futebol no videogame, acha foda!

E eu escolhi a música do Frog para tocar quando me formei!

B. disse...

Eu não joguei muito Chrono Trigger no SNES...sei la pq.

Lila Yuki disse...

As músicas são legais.
Nunca joguei isso.