sábado, 17 de janeiro de 2009

Chapter 309 - Rurouni Kenshin

Desenho que passou no Brasil entre 1998 e 2002 e foi uma febre entre os adoradores de anime. Eu mesmo achava esse desenho muito bom mas depois cansei rapidamente pela grande quantidade de episódios e volumes do mangá.
Rurouni Kenshin conta a história de Kenshin Himura, um ex-samurai que tenta compensar seus tempos de matança trabalhando como empregado em um dojo quase falido. A história segue a fórmula batida de um cara que é muito poderoso mas que teme utilizar seu poder e machucar as pessoas. Aos poucos as pessoas vão descobrindo que ele não é só um mero empregado e desconfiam que ele seja alguém importante ou procurado e isso acaba atraindo caçadores de recompensas, criminosos e agentes do governo.
Apesar de ter uma história batida, o mangá/anime se passa no início da era Meiji e retrata alguns aspectos interessantes do período histórico, como abertura cultural para outros países, especialmente EUA e Europa, introdução maior de armas de fogo e explosivos e o banimento do uso de espadas.
Um dos problemas do anime é que ele acaba avançando muito rápido na história do mangá, e a partir de um certo ponto as histórias não são mais as originais e a qualidade cai tremendamente. O mangá também é extremamente longo e como quase todo o tipo de história que envolva artes marciais, sofre da cronica de Dragonball Z, aonde a noção de rapidez e força se perde e as lutas já não fazem mais sentido. Pra ser bem honesto não sei o que tornou Rurouni Kenshin um título tão ovacionado. Talvez fosse a carência de um título de samurais aonde os personagens fossem mais simples e não tivessem super poderes ou algo assim.
Certamente algo que ajudou a alavancar o anime foi a trilha sonora. As músicas eram acima da média considerando o estilo J-Pop e a trilha de fundo era bem feita e cativante. Algumas músicas de encerramento até hoje são lembradas como uma das melhores trilhas de animes já feitas.


2 comentários:

Ceres disse...

Hmm, faz sentido essa coisa da trilha sonora. Acho que o excesso de lingüiça atrapalha o desenvolvimento de qualquer série. Você perde o ânimo, porque é tudo muito cíclico e a história não tem o mesmo apelo.
A trilha de RK realmente tem bons títulos (até onde ouvi, porque obviamente cedo parei de ver a série).
Não consegui ver DBZ. Cavaleiros foi um parto, mas era o primeiro do gênero que veio pro Brasil. E Yuu Yuu também enchia o saco, mas o que salvava era a excelente dublagem da equipe da Áudio News!

ghfdc disse...

A história desse mangá é curtíssima, se comparada à de outros mangás...

E eu não concordo com a questão dos níveis de poder, nesse caso... O Kenshin aprende só 2 golpes novos, e mais nada (amakakeru ryu no hirameki!)...

O Aoshi passa a lutar com duas kodashis, e fica só um pouco mais forte...

O Sanosuke, sim, fica bem mais forte, aprendendo a ignorar as leis de Newton (hehehe)... Mas isso porque era fraco demais se comparado aos demais personagens... E o Yahiko também, claro...

O problema desse anime era a dublagem... Horrível! Acho que ninguém nem se deu ao trabalho de ler o que seria dito... A menos que os dubladores, tradutores e diretores de dublagem achassem que todas as cidades do Japão se chamavam Kyoto... Afinal, eles ficavam indo e vindo de Kyoto para Kyoto o tempo todo... Ridículo.